Stiquifar comunica que seguirá rigorosamente novo decreto do Covid-19 em relação ao clube

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) comunica que o clube social continuará com suas atividades suspensas, em virtude do novo decreto nº 172, de 28 de janeiro de 2021, que impôs medidas mais severas para o enfrentamento da emergência em saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus – Covid-19. “Vamos seguir rigorosamente o Decreto, pois temos que ajudar o município a combater o vírus e preservar a saúde dos nossos associados”, ressaltam.


De acordo com o novo documento, estão suspensas pelo prazo de 15 (quinze) dias, todas as atividades coletivas, exceto profissionais, em espaço públicos e privados. Para a hipóteses de atividades esportivas coletivas profissionais, deverão ser cumpridas todas as medidas de biossegurança prevista na legislação, ficando proibida a presença de torcedores ou expectadores. “O decreto traz uma série de exigências e não podemos assumir o risco de abrir o clube, pois temos responsabilidade perante os trabalhadores e familiares que pertencem a nossa base sindical”, comentam


A prática de atividades esportivas individuais, em espaços abertos ou fechados, tais como academia, clubes, condomínios residenciais devem seguir as seguintes diretrizes: disponibilizar tapete sanitizantes para entrada; aferição da temperatura corporal, através de termômetro, sem contato de todos que adentrarem o local. “No nossa sede já estamos tomando todos esses cuidados, além de oferecer álcool em gel. Como no clube, a nossa preocupação tem que ser redobrada vamos manter o clube fechado para atividades coletivas, sendo mantidas somente as individuais, conforme diretrizes que recebemos da própria Fundação de Esporte e Lazer”, explica.


Se a pratica esportiva for em ambiente aberto, tem que ser respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre os participantes com ocupação máxima do ambiente de 1 pessoa a cada 8 m². Se o local for fechado, além do distanciamento de 2m entre os praticantes, a ocupação máxima do ambiente de até 1 pessoa a cada 20m². É proibido o compartilhamento de equipamentos e demais acessórios esportivos, devendo ser eles de uso individual. As pessoas poderão usar o bebedouro somente para encher as garrafas de água, a utilização do sanitário fica restrito e limitada a uma pessoa a cada 4, com utilização somente em caso de necessidade fisiológicas e lavar as mãos.

Read More!

Trabalhadores da Lab Fértil aprovam reajuste salarial de 5% e aumento no tíquete alimentação




A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) colocaram para apreciação e votação dos trabalhadores da Lab Fertil, ontem (27), a pauta de reivindicação da categoria para a data-base de 2020/2021.


A Assembleia Geral nas dependências da empresa contou com a participação de 26 trabalhadores, que se manifestaram da seguinte forma: 22 votaram SIM, 3 votaram NÃO e teve uma abstenção. Com esse resultado, o sindicato comunica que está aprovada o reajuste salarial de 5% e aumento do tíquete alimentação para R$ 200,00, sendo retroativo a 1º de novembro de 2020.


A Labfértil atua na prestação de serviços na área agrícola por meio de análise de solos. Todas as suas atividades são realizadas prezando a qualidade, rapidez e eficácia das análises, tenho como resultado os laudos entregues aos seus clientes. 


“Queremos agradecer o apoio dos trabalhadores, pois depois que rejeitaram a proposta anterior da empresa. Muitos funcionários procuraram o sindicato para apresentar suas sugestões e reivindicações, pois começaram a compreender que a força sindical faz a diferença na mesa de negociação salarial”



Read More!

Trabalhador que foi transferido de local consegue rescisão indireta

                                               

Funcionário de uma indústria de bebidas conseguiu a rescisão indireta do seu contrato de trabalho após ter sido transferido da zona norte de SP (local onde ele trabalhava e morava) para a zona sul da cidade. A decisão é do juiz do Trabalho substituto Natan Mateus Ferreira, da 75ª vara do Trabalho da capital.


A rescisão indireta ocorre quando o empregador dá causa à interrupção do contrato, provocando os mesmos efeitos da dispensa sem justa causa.No processo, o trabalhador alegou que utilizando transporte público passaria a gastar em torno de 3h20 por dia apenas com o deslocamento de ida e volta ao trabalho, considerando a saída de sua residência e a chegada no bairro de Moema, onde passou a trabalhar após a transferência.


Ao analisar o pedido de rescisão indireta, o juiz afirmou que a transferência para região diversa está amparada pelo poder diretivo, desde que não acarrete mudança de domicílio (art. 469, CLT).


"O termo 'localidade' previsto no dispositivo legal é, no mais das vezes, interpretado como município ou região metropolitana. Entretanto, considerando que a interpretação do texto legal se dá a partir de determinado fato, não se pode deixar de levar em conta que a localidade em questão é a maior cidade do hemisfério sul (São Paulo), sendo notório que o deslocamento nesse município, considerando não apenas distância, mas, especialmente, o tráfego, é dos mais dificultosos, podendo, justamente, inviabilizar a continuidade do contrato."


Sendo assim, acolheu o pedido do trabalhador e determinou o pagamento das verbas rescisórias (aviso prévio indenizado proporcional; férias simples + 1/3; férias proporcionais + 1/3; 13º salário proporcional; saldo de salário; autorizado o abatimento dos valores já pagos sob o mesmo título).
Processo: 1000310-78.2020.5.02.0075


Fonte: https://migalhas.uol.com.br/quentes/339511/trabalhador-que-foi-transferido-de-local-consegue-rescisao-indireta






Read More!

Projeto garante pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 até março



Pago desde abril de 2020, sendo as cinco primeiras parcelas de R$ 600 e as quatro últimas de R$ 300, o auxílio emergencial foi extinto em 31 de dezembro do ano passado, juntamente com o fim da vigência do Decreto 6/20, que reconheceu a situação de emergência de saúde no País.


