Confiança do comércio cai pela 6ª vez seguida e renova mínima histórica

O Índice de Confiança de Comércio (Icom) recuou pela sexta vez consecutiva em outubro, perdendo 2,3% e renovando a mínima histórica.

O Icom caiu a 80,6 pontos, após marcar 82,5 pontos no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (30).
"O comércio entra no quarto trimestre do ano ainda bastante insatisfeito com os níveis de demanda e prevendo vendas fracas ao final do ano", afirmou o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo Jr., em comunicado.
O que pesou principalmente sobre o resultado foi o Índice de Expectativas (IE), com recuo de 3,7%, para 110,3 pontos, o menor valor da série histórica.
A queda do IE foi mais do que suficiente para ofuscar o avanço de 0,8% do Índice da Situação Atual (ISA), a 50,8 pontos, após duas fortes quedas consecutivas. Mesmo com o avanço, o ISA ainda se encontra no segundo menor nível nos registros da FGV.
Read More!

Governo aprova juros mais altos para consignado de aposentados

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, nesta quinta-feira (29), aumento das taxas de juros do crédito consignado (com desconto na folha de pagamento) de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informou o governo.
Linha de crédito com juros baixos atrai micro e pequenos empresários (Foto: Reprodução / TV TEM)Governo vai elevar juros para consignado
(Foto: Reprodução / TV TEM)
Para empréstimo pessoal, o percentual passa de 2,14% para 2,34% ao mês. Já para empréstimos feitos pelo cartão de crédito, a taxa sobe de 3,06% para 3,36% ao mês, acrescentou o Ministério da Previdência Social.
A mudança passa a valer somente com a publicação no Diário Oficial da União de Resolução do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que está previsto para acontecer nos próximos dias, explicou o governo.
O Conselho Nacional de Previdência Social debatia o aumento da taxa de juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas desde maio deste ano. Segundo o Ministério da Previdência, o sistema financeiro que opera o crédito consignado para aposentados e pensionistas pedia um aumento maior ainda – o que não foi aceito.
O limite do crédito consignado também foi ampliado de 30% da renda para 35%, segundo lei sancionada no dia 22 de outubro.
De acordo com o texto, esse percentual a mais, de 5%, só poderá ser usado para bancar as despesas com cartão de crédito. Ou seja, além de o trabalhador poder pedir um crédito ao banco equivalente até 30% do que ganha por mês, como antes, ele também poderá comprometer mais 5% do seu salário para pagar suas dívidas com cartão de crédito, que tem taxas de juros muito mais altas.
Uma pessoa que recebe R$ 2.000 por mês antes podia comprometer com empréstimo em folha até R$ 600 (30%). Com a nova regra, esse valor sobe para R$ 700 (35%), e desse total, R$ 100 só podem ser usados para pagar as dívidas do cartão de crédito.
Fonte: G1
Read More!

