Construção: Reator de amônia chega a nova fábrica de fertilizantes em MS



O reator de amônia, que será instalado na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III) em fase de construção em, chegou na noite dessa da ultima quinta-feira à Três Lagoas. A chegada, conforme informações da assessoria da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), aconteceu pela eclusa de Porto Primaverasem a necessidade de qualquer alteração na operação – como retirada de fiação ou outros. 
A empresa informou ainda que a eclusagem dos equipamentos teve início às 19h e terminou às 22h23 da data. “Como a unidade da Petrobras UFN3 fica a jusante de Jupiá, os dois tanques do reator não passarão pela eclusa dessa usina”, destacou em nota.  Por ficar em um braço do rio Paraná, não houve a necessidade de intervenção da Polícia Rodoviária Federal, como informou a corporação.

A chegada aconteceu depois de oito dias de viagem pelo rio Paraná. No dia 14 desse mês, cerca de 120 pessoas foram mobilizadas para fazer a transposição da peça gigante pela Usina de Itaipu.

A megaoperação teve motivo. Em nota, a usina informou que o reator pesa 760 toneladas, distribuídas em 40 metros de comprimento e quase sete metros de altura. O reator chegou a Foz do Iguaçu no dia 7 desse mês, onde aguardou liberação da Marinha.

Até chegar ao município, o reator – maior das 13 grandes peças que deverão passar pelo rio para atender a unidade da Petrobras – percorreu um caminho de mais de 750 quilômetros. Ao todo, foram oito dias de viagem.

Ainda segundo informações da Hidrelétrica de Itaipu, as peças são construídas na China e no Japão e estão sendo desembarcadas, desde abril, no Porto do Rio Grande (RS), de onde partem para Mar del Plata, na Argentina, para subir o rio. O transporte foi feito por uma plataforma movida a controle remoto com cerca de 180 pneus e cuja a velocidade média é de 5 km/h.

UFN3        
Com investimentos na ordem de R$ 3,56 bilhões, a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras deve entrar em funcionamento até o final de 2014. A obra de construção passou por uma greve no mês de junho que, segundo a estatal, não interferiu no cronograma. O período em que ficou parada vem sendo recuperado com turnos extras e trabalhos nos fins de semana. Nesse momento, a obra encontra-se em fase de conclusão das bases de equipamentos e montagem de fornos, além da construção dos setores administrativos.

Quando entrar em funcionamento, a fábrica de fertilizantes irá produzir 1,2 milhão toneladas de ureia e 761 mil toneladas de amônia por ano, o que ajudará o Brasil a tornar-se menos dependente do mercado internacional no setor de fertilizantes.


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