“As consequências econômicas da pandemia demonstram que sua extensão será por um período de tempo muito maior do que se projetava inicialmente quando da aprovação da Lei 13.982, de 02 de abril de 2020. Logo, se mostra imperioso que sejam adotadas iniciativas visando a sua prorrogação até março de 2021”, diz o autor do projeto, deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).

STF

Uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 30 de dezembro de 2020, garantiu a prorrogação das medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia, mas não prorrogou o decreto que reconheceu o estado de calamidade pública nem o pagamento do auxílio-emergencial.


Na prática, com o fim do estado de calamidade, o governo volta a ficar submetido às imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sendo obrigado a cumprir metas de execução do orçamento e limites de endividamento e de gastos com pessoal, o que reduz sensivelmente os recursos disponíveis para financiar políticas de assistência social e ações emergenciais na saúde e no setor produtivo.


Fonte: https://www.moneytimes.com.br/

Read More!

Força Sindical apoia participação das empresas no esforço de vacinação contra a COVID-19

 



É do conhecimento geral as dificuldades que o país enfrenta para se avançar com o cronograma de vacinação contra a COVID-19 estabelecido pelo governo federal através do Ministério da Saúde, os principais responsáveis pela falta de vacina e de insumos para produzi-las internamente, visto que passaram todo o ano de 2020 reafirmando posturas negacionistas em relação à pandemia e defendendo uso de medicamentos ineficazes contra a COVID, provado e comprovado por todas as instituições sérias e especialistas da área de saúde pelo mundo afora e no Brasil.

 
Frente à incompetência e inaptidão do governo no caso da aquisição das vacinas para imunizar toda a população brasileira, fator fundamental para debelar os efeitos da pandemia no país, o colapso do sistema de saúde e as mortes que já alcançam a tenebrosa cifra de 217 mil pessoas, alguns setores empresariais se dispõe a participar do esforço de vacinação através da compra de doses de vacinas que já estão ou serão aprovadas pela ANVISA para aplicação nos respectivos trabalhadores, proposta que tem gerado controvérsia na sociedade e entre os sindicatos.

 
A Força Sindical, em unidade com as demais centrais sindicais, defende que é de responsabilidade do governo federal prover, no menor prazo possível, as doses de vacinas contra a COVID-19 e os insumos para a produção interna de forma a abastecer o Programa Nacional de Imunização executado pelo SUS, via fundamental para a imunização de toda a população. 

 
Tal posicionamento não entra em choque com as propostas empresariais, com destaque à do SESI, de participar do esforço de vacinação com doses compradas e pagas pelas empresas e aplicadas, sem qualquer custo, a todos seus respectivos trabalhadores, sem discriminação, com critérios universais de prioridades, medida poderá vir a evitar milhares de novos doentes e mortes, pois, é sabido, que a maioria dos trabalhadores está nas faixas etárias que serão vacinadas somente a partir de maio deste ano, isso é, se não houver atrasos no cronograma de vacinação.

 
São Paulo, 28 de janeiro de 2021.
 
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

Read More!

Mosaic Fertilizantes abre inscrições para Programa de Estágio

 

Companhia abre 25 posições nas regiões onde atua


A Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatos e potássio combinados, abre inscrições para o Programa de Estágio 2021. São 25 vagas distribuídas por São Paulo (SP), Uberaba (MG), Rosário do Catete (SE), Rondonópolis (MT), Cajati (SP) e Tapira (MG). O processo de seleção será todo em formato digital. Os interessados podem se inscrever até 7 de fevereiro por meio do site: http://www.mosaicco.com.br.


“Buscamos pessoas que queiram fazer parte de um ambiente dinâmico, se desenvolver através de um Programa de capacitação e que contribuam para o crescimento sustentável da organização. Os diferenciais que procuramos são: inovação, agilidade e resiliência para a transformação e mudança”, destaca Luciana Landgraf, gerente de aquisição e desenvolvimento de talentos da Mosaic Fertilizantes. Para isso, a empresa busca e valoriza profissionais diversos, que tragam contribuições que irão acelerar a inovação na Companhia.


O processo de seleção contará com testes utilizando inteligência artificial, que farão a análise de adequação cultural e técnica dos candidatos com o perfil da empresa, entrevistas por vídeo e dinâmicas de grupo gamificadas. Os candidatos aprovados seguirão para etapas admissionais e de onboarding, e para aqueles que não seguirem adiante, será realizada uma devolutiva de como foi sua atuação no processo, como uma forma de desenvolvimento de carreira.


As oportunidades são para as áreas: Produção industrial, Finanças, Gestão e Relacionamento, Relações Governamentais e Sustentabilidade, Supply Chain - Portos, Ferrovia e Comex, Geologia, Customer Service, Suprimentos, Procurement, Compras, Marketing Digital, Recursos Humanos, Manutenção, Licenciamento Ambiental, Tributário, Programação, Produção & Logística.


“A participação no programa de estágio da Mosaic Fertilizantes com certeza contribuiu para meu desenvolvimento profissional. Pude colocar em prática o que aprendi na graduação e desenvolvi competências para o mundo corporativo atual. No programa, somos acompanhados e temos feedback contínuo, o que contribui muito para o crescimento. É uma empresa que preza pelo reconhecimento profissional e busca constante aprendizado sobre os desafios atuais”, comenta Alex Bruno Silva, estagiário de Suprimentos da Mosaic Fertilizantes.


Durante o programa de estágio, os participantes poderão alavancar suas habilidades técnicas e comportamentais por meio das trilhas de desenvolvimento. Além disso, terão a oportunidade de ingressar em uma companhia em crescimento, que atua em dois setores muito relevantes para a retomada da economia no pós-pandemia, agronegócio e mineração. “Trabalhar nesse ambiente proporcionará muitos aprendizados e queremos que os nossos estagiários se sintam confiantes para contribuírem com o seu melhor”, complementa Luciana

.