Pfizer e Allergan negociam fusão que criaria farmacêutica de US$ 300 bilhões


Pfizer e Allergan negociam fusão que criaria farmacêutica de US$ 300 bilhões

As duas empresas, em declarações separadas com texto semelhante, informaram que estão mantendo “discussões preliminares de forma amigável” sobre uma potencial fusão. As companhias afirmaram que ainda não chegaram a um acordo e observaram que não há nenhuma certeza de que um negócio será consumado.
O The Wall Street Journal havia relatado as negociações na noite de quarta-feira. Seguindo as regras da Irlanda sobre aquisições, a Allergan, com sede em Dublin, e a americana Pfizer confirmaram as conversas.
A Allergan acrescentou que permanece comprometida com a venda de sua unidade de medicamentos genéricos para a israelense Teva Pharmaceutical Industries por mais de US$ 40 bilhões.
A Allergan tinha um valor de mercado de US$ 113 bilhões após o fechamento das bolsas na quarta-feira, o que significa que um acordo para comprá-la poderia ser a maior aquisição em um ano que já caminha para se tornar o mais agitado até hoje na área de fusões e aquisições.
A cotação das ações da Allergan saltou quase 6% ontem, enquanto os papéis da Pfizer recuaram 1,92%. O valor de mercado da Pfizer até quarta-feira estava próximo de US$ 219 bilhões.
Uma aliança com a Allergan poderia ser uma forma para a Pfizer, que tem sede em Nova York, reduzir sua carga tributária, já que, na Irlanda, a Allergan paga uma alíquota de impostos significativamente mais baixa que a dos Estados Unidos.
Em uma entrevista concedida ontem ao WSJ, o diretor-presidente da Pfizer, Ian Read, disse que a empresa está em uma “desvantagem tremenda” ao operar sob o código fiscal para empresas dos EUA e que a farmacêutica compete contra rivais estrangeiras “com uma mão amarrada”.
Ele não quis comentar sobre o possível acordo.
Chris Schott, analista do J.P. Morgan, especulou numa nota de pesquisa que a Allergan poderia obter entre US$ 375 e US$ 400 por ação ao ser vendida, com base nos prêmios pagos em outros negócios de inversão fiscal — como são chamadas as fusões com firmas estrangeiras visando mudar a sede para outro país e reduzir impostos. Nessa faixa, a Allergan poderia ser avaliada em até US$ 157 bilhões.
Mas há grandes obstáculos a serem superados antes de se fechar um acordo. Um deles pode ser o preço. Read, que vem buscando uma aquisição há algum tempo, disse, durante uma teleconferência na terça-feira, que vem notando uma queda na cotação das ações de farmacêuticas rivais. Mas, acrescentou, “não tenho certeza se houve um reajuste no que os investidores e líderes dessas empresas acreditam que elas valem numa situação transacional”.
Entre outros potenciais problemas estão até que ponto a Pfizer estaria disposta a demitir funcionários e fechar instalações; o que aconteceria com o diretor-presidente da Allergan, Brent Saunders; e qual seria a estrutura geral da equipe de gestão da empresa combinada, disse uma fonte.
Caso um negócio seja fechado, ele criaria uma empresa cujo valor excederia US$ 300 bilhões com um uma equipe combinada de quase 100 mil pessoas. A fusão acrescentaria o tratamento antirrugas Botox, o medicamento para tratar síndrome crônica do olho seco Restasis e outras drogas populares da Allergan ao arsenal de medicamentos protegidos por patentes da Pfizer. A farmacêutica tem tentado reforçar seu portfólio de marcas patenteadas depois de completar, recentemente, a aquisição da Hospira Inc. por US$ 16 bilhões, um negócio que impulsionou sua carteira de drogas sem proteção de patentes.
A fusão poderia ainda abrir o caminho para um passo que os executivos da Pfizer há muito contemplam: dividir a companhia num negócio de venda de drogas protegidas por patentes e outro de remédios sem patente.
A Allergan também aceleraria o crescimento da Pfizer. Na terça-feira, a farmacêutica americana anunciou que sua receita no terceiro trimestre encolheu 2,2%, para US$ 12,09 bilhões. Excluindo fatores como o câmbio, a receita subiu 6%. A Allergan, que ainda não divulgou os resultados do trimestre mais recente, informou, na apresentação dos resultados do segundo trimestre, que estava crescendo a um ritmo de 10%. Sua receita líquida foi de US$ 5,8 bilhões no período e a receita total de produtos de marca ficou em US$ 3,7 bilhões.
No ano passado, a Pfizer tentou, sem sucesso, comprar a AstraZeneca PLC em um negócio que teria avaliado a farmacêutica britânica em cerca de US$ 120 bilhões. O plano era que o acordo fosse estruturado como uma inversão fiscal. A Pfizer abortou a tentativa de fusão em meio à forte resistência da AstraZeneca.
A Pfizer também fez uma oferta de compra à Actavis PLC, que era então administrada por Saunders, disse uma pessoa a par do assunto em setembro de 2014. Mas as conversas não vingaram.
A Pfizer, que perdeu mercado depois que venceu a patente de seu remédio campeão de vendas Lipitor, para o colesterol, tem registrado alta nas vendas graças a novas drogas como o remédio para câncer de mama Ibrance e o anticoagulante Eliquis, além da expansão do uso de sua vacina contra pneumonia, a Prevnar.
Caso se concretize uma fusão, ela superaria facilmente o acordo preliminar de US$ 104 bilhões daAnheuser-Busch InBev NV para comprar a cervejaria rival SABMiller PLC, atualmente considerado o maior negócio anunciado este ano.
A Allergan tem sido uma das empresas mais prolíficas da indústria farmacêutica em fazer aquisições, embora recentemente Saunders venha tentando enfatizar o trabalho dos laboratórios da empresa no desenvolvimento de medicamentos.
A Allergan teve uma ascensão pouco convencional, começando como uma empresa chamada Watson Pharmaceuticals Inc. Em 2012, a Watson adquiriu a rival suíça Actavis Group e adotou esse nome. Mais tarde, ela comprou a Warner Chilcott PLC e a Forest Laboratories Inc. em negócios multibilionários.
Saunders era diretor-presidente da Forest Labs e passou a liderar a Actavis após o acordo. Pouco depois, a Allergan foi alvo de uma oferta não solicitada da Valeant Pharmaceuticals International Inc.
A Actavis entrou em cena como uma salvadora e comprou a Allergan, adotando o nome da empresa. Em julho, a Allergan fechou acordo para vender sua unidade de genéricos para a israelense Teva.
Na entrevista de ontem, Read também chamou o modelo de negócio aquisitivo da Valeant de um “beco sem saída” para a pesquisa que pressionou as empresas a “serem mais eficientes”. “Não vejo isso como modelo de negócio sustentável”, disse ele.
A canadense Valeant é conhecida por seu alardeado modelo de negócios de crescer através de aquisições em vez de investir em pesquisa e desenvolvimento.
Read More!

Governo reajusta crédito consignado de beneficiários do INSS

A decisão, aprovada nesta quinta-feira (29) pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) reajuste as contratações de crédito pessoal consignado de 2,14% para 2,34%.
No caso dos empréstimos contratados pelo cartão de crédito, os juros sobem de 3,06% para 3,36%.
O reajuste não entra em vigor imediatamente. A medida depende de uma publicação da decisão no Diário Oficial da União. O governo espera fazer isso nos próximos dias.
Segundo a Previdência, a discussão sobre o reajuste dessas linhas de crédito estavam acontecendo desde maio.
Read More!

Previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui direito a adicional

O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito a adicional. Com esse fundamento, o juiz Ricardo Machado Lourenço Filho, em atuação na 10ª Vara do Trabalho de Brasília, condenou um banco a pagar adicional de transferência a um gerente que foi transferido três vezes de local de trabalho em um período inferior a dois anos.
Conforme informações dos autos, em novembro de 2008, o empregado foi transferido de Brasília para Salvador; em janeiro de 2009, para o Rio de Janeiro; e, em abril de 2010, para Brasília. De acordo com o banco, o trabalhador tinha ciência de que poderia ser transferido e, nessas ocasiões, teria sido pago auxílio-moradia e o deslocamento na última mudança, que teria caráter definitivo.
No entanto, para o juiz Ricardo Machado Lourenço Filho, da 10ª Vara do Trabalho de Brasília, o artigo 469 da Consolidação das Leis do Trabalho deve ser interpretado segundo a Orientação Jurisprudencial 113 do Tribunal Superior do Trabalho. Esse entendimento pontua que o adicional de transferência é devido quando a transferência é provisória. Além disso, a previsão de transferência no contrato de trabalho ou exercício de cargo de confiança não excluem o direito ao benefício.
“Na hipótese dos autos, as transferências realizadas denotam seu caráter transitório, inclusive da transferência para Brasília em 2010. (…) Estão preenchidos, assim, os requisitos legais para deferimento da parcela”, decidiu o juiz, determinando que o cálculo do adicional, de pelo menos 25%, seja feito sobre todas as verbas de natureza salarial, incluindo o auxílio-moradia, com reflexos em descanso semanal remunerado, férias mais um terço, 13º salários e FGTS. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-10.
Read More!

