Químicos de SP conquistam proposta


Dirigentes e lideranças sindicais do setor industrial químico de todo o estado de São Paulo, liderados pela FEQUIMFAR e Sindicatos filiados, estiveram reunidos nesta quinta-feira, dia 31 de outubro, com os representantes da bancada patronal, do grupo CEAG 10 da FIESP, para a 3ª rodada de negociação da Campanha Salarial e Social dos Trabalhadores no Setor Industrial Químico.

Na ocasião, os representantes patronais finalmente fizeram uma proposta de reajuste salarial e PLR mais condizente com a realidade econômica vivida pelos trabalhadores do setor: “Foram dias de muita luta, com a mobilização e paralisações de toda a categoria, nas mais diversas regiões do estado. Por isso, tínhamos certeza de que dessa vez, a bancada patronal iria nos entregar uma proposta econômica, que de certa forma, atendesse com mais respeito às nossas reivindicações”, explica Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR e presidente do Sindicato dos Químicos de Bauru.
“Nos próximos dias, até 11 de novembro, os Sindicatos que integram a Campanha Salarial e Social do Setor Químico irão realizar suas assembleias para avaliação e possível aprovação da proposta patronal. Posteriormente, realizaremos uma última assembleia geral, na sede da FEQUIMFAR, em São Paulo, para aprovação e assinatura da Convenção Coletiva do Setor”, afirma Jurandir Pedro de Souza, diretor financeiro da FEQUIMFAR e Presidente do Sindicato dos Químicos de Itapetininga.

“Ressaltamos a força e união de todos os Sindicatos e trabalhadores dos segmentos industriais químicos, que liderados pela FEQUIMFAR, com o apoio da CNTQ e da Força Sindical, conseguiram o melhor reajuste salarial dentre todas as categorias que realizaram campanhas salariais até agora e, mais uma vez, passando a ser referência para todo o movimento sindical”, declara Antonio Silvan Oliveira, diretor da FEQUIMFAR, presidente da CNTQ e do Sindicato dos Químicos de Guarulhos.
Destaques da Proposta Patronal
• Reajuste salarial de 7,5% (sendo 1,87% de aumento real)*
• Para os trabalhadores que recebem acima do teto (R$ 7.375,25),
haverá o acréscimo de uma parcela de R$ 553,14 (reajuste de 7,5%, sendo 1,87% de aumento real)*
• Para empresas com mais de 50 empregados:
Piso de R$ 1.159,49 (reajuste de 8%, sendo 2,35 % de aumento real)*
PLR de R$ 930,00 (reajuste de 12,1% sendo 6,23% de aumento real)*
• Para empresas com até 50 empregados
Piso de R$ 1.135,67
(reajuste de 7,5% sendo 1,87% de aumento real)*
PLR de R$ 850,00 (reajuste de 8% sendo 2,35% de aumento real)*

*O INPC/IBGE estimado é de 5,52%

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