Para se inscrever, o candidato deve estar cursando o penúltimo ou último ano da graduação. As oportunidades contemplam cursos como administração, economia, psicologia, direito, relações internacionais, agronomia, ciências contábeis, tecnologia da informação, matemática ou engenharias.


Sobre Mosaic Fertilizantes

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo.

Read More!

Sindicato dos Aposentados vai à Justiça cobrar calendário de vacinação para idosos




O Sindicato Nacional dos Aposentados decidiu levar para a Justiça a cobrança de um calendário de vacinação contra a Covid-19 para os idosos. A entidade quer que os governadores de todos os estados do país apresentem datas e esclareçam as dúvidas da população com relação aos critérios para a prioridade de imunização.


“Protocolamos notificações judiciais em todos os tribunais brasileiros contra os governadores e governos pedindo que eles apresentem claramente a prioridade da vacinação para os idosos. A população está muito perdida, indo em postos e achando que pode tomar a vacina”, diz a coordenadora do departamento jurídico do Sindicato, Tonia Galleti.




“Entendemos a realidade de que não tem vacina para todos, mas queremos saber quais serão os novos critérios: aqueles com alguma comorbidade? Os que estão acima de 85? Como será feita essa seleção?”, questionou a advogada.


Na última terça-feira (19), o secretário municipal de saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que idosos com mais de 75 anos na capital receberão a primeira dose somente a partir de 23 de março. A data seria uma estimativa já que depende do recebimento das doses do imunizante e da vacinação dos profissionais da saúde.




No planejamento inicial do governo do estado, gestão João Doria (PSDB), quando o início da vacinação estava previsto para 25 de janeiro, pessoas a partir de 75 anos seriam vacinadas a partir de 8 de fevereiro.


“Não somos contra a vacinação do pessoal da saúde, mas não temos definição nenhuma. E são os que mais precisam porque mais de 50% das pessoas que estão morrendo têm acima de 60 anos. Também já deveriam estar curtindo a vida, sem trabalhar e, no entanto, estão sustentando a família. Cresceu em 52% o crédito consignado. Pelo menos tínhamos de ter a esperança da vacina para vivermos mais tranquilos e com dignidade”, disse o presidente do Sindicato, João Inocentini.


Em nota, o governo de São Paulo afirma que está vacinando, neste primeiro momento, os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus e que aguarda a liberação de mais doses para a contemplação dos demais grupos prioritários: idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados, de acordo com definição do PNI (Programa Nacional de Imunização), do Ministério da Saúde.




“A expansão da campanha para demais públicos será feita com base em dados técnicos e será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do Ministério da Saúde”, diz a nota.


O ministério diz, também por meio de nota, que à medida em que o laboratório disponibilizar novos lotes de vacina, o PNI irá dispor de novas grades de distribuição e cronogramas de vacinação dos grupos prioritários, conforme previsto no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.



“Cabe esclarecer que todos os trabalhadores da saúde serão vacinados e a ampliação da cobertura desse público será gradativa, assim como os demais públicos prioritários elencados no grupo conforme disponibilidade de vacinas.”


Decepção
A metalúrgica aposentada Alda Silvestre de Sousa, 66 anos, disse que já estava animada para ser vacinada no começo de fevereiro, mas que foi um “balde de água fria” quando soube que as datas não seriam mais as mesmas.





“Agora não sabemos nem se vai ter vacina para todo mundo. Eu já tinha feito meu cadastro e pensei que havia chegado a minha hora. Seria uma vitória porque estamos esperando para respirar um pouco melhor, não para relaxar”, disse.

O aposentado Carlos Roberto de Lima, 69, foi à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Doutor César Antunes da Rocha, na região de Interlagos (zona sul da cidade de São Paulo) para retirar remédios na farmácia da unidade nesta quarta-feira (20). Ele afirmou querer ser vacinado “o quanto antes”, mas não sabe quando isso irá ocorrer.


“Essa briga entre o [governador de São Paulo] João Doria e o [presidente Jair] Bolsonaro acaba prejudicando a população de uma forma geral, principalmente pela diferença de opiniões, que acabou atrapalhando a [campanha de] vacinação”, disse. Um filho de Lima, de 40 anos, está internado com o novo coronavírus.


O porteiro Milton Miotti, 63, pretende ser vacinado contra a Covid-19, mesmo não acreditando na eficácia da vacina, porque nem todos os insumos são brasileiros. “Já que a vacina é feita aqui [Brasil], como posso ter certeza de que os insumos [vindos de outros países] são de confiança?”, questionou.


Fonte: Jornal Agora SP

Read More!

SINDICATO DENUNCIA FECHAMENTO DE FERTILIZANTES DA PETROBRAS

 


Se estivesse funcionando a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobrás no Paraná poderia estar produzindo 30 mil metros cúbicos de oxigênio por hora, e ajudar os pacientes com Covid dos hospitais de Manaus que estão morrendo sufocados pela falta de cilindros de oxigênio.


“Uma unidade como a nossa quando fecha, não significa apenas a perda de empregos e tributos. A sociedade perde tecnologia e condições de mudar o país. E nesse caso, perde também condições de salvar vidas. A desindustrialização vai muito além do desemprego em massa, ela causa prejuízos generalizados para a sociedade”, alerta Castellano, que é diretor da FUP e do Sindiquímica-PR.


Fonte: https://www.ocafezinho.com/2021/01/24/sindicato-denuncia-fechamento-de-fertilizantes-da-petrobras/

Read More!

Zema e parceiros tentam salvar acordo que a Vale prefere boicotar




O governo Romeu Zema (Novo) e parceiros tentam salvar o acordo com a mineradora Vale após o insucesso de três audiências de conciliação perante o Judiciário. Em encontro extrajudicial, governo, o Ministério Público e a Defensoria Pública se reúnem, nesta terça (26), atrás de uma solução.