Brasileiro confia mais na imprensa do que no Ministério Público, diz pesquisa

A confiança dos brasileiros no Ministério Público diminuiu desde o ano passado. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas, o grau de confiança no órgão passou de 48% para 43%. No mesmo período, a confiança da população na imprensa escrita passou de 44% para 47%.
A confiança no Poder Judiciário também aumentou, mas a melhora está longe de ser suficiente para torná-lo umas das instituições mais confiáveis. De acordo com a pesquisa, a confiança no Judiciário só é maior do em “políticos” e no Poder Executivo. Na outra ponta da pesquisa estão as Forças Armadas, a Igreja Católica e a imprensa escrita.
Os dados são do Índice de Percepção do Cumprimento das Leis (IPCLBrasil), mensurado pela Escola de Direito de São Paulo da FGV, e que mostra o quanto a população considera importante respeitar ou não as leis.
A pesquisa ouviu 3,3 mil pessoas do Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Entre os que se classificaram como negros e pardos, a confiança no Judiciário e na polícia é ainda menor, se comparado com as respostas dadas por brancos e amarelos. Enquanto que, entre brancos, a confiança da população na polícia e no Judiciário chega a, respectivamente, 37% e 27%, ela cai para 30% e 22% se perguntarem a negros, pardos e indígenas.
Por outro lado, a confiança cresce entre negros quando se refere a governo federal e Congresso Nacional, chegando a 24% e 20%, respectivamente, contra uma confiança de 18% e 14%, quando a resposta é dada por brancos.
Indicadores de cumprimento das leis
O indicador de legitimidade avaliou a opinião dos entrevistados quanto à importância de se obedecer à lei, aos policiais e aos juízes. E uma das conclusões a que se chegou é que 80% dos brasileiros reconhecem que é fácil desobedecer às leis no Brasil. Para 81%, sempre que possível, o cidadão brasileiro apela para o “jeitinho”.
Por outro lado, 78% dos entrevistados consideram que alguém que desobedece à lei é mal visto pelas outras pessoas, enquanto 78% afirmaram que as pessoas têm a obrigação moral de pagar uma quantia à outra pessoa, mesmo que discorde da decisão, se a ordem partir de um juiz. Esse percentual cai para 46% se a ordem partir de um policial.
Comportamento
Outra questão analisada no IPCLBrasil é comportamento. Foi perguntado com que frequência os próprios entrevistados violaram determinadas condutas. O indicador é elaborado com base em dez situações diferentes, a partir das quais se pergunta aos entrevistados com que frequência tiveram esse comportamento nos últimos 12 meses.
No primeiro trimestre de 2015, os resultados revelam que as condutas “atravessar a rua fora da faixa de pedestre” e “comprar produtos piratas” são as mais recorrentes entre os entrevistados, seguidas pela conduta de “fazer barulho capaz de incomodar os vizinhos”.
Numa escala de 0 a 10, a nota final do IPCLBrasil foi 7, um pouco maior do que a nota registrada no primeiro trimestre de 2014 (6,5). Com informações da Assessoria de Imprensa da FGV.

Read More!

Dólar opera em baixa, mas ainda acima de R$ 3,90

O dólar anulou a alta e passava a cair sobre o real nesta quinta-feira (29), oscilando com operações pontuais em meio ao baixo volume de negócios, com investidores evitando fazer grandes operações em meio às incertezas políticas e econômicas no Brasil.
Às 13h33, a moeda norte-americana caía  0,05%, a R$ 3,918, após chegar a R$ 3,9574 na máxima e R$ 3,9029 na mínima do dia. 
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h19, subia 0,19%, a R$ 3,9276.
Às 9h40, subia 0,3%, a R$ 3,9321.
Às 10h, subia 0,64%, a R$ 3,9455.
Às 10h20, subia 0,86%, a R$ 3,9541.
Às 11h10, subia 0,41%, a R$ 3,9364.
Às 11h50, subia 0,29%, a R$ 3,9316.
Às 12h30, caía  0,06%, a R$ 3,9175.


Na véspera, o dólar subiu 0,59%, a R$ 3,9201 na venda. Na semana, o dólar acumula alta de 0,75%. No mês de outubro, contudo, a moeda cai 1,14%. Em 2015, acumula valorização de 47%.
"O mercado está muito raso. Qualquer operação derruba ou puxa muito a cotação", disse a operadora de câmbio de uma corretora nacional.
Investidores vêm evitando fazer grandes operações devido ao quadro político e econômico incerto no Brasil, com dificuldades cada vez maiores no campo fiscal. Nesta manhã, foi divulgado que o governo central registrou em setembro déficit primário menor que o esperado, mas influenciado pelo não pagamento no mês de aditamento de 13º salário a aposentados. Essa despesa deve entrar na conta em outubro.
A cautela vinha também após o Fed sinalizar, na véspera, que pode elevar a taxa de juros em dezembro. Se confirmada, essa decisão tende a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio local.
resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, embora aquém das expectativas, não dissuadiu investidores dessa perspectiva, uma vez que ainda indicou demanda doméstica sólida.
"O mercado ainda está reverberando o Fed. É um movimento sustentado", disse pela manhã o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.
Essa perspectiva chegou a levar o dólar a subir ante o real nesta manhã, mas o movimento perdeu força. Operadores afirmaram que a mudança não veio em reação a notícias ou fundamentos, e sim a operações pontuais que tiveram seu efeito amplificado pela baixa liquidez.
Nesta manhã, o Banco Central concluiu a rolagem integral dos swaps cambiais que vencem em outubro. O próximo lote de swaps vence em 1º de dezembro e equivale a 4,832 bilhões de dólares.
Fonte: G1
Read More!

Desemprego fica em 8,7% nos três meses até agosto

A taxa de desemprego ficou em 8,7% nos três meses até agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa da série, iniciada em 2012. No trimestre anterior, de março a maio, o índice havia atingido 8,1%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
A população desocupada cresceu 7,9% em relação ao trimestre de março a maio e chegou a 8,8 milhões de pessoas. Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o aumento foi ainda maior, de 29,6%.
Por outro lado, a população ocupada somou 92,1 milhões de pessoas e ficou estável tanto na comparação com o trimestre anterior quanto ao mesmo trimestre de 2014. O número de empregados com carteira assinada caiu 1,2% sobre o período de março a maior e 3% diante do período de junho a agosto de 2014.
“Está havendo uma procura maior por trabalho. A taxa de participação no mercado está maior. O mercado não absorve essa população [que estava fora da força de trabalho]. A população ocupada está estável, não está entrando gente, aí essa população tende a pressionar o mercado”, explicou Cimar Azeredo, coordenador de rendimento e trabalho do IBGE.
“Podem ser pessoas mais velhas ou podem ser estudantes. O mercado teve queda de mais de um milhão de empregos com carteira assinada em um ano, isso é perda de estabilidade. Acaba gerando busca por estabilidade, o que faz com que pessoas sigam para mercado de trabalho que não está contratando, pelo contrário”, completou.
A ocupação na indústria geral caiu 1,7%, ou seja, 223 mil pessoas a menos em relação ao trimestre de março a maio deste ano. O recuo foi ainda mais pesado se os dados forem comparados com o trimestre de junho a agosto do ano passado, com o setor industrial mostrando baixas de 3,5% e o de construção, de 2,9%.
“Estão ocorrendo mudanças na estrutura do mercado. A carteira de trabalho reduz fortemente. Quando uma pessoa perde emprego com carteira, isso leva com que no domicílio a pessoa [que antes não estava procurando emprego] procure compor a estabilidade perdida. Como o mercado não está contratando, há uma pressão forte, e essa pressão faz com que esse crescimento expressivo, de ter um aumento nunca antes visto na série histórica da pesquisa."
Segundo o Cimar, a queda do emprego com carteira assinada e o crescimento do emprego por conta própria são os maiores já observados na série.
Rendimento
O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 1.882 no trimestre, indicando uma queda de 1,1% em relação ao trimestre de março a maio. Frente ao mesmo trimestre de 2014, não houve variação.

Os trabalhadores domésticos foram os que mais sofreram redução em seus rendimentos, 2,7%, seguidos pelos empregados no setor privado com carteira de trabalho, 1,8%.
O coordenador do IBGE afirmou que há uma tendência de alta de ocupação no trabalho doméstico, apesar de no trimestre (cresceu 1,1%) e no ano (subiu 1,4%) o indicador mostrar “estabilidade”. De acordo com ele, esse leve crescimento ocorre porque as pessoas “não estão tendo oportunidade de se inserir [no mercado de trabalho], ou estão sendo dispensadas, e estão sendo inseridas de outra forma [no trabalho doméstico]”.
Nível de ocupação
O nível de ocupação caiu, no ano, de 56,7% para 56%. De acordo com o coordenador, esse recuo é preocupante. “Preocupa por conta de que você teve um mercado com percentual pelo menos igual e ele [agora] está menor [o nível da ocupação, que é comparação da população ocupada e da população em idade para trabalhar]. Ou seja, a população está crescendo, e a população ocupada não cresce na mesma proporção.”

Pnad X PME
Na Pnad, são investigados 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre. A taxa de desemprego calculada pela Pnad Contínua também é superior à registrada pela PME, que apontou desocupação de 7,5% em julho, e de 7,03% na média dos meses de maio a julho. A PME calcula o desemprego considerando apenas seis regiões metropolitanas, e são visitadas 45 mil residências.

Dados do Caged
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no mês passado, o Brasil registrou em agosto o quinto mês seguido de perda de vagas de empregos formais. No mês, as demissões superaram as contratações em 86.543.

O resultado de agosto foi o pior para este mês desde 1995, quando foram fechadas 116 mil vagas.
Read More!

Stiquifar segue na luta por melhores condições trabalhalistas

O Conselho Político Consultivo da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo - FEQUIMFAR, órgão que reúne todos os presidentes dos sindicatos que integram a entidade, esteve reunido no último dia 13, na sede em São Paulo, para avaliar diversas questões referentes ao momento político e econômico vivenciado pelo setor. Dentre as questões mais discutidas, teve destaque à proposta conquistada junto aos representantes patronais do CEAG-10 da FIESP, referente à Campanha Salarial e Social dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias do setor industrial químico e plástico no estado de São Paulo.

A proposta patronal incide na correção pelo percentual equivalente à variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do período de novembro de 2014 a outubro de 2015,  “Sendo assim, se prevalecer a estimativa de que a inflação pelo INPC fique em 9,98%, com essa proposta, o reajuste salarial da categoria deverá equivaler a 10%”, informa Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical.

A proposta conquistada garante também a manutenção de todas as demais cláusulas existentes na Convenção Coletiva dos trabalhadores e trabalhadoras do setor Industrial químico e farmacêutico, “É muito importante reiterar que, a proposta conquistada junto à bancada patronal, garante todos os direitos, que já estão previstos em nossa atual Convenção Coletiva”, complementa Serginho.

A diretora do Stiquifar, Graça Carriconde, afirma que o sindicato está "desenvolvendo nossa negociação com as misturadoras composta da YARA, MOSAIC, FERTIPAR e HERINGER nos moldes do que foi acordado com  o estado de São Paulo,  tendo  como referência o INPC mas para o STIQUIFAR é imperativo que possamos evoluir no vale alimentação até para recompor o poder de compra dos trabalhadores".