A reunião será na Cidade Administrativa e tem o objetivo de evitar o fracasso na última audiência de conciliação junto ao Tribunal de Justiça, que acontece na próxima sexta (29).


Ainda não há sinais de contraproposta compatível por parte da mineradora. O governo mantém sua proposta de R$ 54 bilhões de ressarcimento, calculados pela Fundação João Pinheiro; a Vale ofereceu menos da metade desse valor. A catástrofe completou, nesta segunda (25), dois anos, e deixou 272 mortos, além da destruição ambiental e econômica de Brumadinho e região. 


Na quinta (21), o governo, por meio do secretário-geral Mateus Simões (Novo), deu declarações duras contra a Vale, chamando-a de “criminosa” e cobrando-lhe responsabilidades. A empresa sequer se manifestou e mantém, por meio de sua cara banca de advogados, a mesma estratégia, jogando com o tempo. Enquanto o tempo passa, vai faturando milhões de dólares em sua mineração no Estado e no país.


A empresa se diz disposta a negociar, mas não faz o menor esforço para avançar. Se o governo decidir romper, ela terá argumento para justificar o insucesso do acordo. De acordo com Mateus Simões, durante o desabafo, esse poderá ser o maior acordo da história do Brasil. Caso contrário, “ou a condenação chegará como a maior da história do Brasil”.


Em seu recado, Simões disse que o governo não está pedindo ajuda para a Vale ao elevar o tom contra a mineradora. “Ela é a criminosa neste processo e precisa mostrar um pouco mais de contrição, demonstrar que ela se arrepende e reconhece a sua responsabilidade e está disposta a pagar o que tem que ser pago para a reparação”.
Mineradora já tem uma condenação


A Vale já tem em sua conta a tragédia de Mariana, com 19 mortos e igual poder de destruição ambiental e econômico da região e do vizinho Espírito Santo. Dessa, o processo judicial pouco andou. Na de Brumadinho, ela já foi condenada judicialmente no ano passado e sequer recorreu. Parece que está satisfeita com a retenção de apenas R$11 bilhões, conforme a sentença, um valor cinco vezes menor do que o governo mineiro está cobrando.


Da parte do governo Zema, há uma ansiedade agravada. Primeiro, por conta da demora e falta de avanços. A segunda razão é que o governo Zema entra pelo seu terceiro ano de gestão sem realizar sua proposta de governo. O acordo com a Vale poderia trazer recursos para realizar grandes obras. Uma delas seria, como já adiantou o governador Romeu Zema, a construção do rodoanel, outro anel rodoviário em torno da Grande BH, para desafogar o trânsito na região.


Se fracassar novamente, o caso deverá ficar apenas no âmbito judicial, conforme deseja a mineradora. Ao contrário, a cada dia que passa, se agrava o desastre na vida das pessoas, da região, de seu meio ambiente e economia.


fonte: https://alemdofato.uai.com.br/politica/zema-e-parceiros-tentam-salvar-acordo-que-a-vale-prefere-boicotar/
Read More!

Magnata da mineração, ex-sócio da Vale, é condenado a 5 anos por suborno




Beny Steinmetz foi considerado culpado de subornar um funcionário público para garantir uma mina de minério de ferro na Guiné no valor de bilhões de dólares, um grande revés para o magnata da mineração e comércio de diamantes israelense após anos de acusações.


Steinmetz foi condenado a cinco anos pela juíza Alexandra Banna em um tribunal de Genebra na última sexta-feira, 22. O homem de 64 anos e dois colegas foram condenados por pagar subornos de US$ 8,5 milhões a Mamadie Toure, esposa do falecido ex-presidente da Guiné, Lansana Conte, para ajudar a garantir os direitos à gigantesca mina de minério de ferro de Simandou.


Os investimentos de Steinmetz na mineração africana geraram polêmica e geraram várias investigações – mas até agora nenhuma condenação. Seus advogados argumentaram que ele só se encontrou com Toure uma vez e nunca ordenou que ninguém a pagasse. Esse argumento foi rejeitado por Banna e os outros dois juízes que chegaram ao veredicto após três dias de deliberação.


“O fato de Steinmetz não estar ciente de todos os detalhes não muda nada”, disse Banna em uma decisão que levou duas horas para ser lida. “Steinmetz controlava os pagamentos e era capaz de supervisionar o processo de suborno.”


O veredicto é um grande golpe para Steinmetz, que fez fortuna no comércio de diamantes, enquanto trava várias batalhas legais em todo o mundo relacionadas à mina no país da África Ocidental, que ele adquiriu em 2008. A mina foi retirada dele em 2012 em meio a denúncias de corrupção que o perseguem desde então.

Fonte: https://exame.com/negocios/magnata-da-mineracao-ex-socio-da-vale-e-condenado-a-5-anos-por-suborno/





Read More!

Yara Fertilizantes aumenta meta de produção sobrecarregando os trabalhadores

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) tomou conhecimento da insatisfação dos funcionários da Yara Fertilizantes, levando em consideração que aumentaram as metas de produção, tendo um quadro de funcionários reduzido para atingirem a meta. “Estamos preocupados com a situação, pois quando não falta mão de obra na performance, tem funcionários desmotivados, equipamentos quebrados, entre outras questões externas que prejudicam a qualidade de trabalho na empresa”, contam.


Agora, UBA4 – M3 terá que produzir 750 toneladas por turno (1500 toneladas por dia); UBA - M1 (300 toneladas por turno) e M2 (550 toneladas por turno), ou seja, 1,700 toneladas por dia. A tolerância ocorrerá apenas nos dias de limpeza, onde a meta do turno será de 200 toneladas. “Infelizmente, a política capitalista de produzir mais com menos, visando somente os interesses da empresa sem levar em consideração a saúde física e emocional dos trabalhadores vem crescendo nas indústrias do segmento de fertilizantes. O que é lamentável, pois não sofreu nenhum prejuízo em virtude o desaquecimento da economia em virtude do Covid-19”, observam.