Edson Dias Bicalho, secretário geral da FEQUIMFAR destaca que nos próximos dias aos Sindicatos que integram A FEQUIMFAR, estarão avaliando em assembleias junto as suas bases, a possível aprovação da proposta, sendo que, com a aprovação da mesma, os Químicos da Força estarão reunidos, na tarde da próxima segunda-feira, dia 19 de outubro de 2015, na sede da entidade em São Paulo SP, para assinar a nova Convenção Coletiva do Setor, que deverá ser válida a partir de 1º de novembro de 2015 a 30 de novembro de 2016, “Nos próximos dias vamos aguardar a avaliação da proposta junto a base, que está distribuída em todas as regiões do estado de São Paulo, para então podermos assinar o acordo, em beneficio aos cerca de 150 mil trabalhadores, que integram o setor industrial químico estadual”, diz Edson.

A data-base da categoria é 1º de novembro
A FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo), entidade filada a Força Sindical, e seus 33 Sindicatos filiados representam aproximadamente 150 mil trabalhadores em todo o estado de São Paulo nos segmentos químico, plástico, fertilizantes, abrasivos, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros.
Read More!

Você sabe o que é ser membro da CIPA?

A Norma Regulamentadora 05 – CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho determina que empresas públicas e/ou privadas formem uma comissão com um propósito importantíssimo que é o de prevenir acidentes no ambiente de trabalho.
Essa comissão é formada por representantes do empregador e dos empregados. Sendo por parte do empregador, funcionários indicados e por parte dos empregados, eleitos através de uma votação.
A função principal de um cipeiro é a participação ativa no dia a dia na observação e possíveis acidentes que possam ocorrer.
 É uma comissão para se trabalhar constantemente em relação a um assunto que irá tratar de vidas.
Por não saber o tamanho da responsabilidade, erroneamente muitas pessoas querem a candidatura somente pelo fato da estabilidade que o cargo oferece. O objetivo principal fica esquecido. Esse eleito não participa, não opina e não exerce nada e a prevenção é banalizada.
O empregador deve investir nessa comissão, fomentando o propósito, investindo em qualificação dos participantes, cobrando participação e resultados. Acompanhando as reuniões mensais e principalmente as extraordinárias.
Esses novos eleitos devem ser trabalhados nesse contexto constantemente, a primeira instância dessa formação é a conscientização. Cada um se conscientizar, modificar os hábitos em relação à PREVENÇÃO de acidentes, e não esperar acontecer para tomar alguma iniciativa.
Infelizmente não é hábito de o brasileiro praticar a prevenção, atitudes só são tomadas quando acontece algum infortúnio. A prevenção salva vidas, protege a saúde do trabalhador, conserva o patrimônio da empresa.
A estabilidade é uma consequência, um benefício que a norma traz até mesmo como um incentivo para o funcionário ter o desejo de continuar participando desse tema tão importante e relevante, que é cuidar da saúde e vida de cada um que está envolvido.
O cipeiro precisa se enxergar como uma peça fundamental, diferenciada por ter sido escolhido, primeiro por ser bem quisto na empresa, pela confiança e pela oportunidade de aprender sobre prevenção de acidentes e ser decisivo em tomadas de decisão ou por tomar medidas de controle que podem até mudar o curso da empresa para essa visão prevencionista.
Amigo cipeiroprevencionista reflita sobre a responsabilidade que está em suas mãos. Seja um anjo da guarda para o seu próximo e a você!

Seja diferente e faça mais do que lhe é solicitado e mude o quadro da segurança no trabalho no Brasil, colabore para que os números alarmantes de acidentes e fatalidades diminuam e que os trabalhadores possam ter sua vida laboral com mais qualidade de vida, segurança e convívio pleno com sua família.


Read More!

Confiança da indústria aumenta, mas nível ainda é o 2º menor da série

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 2,3% em outubro, passando para 67,5 pontos. Apesar da alta, o nível do indicador é ainda o segundo menor da série histórica. O nível mais baixo foi registrado em setembro, quando chegou a 66 pontos.

O que mais contribuiu para o resultado foi a alta de 8,9% do Índice de Expectativas (IE) para 69,7 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 4%, para 65,2 pontos, atingindo o mínimo da série.

“A alta do Índice de Expectativas em outubro é um resultado favorável, mas que deve ser interpretado como uma sinalização de atenuação, no quarto trimestre, dos números negativos que vêm retratando a evolução da produção e do emprego do setor desde o início do ano. Em relação aos seis meses seguintes, as expectativas continuam piorando, indicando que o setor continua pessimista em relação à perspectiva de uma melhora contínua do ambiente dos negócios” afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente-adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, em nota.
No âmbito das expectativas, o item que mede o ímpeto de contratações pelas empresas industriais nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a evolução do Índice de Expectativas em outubro. A proporção de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado cresceu de 6,1% para 7,8%, enquanto a parcela das que projetam redução passou de 34,5% para 24,9%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou estabilidade em outubro, ao aumentar 0,2 ponto percentual, de 76,5% para 76,7%.O indicador de nível de estoques foi o que exerceu a maior influência na diminuição do Índice da Situação Atual. A proporção de empresas com estoques em excesso aumentou de 22% para 24,5%, o maior patamar desde julho de 2003 (25,7%). A parcela de empresas com estoques insuficientes diminuiu de 1,3% para 0,3% do total.
Fonte: G1
Read More!

Crise faz aumentar rejeição a políticos

Um ano após o segundo turno da eleição presidencial mais disputada desde a redemocratização, uma pesquisa Ibope divulgada ontem revela que a crise política e econômica derrubou a popularidade dos nomes mais cotados, na situação e na oposição, para disputar o Palácio do Planalto em 2018.
Os números, que foram antecipados no blog do jornalista José Roberto de Toledo, do Estado, mostram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem o maior índice de rejeição, mas nenhum de seus adversários conseguiu capitalizar o sentimento antipetista: 55% dos entrevistados afirmam que não votariam nele “de jeito nenhum”.
Logo em seguida, e em situação de empate de técnico neste quesito, estão o senador José Serra (PSDB), 54%, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), 52%, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), também com 52%.
A ex-ministra Marina Silva (Rede), que chegou a liderar a disputa de 2014 no primeiro turno, aparece com 50%.
Não votariam no senador Aécio Neves (PSDB-MG) em nenhuma hipótese 47% dos entrevistados.
Se comparados com levantamentos anteriores do Ibope, Lula, Serra, Marina e Aécio perderam popularidade. Os que dizem que não votariam no ex-presidente Lula, que já teve seu nome lançado pelo presidente do PT, Rui Falcão, para disputar as eleições de 2018, saltaram de 33% em maio de 2014 para 55%.
Marina, que conseguiu fundar seu próprio partido, mas submergiu no debate nacional, foi de 31% para 50% de rejeição em um ano, Aécio de 42% para 47% e Serra de 53% para 54%. Não há comparativo para Alckmin e Ciro.
Voto certo. Apesar de rejeição de Lula ser a maior entre os virtuais presidenciáveis, o porcentual de eleitores que votariam com certeza nele é maior do que o de todos os seus potenciais adversários: 23% (10% a menos do que em maio de 2014). Em segundo lugar aparece Aécio ( 15%), seguido por Marina( 11%), Serra (8%), Alckmin ( 7%) e Ciro (4%).
O ex-presidente Lula conseguiu preservar sua força em redutos que historicamente votaram no PT. Ele tem seu melhor desempenho no Nordeste, onde o partido venceu todas as eleições presidenciais desde 2002.
Na região, que concentra o maior número de beneficiados de programas sociais como o Bolsa Família, 38% dos entrevistados dizem que votariam nele “com certeza”.
O petista também lidera entre os que ganham até um salário mínimo, com 36% das intenções de voto “certo”.
A maior de rejeição a Lula está no Sul, onde 68% não votariam nele de “jeito nenhum”.
Entre os mais ricos, que ganham acima de 5 salários mínimos, 66% não voto no ex-presidente em hipótese alguma.
Aécio Neves, por sua vez, vai bem no Norte e no Centro Oeste, onde o PSDB comanda três Estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
O tucano conta com 18% dos entrevistados somados das duas regiões. Sua maior rejeição, porém, é no Nordeste, onde 51% dos entrevistados não votariam nele.
Ciro Gomes é o menos conhecido entre os postulantes ao Palácio do Planalto: 24% dos eleitores não conhecem o seu nome. Alckmin também tem taxa alta de desconhecimento: 19%. Aécio (9%), Marina (10%) e Serra (11%) se equivalem. Só 2% não conhecem Lula. Na pesquisa, um mesmo entrevistado pode escolher mais de um candidato ou dizer que não votaria em nenhum deles.
Read More!

Governo vai cortar orçamento do FGTS

O governo Dilma Rousseff vai reduzir o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em quase 20% nos próximos cinco anos. Dos R$ 83 bilhões previstos para o ano que vem, o orçamento do FGTS cairá para R$ 70,4 bilhões em 2019, segundo voto que será apresentado amanhã pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, na reunião do conselho do Fundo.
Essa redução será explicada, principalmente, por cortes nos gastos do FGTS com habitação popular, por meio do Minha Casa Minha Vida, e com infraestrutura urbana. Com habitação popular, que representa a maior parte dos gastos totais do fundo formado pela poupança compulsória de todos os trabalhadores com carteira assinada, o FGTS gastará R$ 60,7 bilhões no ano que vem. Mas entre 2017 e 2019 essas despesas cairão para R$ 55,2 bilhões anuais. Isso ocorrerá, principalmente, por uma mudança de postura do fundo com moradia popular.
Em 2015 e 2016, o FGTS vai desembolsar R$ 8,1 bilhões a fundo perdido para a construção de moradias da chamada “faixa 1” do programa Minha Casa Minha Vida, que contempla famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil atualmente. Serão R$ 3,3 bilhões para este ano e outros R$ 4,8bilhões no ano que vem. O conselho curador do FGTS autorizou o fundo a custear até 80% do valor do imóvel neste ano, com subsídio de R$ 45 mil por moradia. Em 2016, o subsídio deve ser restrito a 60%.
Desde 2009, quando o programa foi criado, o FGTS é responsável por ser a fonte dos financiamentos das outras duas faixas do programa, mas nunca colocou recursos a fundo perdido no faixa 1, que era responsabilidade do governo, dentro da política para diminuir o déficit habitacional. Com a decisão tomada pelo conselho curador, o FGTS vai passar a arcar com os pagamentos dos imóveis do faixa 1 e não apenas com os subsídios dos financiamentos com juros mais baixos. Em contrapartida, o governo conseguiu “economizar” esse montante para cumprir o ajuste fiscal.
Mas a partir de 2017, o FGTS vai parar de financiar essas moradias. Por isso, os gastos do fundo com habitação popular vão cair, como um todo, além da própria redução de ritmo do Minha Casa Minha Vida, por conta do ajuste fiscal em curso pelo governo.
Pedaladas. Esse financiamento do FGTS ao Minha Casa Minha Vida, inclusive, está no olho do furacão da crise das “pedaladas fiscais” que envolve o governo Dilma Rousseff. Isso porque, nos últimos anos, o fundo adiantou recursos para o programa habitacional, mas não recebeu em troca do Tesouro Nacional. Ao comprovar esses atrasos nos repasses do Tesouro, as chamadas “pedaladas”, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou a prática e, desde então, obrigou o governo a pagar em dia.
Com infraestrutura urbana, o corte de recursos será ainda maior. Entre 2016 e 2017, o FGTS deve aplicar R$ 12 bilhões na área, mas nos dois anos seguintes os gastos cairão para R$ 4 bilhões anuais. De acordo com a justificativa oficial de Kassab que será apresentada, a participação do FGTS em políticas como Pacto da Mobilidade, Mobilidade Grandes Cidades e Mobilidade Médias Cidades, que estão no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conta com R$ 32 bilhões, que estão em processo de contratação. A indicação é que a maior parte desses gastos já terá sido feita até o fim de 2017.
Reinvestimento. Também na reunião do conselho curador do FGTS, presidido pelo novo ministro da Previdência e do Trabalho, Miguel Rossetto, a representante da Caixa Econômica Federal, Deusdina dos Reis Pereira, vai apresentar um plano para “reinvestimento” dos recursos do fundo de investimento do FGTS. Ela pede que o conselho curador autorize que o FI-FGTS reinvista R$ 1,4 bilhão do que sobrou do orçamento de 2014 somado ao que o fundo ganhou em forma de receita de juros, multas e dividendos.
Como justificativa, a Caixa diz que há projetos na fila para receber investimentos do fundo que somam R$ 22,7 bilhões. O conselho curador do FGTS já liberou, de 2008 a 2015, R$ 34,3 bilhões para o fundo de investimento, dos quais R$ 22,9 bilhões já foram incorporados. Restam, portanto, R$ 11,4 bilhões para serem integralizados, montante menor do que a demanda das empresas por recursos do fundo, o segundo maior financiador de infraestrutura do país.
Fonte: Estadão
Read More!