O sindicato explicou que para aumentar a capacidade de produção seria necessária a implantação do terceiro turno em UBA4, mas não deu certo em função do excesso de abstenção, pois tem 8 operadores afastados especialmente no setor de carregamento. E virtude disto, as turmas ficaram desfalcadas e começaram a perder muita produtividade. “É fundamental que a empresa alie o contexto com suas equipes e usem o poder de persuasão e engajamento com os mesmos, de forma positiva e humanizada. Não temos mais margens para erros! Por isso, a colaboração entre as equipes será a base fundamental para a empresa resolver essa situação”.


RETROCESSO – Segundo o sindicato houve um retrocesso, por isso foi cancelado o corujão não por falta de carteira, mas na tentativa de completar as turmas, até que as pessoas retornem ao trabalho ou novas contratações fossem feitas pela empresa para não sobrecarregar o trabalho da equipe existente. “Vamos levar essa situação de aumentar a meta de produção para o assessor jurídico avaliar, pois não temos Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) firmado entre a empresa e o sindicato que onde a empresa entende que está nos parâmetros da Reforma Trabalhista”.


AVALIAÇÃO – A Yara Fertilizantes também está convocando trabalhadores para participarem de uma pesquisa de insatisfação que trata da ética e dos direitos humanos, onde alguns empregados serão ouvidos com confidencialidade, por uma empresa de consultoria denominada GoodCorporation. “O documento convocando os trabalhadores diz que eles podem optar por não participar ou desistir posteriormente, mesmo após o início da entrevista. O sindicato entende que essa é a oportunidade que os trabalhadores podem se manifestar quanto o ambiente de trabalho danoso e exigente, inclusive com coação. Esperamos que todos possam ter o interesse de participar com caráter confiabilidade, ou seja, confidencial”

 

Read More!

Trabalhadores da Lab Fertil rejeitam proposta salarial em Assembleia Geral

 

Os diretores do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) encaminhou e-mail para representantes da empresa Lab Fertil para oficializar que a proposta salarial apresentada à categoria foi rejeitada pela maioria dos empregados, na Assembleia Geral virtual.


O sindicato informa que obedecendo os critérios estatutários terão que consultar os votantes para elaborar uma pauta mínima, com a finalidade de ser encaminhada para análise da empresa para que possam estar solucionando o impasse na mesa de negociação salarial envolvendo a data-base da categoria de 2020/2021.


Levando em consideração que não tem nenhum sindicalizado na Lab Fertil, o Stiquifar convocará Assembleia Geral presencial na próxima segunda-feira, dia 25 de janeiro. “Gostaríamos de solicitar o horário de saída, no período da tarde, para levar boletim de convocação na presença expressiva dos trabalhadores, pois caso contrário ficarão sem a renovação do ACT, porque não podemos levar a mesma proposta para votação novamente”, finalizam.

Read More!

Saiba os direitos dos trabalhadores que enfrentarem dificuldades na pandemia



Quais são os direitos dos trabalhadores que enfrentarem dificuldades por causa da pandemia do novo coronavírus? Se contrair a covid-19, ela é considerada uma doença profissional? O funcionário tem direito a benefícios previdenciários ou a alguma indenização? E quem teve o contrato de trabalho suspenso ou salário reduzido? Tem direito a alguma estabilidade no emprego? Tire estas e outras dúvidas a seguir:

 A covid-19 é uma doença ocupacional?

 
No início de setembro, logo depois de publicar portaria que incluía a covid-19 na lista de doenças ocupacionais, o Ministério da Saúde recuou e revogou a alteração. Para que seja considerada uma doença do trabalho, será preciso provar que foi adquirida durante a atividade profissional.
 
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) só poderá conceder o benefício pelo código 91 (doença do trabalho) quando a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) for emitida.
 
É fácil comprovar que contraiu a doença no trabalho?
 
“Na prática, a medida exclui a covid-19 do rol de doenças ocupacionais capazes de gerar estabilidade. Dificilmente, o trabalhador conseguirá comprovar o momento de contaminação, sendo ainda mais crítico para os que dependem da utilização de transporte público lotado”, avalia o advogado trabalhista Flávio Messias, do Escritório Messias Advogados, no Rio de Janeiro.
 
Como comprovar?
 
Segundo a advogada Ana Paula Rosa, superintendente jurídica e coordenadora do Conselho Jurídico da Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro), “o empregado deverá comprovar que adquiriu a doença dentro da empresa, demonstrando o alto índice de contaminação no local ou, ainda, que o empregador não cumpriu todas as normas de segurança e higiene de medicina do trabalho”.
 
Quais os benefícios de quem comprova ter contraído no trabalho?
 
De acordo com o advogado trabalhista André Leonardo Couto, gestor da ALC Advogados, em Belo Horizonte (MG), se o INSS reconhecer que o empregado adquiriu doença ocupacional e o funcionário ficar afastado por mais de 15 dias, ele terá todas as garantias legais, como estabilidade por 12 meses após o retorno ao trabalho.
 
Trabalhador pode receber indenização?
 
“Se houver reconhecimento de que foi doença de trabalho e se causar alguma incapacidade temporária ou mesmo definitiva, o trabalhador pode receber tanto a indenização por danos materiais como por danos morais na Justiça do Trabalho”, diz André Couto.
 
Quais as garantias de quem teve redução de jornada?
 
Segundo Couto, o trabalhador pode ter garantia de emprego pode até 240 dias. Se a empresa aderiu ao programa de redução da jornada ou suspensão do contrato, ela tem que conceder a garantia de emprego durante um período equivalente. Se a empresa aderiu 50 dias ao programa, tem que dar 50 dias de garantia de emprego. Se aderiu 100 dias, são 100 dias de estabilidade.
 
O que acontece se for demitido no período de estabilidade?
 
Flávio Messias diz que, se o trabalhador que teve o seu contrato reduzido ou suspenso, for dispensado sem justa causa durante este período, ele terá direito de receber uma indenização de 50%, 75% ou 100% do salário de forma proporcional. Além disso, poderá ganhar verbas rescisórias já previstas pela legislação atual.O trabalhador deve procurar seu sindicato ou um advogado.
 
O trabalhador não pode ser demitido por nenhuma razão?
 
Se o funcionário cometer atos que possibilitem demissão por justa causa ou se ele pedir demissão, não tem direito a garantia de emprego ou alguma indenização especial.
 
com informaçõe da JusBrasil
Read More!

Caixa paga abono salarial para nascidos em janeiro e fevereiro

 


Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro começam a receber, nesta terça-feira (19), R$ 2,75 bilhões referentes ao abono salarial do calendário 2020/2021 – ano-base 2019. A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco.


 
As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem. Disponível para telefones celulares, o aplicativo permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.

 
Para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de amanhã, fica disponível o crédito para inscritos com final 5. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil.

 
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do PIS em 2020. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.

 
Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020. Já as inscrições com final entre 5 e 9 ficaram para 2021. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 ocorre em 30 de junho.

 
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa.

 
Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.

 
As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências.

 
Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse montante, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB, e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no total de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira.

 
Abono salarial anterior
Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior (2019/2020), finalizado em 29 de maio deste ano, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho de 2021. O saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.

 
A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site.

 
No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.


Fonte:  Força Sindical 
Read More!

Mosaic Fertilizantes vem utilizando normas desfavoráveis e irrestritas para demitir trabalhadores

 



A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) tomou conhecimento de que a Mosaic Fertilizantes P & K está havendo uma inversão de valores, pois estão criando normas desfavoráveis e irrestritas de direito para demitir os funcionários. “Como muitos trabalhadores estão sendo demitidos, por justa causa, simplesmente por terem tido uma discussão calorosa com o seus pares que não concordam com os seus pontos de vistas. Muitos, estão sendo desligados da empresa tendo prejuízos financeiros e emocionais”, observam.


O sindicato está extremamente preocupado com a aplicação da demissão por justa causa pela Mosaic, pois o ambiente de trabalho já não é mais um dos mais favoráveis, pois como vem trabalhando com uma quadro de funcionários abaixo da demanda para atingirem as metas de produção, muitos trabalhadores estão reduzindo o seu horário de almoço e não estão tendo tempo adequado para descanso.


“A mão de obra qualificada é o maior patrimônio de qualquer empresa, mas parece que a Mosaic não está preocupada em criar uma ambiente saudável para exercerem suas atividades laboral. Na contramão, da política desenvolvida pela área de saúde que, inclusive tendo uma consultoria na área de saúde para fazer uma pesquisa junto aos empregados, e orientamos a todos que participem ativamente relatando seus problemas de afastamento oriundos do estado emocional, onde é desenvolvido um estresse, ansiedade, síndrome do pânico, desmotivação pessoal, entre outros danos relativos a saúde geral de cada empregado”, comentam.


“Os trabalhadores estão sofrendo uma pressão extrema que podem gerar um clima de desgaste físico e psicológico. Então, existe situações que poderiam ser resolvidas com tranquilidades e controle emocional. No entanto, como estão sobrecarregados e ficando doentes fisicamente e emocionalmente, e os supervisores também sofrem pressão de cima para baixo para não serem também penalizados, não estão tendo maturidade para resolver situações rotineiras que poderiam ser resolvidas de forma amigável e tranquila”, conta.


Lamentavelmente, o Stiquifar não vai admitir que a Mosaic continue adotando essa política de demitir trabalhadores por justa causa, onde a mesma contém preceitos legais e claros. Por isso, pedimos que os trabalhadores resguardem seus direitos e não se coloquem de forma vulnerável, pois existe uma gestão perversa, agressiva, sem nenhum comprometimento com o bem maior de qualquer relacionamento que é o Capital X Trabalho. “Já fomos comunicados com dois casos de demissão de justa causa e o sindicato tomará todas as medidas necessárias para reverter tal processo”, concluem.

 

 

Read More!

Stiquifar consegue reajuste salarial de 5% para os trabalhadores da CCM

 


Com objetivo de garantir o direito dos trabalhadores a terem reajuste anual para não sofrerem perda inflacionária e qualidade de vida. A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) realizou Assembleia Virtual para colocar a proposta de reajuste salarial de 5% apresentada pela empresa CCM, que foi aprovada pela maioria expressiva dos trabalhadores.


Além do reajuste salarial, o sindicato também garantiu aos trabalhadores a correção salarial no tíquete alimentação, que será aplicado a partir do dia 1º de março desde ano, quando é a data-base da categoria. “Outra vitória do trabalhador é que conseguimos melhorar o banco de horas, ou seja, cada hora trabalhada será compensada com duas horas de descanso”,


A votação contou com a participação de 227 trabalhadores, sendo que 186 aprovaram a proposta, 39 rejeitaram e houve 2 abstenção. Esse resultado significa que 81,94% dos trabalhadores se sentiram contemplados, em relação a pauta de reivindicação. “Oferecemos condições para que todos pudesse participar da votação da proposta e a maioria da área produtiva exerceu esse direito, porque sabem da importância de se posicionarem em relação as suas demandas”, observam.