Empresários ainda não veem horizonte de recuperação da economia

Incerteza, imprevisibilidade e falta de clareza. A pouco mais de dois meses para o fim do ano, o cenário para 2016 ainda está nebuloso para onze associações empresariais de diferentes setores da economia: de supermercadista a calçadista, de plásticos a químicos, de vidro a embalagens, de máquinas e equipamentos a imobiliário, além do automobilístico.
No momento em que as empresas olham para frente para definir seus orçamentos e decisões de investimento para o ano seguinte, não se vê horizonte de recuperação. E as dúvidas comprometem os planos de negócios e levam a uma estratégia de defesa. Sem confiança no potencial da economia, a cautela é palavra de ordem. Poucos se arriscam a estimar os números para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e menos ainda em 2017.
Ao fundo, o técnico naval Rodrigo Marti. Ele se matriculou na escola de Papai Noel após tentar, sem sucesso, voltar a atuar em sua área
Crise põe em risco até o emprego de Papai Noel
Analistas preveem que taxa de desemprego fique próxima de 10% em 2016
— Para fazer previsões sobre economia hoje é mais fácil falar com o pai de santo que com as associações de classe. Não dá para fazer previsões para o ano que vem, apenas estabelecer faixas. Por exemplo, nossa expectativa é que o PIB caia entre 1% e 2%, que o dólar fique entre R$ 4,30 e R$ 5… Mas são faixas muito grandes — afirma o diretor de competitividade da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mario Bernardini.
Mais do que apenas preocupados com a situação atual, economistas e representantes de associações se ressentem da falta de perspectivas. A crise política contaminou a economia e torna mais delicado esse cenário, apontam. Como diz Marcos Lélis, consultor da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e professor da Unisinos, numa crise política “o cenário fica indeterminado, é um movimento meio aleatório”:
— Ainda não se consegue enxergar 2016.
Mais enfático, o diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, ressalta que embora não se esperasse um ano de 2016 “brilhante”, a expectativa era de interrupção da queda:
— Não é o que vemos agora. O primeiro semestre está comprometido, até pelo efeito do que se carrega de 2015. O que se vê para 2017 é que estamos empurrando a tal retomada esperada para 2016, mas também não há garantia. Hoje não há clareza de nada, pode acontecer tudo ou nada. Infelizmente, não dá para prever 2017. A forte e rápida deterioração das expectativas assusta quem precisa levar em consideração a conjuntura para definir os planos da empresa e levanta suspeitas sobre novas pioras nos números. Até julho, o Boletim Focus do Banco Central — que reúne as projeções das principais instituições financeiras —, previa estabilidade da economia em 2016. Agora, estima recuo de 1,22%. Em 2015, espera-se uma queda de 3%. Isso significa dois anos seguidos de recessão, fenômeno que não é observado no Brasil desde 1930/1931, segundo a série das Estatísticas para o Século XX, do IBGE. Para 2017, a previsão é de alta de 1%, segundo o Focus.
— Ouvi essa frase e tenho repetido. Quem me dera estar no fundo do poço. O ano de 2016 ainda é uma grande interrogação — lamenta o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins.
Não que se esperasse um ano de 2016 de forte crescimento, mas havia expectativa de reação.
— O ano de 2016 não está 100% comprometido, mas será muito difícil. A depender do que acontecer agora, pode-se comprometer inclusive 2017 — diz a diretora de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fatima Giovanna Coviello Ferreira.
Como aponta o Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), fazer previsões no momento atual é atividade “muito complicada”. Em setembro, foi feita estimativa de recuo de 0,8% do PIB em 2016: “Desde então, o cenário não se firmou e continuou a piorar. Antes de divulgar novas projeções, vamos esperar desdobramentos e torcer para que já tenhamos atingido o fundo do poço”, informou a Abras.
Diante desse quadro, o superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte, destaca a “angústia” daqueles responsáveis pelos planos de negócios das empresas:
— Quando não se sabe qual será o amanhã, o que se tem é angústia. O empresário está angustiado.
E esse clima de compasso de espera compromete investimentos. Presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho argumenta que, “na incerteza, não são feitos novos projetos, não se investe e não se contrata, ao contrário, pode-se demitir”. Para a retomada do investimento, ele defende que é necessária a restauração da confiança.
Enquanto isso não ocorre, associações relatam a tendência de uma postura defensiva e de uma estratégia de sobrevivência das empresas. Nesse clima, investimentos em aumento de produção ou novas fábricas, por exemplo, ficam adiados:
— Sem clareza, o empresário investe minimamente, como na troca de uma máquina quebrada. É um investimento de defesa, não é um investimento de ataque, de novas fábricas — diz Pimentel.
Para setores cujo ciclo de produção é mais longo — como é o caso do imobiliário e de químicos, por exemplo—, o comprometimento é maior.
— Entre o estudo para a compra do terreno e a conclusão do empreendimento, o prazo médio é de cinco anos. Sem saber o que vai acontecer, não se dá início ao processo. No momento, pode ocorrer uma ou outra compra de terreno, mas só quando há oportunidade — explica o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Fernando Moura.
Apesar do pessimismo, há quem ressalte a importância de postura ativa. Revisão de processos, mudanças nos modelos de negócios, redução de ineficiências e melhorias na gestão são medidas sugeridas para reduzir o impacto da crise e se preparar para a retomada.
— Não se sabe quanto tempo a situação vai demorar e não podemos controlar a macroeconomia. As empresas devem olhar para seus negócios e avançar no que é possível. Não se pode ficar parado e refém da situação — diz a presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Gisela Schulzinger.
EXPORTAÇÕES COMO ALTERNATIVA
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirma ter convicção do potencial a médio e longo prazo da economia e do mercado automotivo. Ele cita investimentos da ordem de R$ 7 bilhões anunciados por montadoras. A General Motors anunciou aporte extra de R$ 6,5 bilhões no período de 2014 a 2019, a Volkswagen revelou planos de R$ 460 milhões para uma fábrica de motores e a Hyundai investirá R$ 100 milhões num centro de pesquisa.
O que se salva do cenário atual é o potencial das exportações, citado sistematicamente pelas associações. O dólar alto aumentou a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. Insumos importados, porém, ficam mais caros e abrem espaço para que fornecedores brasileiros conquistem espaço antes ocupado por estrangeiros.
— Quem já exporta vai reforçar essa estratégia e quem não exporta vai correr atrás. É uma possível saída, mas não é imediata nem tem força para compensar todo o resto — diz Bernardini, da Abimaq.
Fonte: O Globo
Read More!