O Stiquifar sempre pauta o seu trabalho nos direitos dos trabalhadores, lutando incansavelmente para não serem prejudicados com a Reforma Trabalhista, que foi promulgada no dia 11 de novembro de 2017, com objetivo de sucatear a mão de obra para beneficiar os grandes empresários que financiaram as campanhas presidenciais. “Vamos continuar lutando para o negociado prevalecer sobre o legislado. Portanto, mais do que nunca temos que estar juntos e unidos para termos êxito diante da classe patronal que só pensa em aumentar o seu lucro, a qualquer custo”, finalizam

 

 

Read More!

Manifesto “Custo Brasil, reformas já” requenta velha baboseira empresarial


Folha de S. Paulo e Valor Econômico desta segunda, 18, publicaram página inteira de matéria paga “Custo Brasil, reformas já”. Assina o texto a Coalização Indústria, que vem subscrito por 14 tradicionais entidades empresariais – Anfavea, Abimaq, Abiquim etc.


Não há na Nota da classe dominante industrial uma só palavra para as vítimas da Covid-19 ou às famílias das 210 mil vítimas fatais. O texto, no entanto, repete a ladainha do Custo Brasil, com platitudes do tipo: “É preciso reduzir desde já o conhecido e reconhecido Custo Brasil para que voltemos a crescer industrialmente e como nação” – nação em caixa baixa.


No meio do texto, em tarja preta, surge, do nada, a surreal palavra de ordem: Está na hora de virar o jogo! A tal Coalizão não deixa um único site, e-mail ou WhatsApp para contato, mostrando que tem o poder de falar, mas não a vontade de dialogar.


Fonte: Agência Sindical -https://agenciasindical.com.br/manifesto-custo-brasil-reformas-ja-requenta-velha-baboseira-empresarial/

Read More!

Movimento Sindical: uma pauta e seis diretrizes

Marcos Verlaine é Jornalista, analista político e assessor parlamentar licenciado do Diap

 A pauta sindical – que precisa começar a ser executada desde já, estende-se até 2022 -, pode ser composta de seis grandes pontos ou diretrizes. Destas, cinco (estão) passam pelo Congresso: 1) Reformas Administrativa; 2) Tributária; 3) Sindical; 4) Trabalhista; 5) Auxílio Emergencial; e 6) Eleições 2022. Acrescente-se a Comunicação Sindical, sem a qual as organizações laborais ficariam ainda mais isoladas no plano da comunicação de massa. Sobre este ponto há breve e crítico tópico.


O objetivo é contribuir com o debate nas centrais e nos sindicatos sobre a pauta das entidades para este ano, conforme o excelente e orientador artigo Os desafios para o novo ano1, dos presidentes das centrais sindicais, publicado na Folha de S.Paulo, em 31 de dezembro.


A ideia é tentar fazer uma tradução dessa pauta, cujo propósito é simplificá-la e pontuá-la para que o conjunto do sindicalismo, em nível nacional, navegue como uma frota e na mesma direção. Segue a sugestão, com as respectivas considerações.


Reforma Administrativa e “Plano Brasil Mais”
Suscintamente, a PEC 32/20, do governo Bolsonaro, é a “reforma trabalhista”, bem piorada, para os trabalhadores públicos. A proposta, em discussão na Câmara, reduz drasticamente o papel e o tamanho do Estado brasileiro2. Há ainda as proposições (PEC 186, 187 e 188, de 2019) apelidadas de “Plano Mais Brasil”, que preconizam profundo ajuste fiscal; e “perseguem única e exclusivamente o lado da despesa”3. Estão em discussão no Senado.


A aprovação dessas pelo Congresso vai prejudicar os chamados servidores públicos e também os demais assalariados — bancários, comerciários, metalúrgicos, professores, autônomos, etc. —, enfim, todos que do trabalho vivem, pois demandam serviços públicos, que vão ser desmantelados, caso essas propostas sejam chanceladas pelo Legislativo. Portanto, achar que essas são problemas apenas do funcionalismo constitui-se num erro. O Movimento Sindical, como um todo, deve lutar contra mais essas mazelas neoliberais que visam retirar mais direitos do povo em geral e dos trabalhadores em particular.


Reforma Tributária
Há 2 propostas em discussão no Congresso. Uma na Câmara (PEC 45/19) e outra no Senado (PEC 100/19)4. Ambas têm o propósito de tentar simplificar e tornar menos oneroso o recolhimento dos tributos, do ponto de vista da burocracia e do tempo necessário para gerir essas obrigações tributárias.


Também propõem a substituição dos principais tributos de produtos e serviços. São propostas complexas, que o Movimento Sindical precisa acompanhar e interferir no processo legislativo, pois afeta o desenvolvimento do País e das relações de trabalho5. Foi criada comissão mista, cujo relator é o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para construir texto único negociado entre ambas as propostas e casas legislativas.


Reforma Sindical
A estrutura sindical e sua organização envelheceram. É preciso enfrentar essa realidade. Cabe ao Movimento Sindical buscar e encontrar a forma mais adequada de organizar e estruturar os trabalhadores para mais bem representar. Sem sindicalismo, o processo civilizatório fica mais lento. Daí a relevância de o Movimento se ressignificar para se fortalecer e recuperar o protagonismo que tinha em outros tempos.


Essa relevância foi recentemente reverberada na prática. A 10ª Vara da Fazenda Pública da capital paulista suspendeu, na última sexta-feira (8), a eficácia de artigos de lei e decreto do município de São Paulo que retiravam a isenção tarifária6 a idosos com idade igual ou superior a 60 anos nas linhas urbanas de ônibus. A ação vitoriosa na Justiça foi proposta pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e o Sindicato dos Metalúrgicas de São Paulo e Mogi das Cruzes7. Mas, infelizmente, essa vitória não é a rotina das entidades sindicais, sobretudo após a vigência da Reforma Trabalhista.