Contratação temporária de final de ano pode alcançar até seis meses

A Portaria 789/2014, do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), que disciplinou a Lei 6.019 de janeiro de 1974, permite que a contratação de trabalhadores possa exceder os três meses inicialmente previstos em lei.  A Portaria prevê que, na hipótese legal de acréscimo extraordinário de serviço, caso das demandas adicionais de fim de ano, o contrato poderá ser estendido por mais de três meses, com relação a um mesmo empregado, podendo alcançar seis meses no total. 
A lei também permite que no caso de substituição transitória de pessoal para o mesmo trabalhador, seja permitida a prorrogação do contrato de trabalho temporário por até nove meses, além do prazo previsto.
O secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias, esclarece, entretanto, que os empregadores devem observar alguns requisitos que visam garantir condições de trabalho decente e direitos trabalhistas. “É permitida a substituição transitória de pessoal de quem entra em licença gestante ou de tratamento de saúde, por exemplo, neste caso, observando a duração de até nove meses. Quando ocorre o acréscimo extraordinário de serviço, como nas demandas sazonais de Natal e de Ano Novo, o contratante pode pedir prorrogação por mais três meses, além dos três meses iniciais, desde que perdure o fato que justifica a contratação”, ressalta Messias.
As contratações temporárias se intensificam a partir de novembro, na expectativa de aquecimento, embora em ritmo menor do que em 2014, de setores da economia como serviços, comércio e turismo. O secretário de Relações do Trabalho, alerta aos empregadores, para o cumprimento de direitos previstos no regime de contrato temporário. “Esses trabalhadores têm garantias previstas nos contratos regidos pela Lei 6.019, com direito à remuneração equivalente a do empregado substituído ou da mesma função”, destaca.
Além disso, o trabalhador temporário tem direito a limite diário e semanal de jornada; hora extra de no mínimo 50%; adicional noturno; seguro contra acidente; recolhimento de INSS e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); registro de temporário na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); indenização na rescisão antecipada, entre outros.
As empresas devem providenciar o cadastro no Sistema de Registro de Empresas de Trabalho Temporário (SIRETT), para funcionar como Empresa de Trabalho Temporário (ETT). Após a concessão do registro da ETT, todos os contratos firmados devem ser informados no SIRETT, assim como, todas as solicitações de autorização para prorrogação de contrato são feitas pelo sistema.
O mapeamento do setor é importante para nortear as políticas de promoção do trabalho temporário, além de garantir a contratação regular desses trabalhadores.
 Fonte: MTE
Read More!

Bancários decidem pelo fim da greve

Após 21 dias de paralisação, bancários de 24 estados e do Distrito Federal decidiram, na noite desta segunda-feira (26), encerrar a greve da categoria, iniciada no dia 6 de outubro. Os trabalhadores de Belo Horizonte e região decidiram encerrar a greve da categoria, assim como os bancários de Uberlândia e de Uberaba.
Em todos os bancos privados, as agências voltam a funcionar nesta terça-feira (27). Em alguns estados, os funcionários dos bancos públicos decidiram manter a greve. 
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria. Os sindicatos nos estados de Mato Grosso e Roraima rejeitaram a proposta e decidiram manter a greve em todos os bancos. 
Reajuste salarial de 10%
A última proposta apresentada pela Fenaban foi de reuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas.
Assim, após a volta ao trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro. Inicialmente, os bancos ofereceram um reajuste de 5,5%, enquanto os bancários reivindicavam uma correção de 16% nos salários.
"A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve, significa a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados", informou a Contraf, em nota.
Em 12 meses, até setembro, a inflação acumulada chegou a 9,77%, segundo o IPCA-15, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A greve da categoria entrou nesta segunda-feira em seu 21º dia. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências instaladas no país chegaram a fechar as portas para o público.
Fonte: G1

Read More!