Grosso modo, a atual estrutura padece de males semelhantes aos da chamada democracia representativa, com os representantes cada vez mais distantes dos representados. Isso também se deve às mudanças tecnológicas no mundo do trabalho que promete eliminar profissões e postos de trabalho nos países em desenvolvimento e com industrialização precária, defasada ou atrasada8, como é o caso do Brasil. A PEC 196/19, do deputado Marcelo Ramos (PL-AM) é a possibilidade de iniciar esse debate, a fim de que os inimigos do Movimento Sindical não a faça antes. Mas claro, esses com intuito de desmontar os já combalidos alicerces da organização dos assalariados, tanto da iniciativa privada, quanto do funcionalismo.


É provável que neste ano, o governo invista de forma mais incisiva e organizada sobre esse tema. Assim, ou o Movimento Sindical faz a sua reforma ou o governo a fará. Mas para destruí-lo. Aguardar “para ver como fica” não será a tática mais acertada. A inércia nesse debate não vai ser perdoada.


Revogação da Reforma Trabalhista
Após 3 anos de vigência da Lei 13.467/17, a Reforma Trabalhista não cumpriu o que seus defensores prometeram — mais empregos e novos postos de trabalho10. Ao contrário. E ainda eliminou diversos direitos11 e fragilizou os sindicatos. O discurso do governo Temer e o dos empresários era mentiroso.


O melhor cenário para resolver as mazelas que a RT aprofundou nas relações de trabalho seria revogá-la. Mas reconhece-se que a correlação de forças política no Congresso e na sociedade no não permite esta investida. Todavia, não se pode naturalizá-la como se fosse algo posto e acabado.


Assim, objetivamente, é preciso ir alterando seus pontos mais sensíveis, como o fim da homologação nos sindicatos e o contrato intermitente de trabalho. Para isto, já há suficiente massa crítica para propor essas alterações, a fim de, pelo menos, melhorá-la nesses aspectos.


Auxílio Emergencial
O auxílio impactou de forma muito positiva o consumo das famílias e aqueceu, sobretudo, o comércio de alimentos12. Essa ajuda foi a responsável para evitar a calamidade que estava projetada, inclusive por organismos internacionais. Sem o auxílio, extinto pelo governo em dezembro, milhões de trabalhadores correm o risco de sobreviver sob extrema pobreza13.


Entretanto, com a continuidade da pandemia, o Congresso precisa renová-lo, para evitar uma catástrofe social14, que pode acontecer com o encerramento da ajuda financeira.


Essa agenda extrapola as fronteiras sindicais e, por isso, o sindicalismo e o Congresso precisam capitalizar essa iniciativa. Diferentemente do que fizeram em 2020, quando Bolsonaro recebeu todos os louros pelos bons resultados, cuja decisão foi do Legislativo, por pressão sindical. Bolsonaro e Paulo Guedes (Economia) eram contra, depois sinalizaram com valor de apenas R$ 200 e sequer encaminharam medida provisória para agilizar os recursos e o pagamento.


Eleições 2022
Mais uma vez, o sindicalismo é convocado a intervir no processo eleitoral, como há muito não faz. As eleições daqui a 2 anos terão significado mais relevante e transcendental, para o bem ou para o mal. Para o bem, porque significa a possibilidade de derrotar o presidente Jair Bolsonaro e eleger novo Congresso, mais comprometido com mudanças na estrutura social do País. Para o mal, é o oposto, isto é, reeleger o atual presidente e manter no Legislativo essa maioria neoliberal-fiscal eleita em 2018, na esteira do bolsonarismo, com tudo que isso representa em termos de retrocessos sociais. Como foi a aprovação, entre outras, da Reforma da Previdência (EC 103), em 2019.


Desse modo, o Movimento Sindical necessita desenvolver outra atitude diante dessa agenda, que já está colocada. Precisa ser proativo; precisa definir desde já candidaturas e atuar para entrar na disputa para ganhar e não apenas fazer coadjuvâncias. Significa dizer, que quem pretende lançar-se nessa empreitada necessita organizar recursos materiais e financeiros já; mapear apoios de líderes e muito mais. O tempo escasseia mais rápido para quem não tem dinheiro. Assim, é necessário tomar medidas para superar as dificuldades estruturais, que, em geral, comprometem mais os anônimos e os pobres.


Comunicadores Sindicais
A estrutura sindical precisa se revitalizar no aspecto de sua comunicação. A pandemia mostrou que havia e há grande atraso em relação, principalmente, aos meios digitais. Felizmente, as organizações laborais e seus dirigentes conseguiram manter algum nível de mobilização e comunicação em meio à crise da Covid-19. Mas é preciso mais. Muito mais!


Inicialmente, é necessário valorizar os profissionais da área. Sem esses, não há mediação (profissional) entre as direções das entidades e suas respectivas bases. Pegue-se como exemplo as grandes empresas de mídia do País. Essas fazem grandes investimentos e só contratam os melhores profissionais das muitas áreas que envolvem esse relevante segmento. Porque comunicação é relevante e estratégica e não se faz sem os profissionais da área!


Comunicação é uma “ferramenta” que organiza e “faz cabeças”15. A comunicação de massa abastece com informações a chamada indústria cultural16 (uma está contida na outra), que por sua vez dissemina as ideias e informações da classe dominante. Aí reside também a batalha das ideias, em que cotidianamente o Movimento Sindical toma aquela goleada de 7 a 1. Esta constatação não é uma crítica que se faz com satisfação. Mas é preciso enfrentar esta deficiência com altivez e de forma propositiva.


Sem esses, como é a realidade de muitas entidades sindicais, ou com profissionais desvalorizados, como em geral são no meio sindical, o movimento terá mais dificuldades para desempenhar o necessário protagonismo diante dos imensos desafios que têm, agora e mais adiante.


A pauta e o debate estão lançados. Com a palavra todos que atuam no Movimento Sindical!


Fonte: agenciasindical.com.br/movimento-sindical-uma-pauta-e-seis-diretrizes/

Read More!