INSS: Resultado da perícia pode sair na hora


Projeto prevê que perito do INSS informe o resultado logo após o exame do segurado
Para agilizar o processo e deixar mais transparente a concessão dos benefícios por incapacidade, o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG) apresentou em outubro um projeto de lei que muda a forma como o INSS dá o resultado da perícia médica. Hoje, o segurado precisa ligar para o telefone 135 ou acessar a internet para saber se o benefício foi concedido ou não.
“O atendimento precisa ser mais humanizado. O segurado já chega no posto fragilizado, passa por uma avaliação e sai sem saber o resultado. Este procedimento é errado. O médico perito precisa ter uma conversa franca com o segurado e explicar detalhadamente o que foi avaliado e o resultado do exame”, disse o deputado.
O projeto, que ainda não passou por nenhuma comissão,  determina que o perito também deve imprimir o resultado e entregar uma cópia para o segurado. Atualmente, o INSS tem cerca de 4,5 mil peritos e cada um deles faz, em média, 14 exames por dia. O instituto recebe mais de 700 mil requerimentos de perícia por mês. O tempo de espera para fazer a perícia pode chegar a 90 dias. No posto Santa Marina, na Zona Oeste da capital, por exemplo, a data mais próxima para fazer uma perícia é  24 de abril.
 A Associação Nacional de Médicos Peritos é contra a mudança no procedimento de resposta do exame. “O projeto é um equívoco. O laudo pericial, em qualquer ciência não é do examinado. Ele pertence ao demandante, no caso o INSS”, disse o presidente da entidade, Geilson Gomes de Oliveira.


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Trabalhadores da Petrobras podem interromper produção em função de impasse sobre valor da PLR


A decisão da Petrobrás de não marcar uma nova rodada de negociação, após a paralisação nacional de 24 horas deflagrada domingo (27) pelos petroleiros, levou a liderança do movimento a pregar a realização de uma greve geral por tempo indeterminado, com a interrupção da produção de petróleo em alto-mar e do trabalho nas refinarias.
A companhia informou na segunda-feira, 28, não haver novas discussões marcadas com as duas entidades que representam os trabalhadores da indústria do petróleo: a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
Em nota, a Petrobrás assegura que "continua aberta à negociação com as entidades sindicais para que as partes cheguem a um entendimento" a respeito do plano de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) referente a 2012. "A Petrobrás apresentou, em dezembro, proposta para pagamento de antecipação da PLR de 2012. A proposta adota os mesmos critérios utilizados em anos anteriores para a antecipação, considerando os resultados das empresas do Sistema Petrobrás nos três primeiros trimestres de cada ano", diz a nota.
Os petroleiros reivindicam modificações nos critério de distribuição de lucros e aumento nos porcentuais de remuneração da PLR. O impasse levou a categoria a interromper o trabalho anteontem, numa espécie de greve de advertência que pode ter servido de preparativo para uma paralisação mais ampla.
"Faremos nossa plenária nos próximos dias. A da FUP será amanhã (hoje). Vamos marcar a greve por tempo indeterminado. Duvido que a Petrobrás queira isso. Será para breve porque a categoria está agoniada, está desesperada. A greve será com parada de produção.
Sem parada, não tem sentido", disse ao Estado o sindicalista Emanuel Cancella, secretário- geral da FNP e do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sinpetro-RJ).
Pela internet, a FNP, no principal texto de ontem de seu site, avisa: "Greve de 24 horas manda recado pra Petrobrás: sem negociação, é greve por tempo indeterminado".
"Por enquanto, a mobilização foi apenas um alerta à intransigência da Petrobrás, mas o recado está dado: sem negociação, iremos à greve por tempo indeterminado. E a probabilidade de parada de produção está em pauta", acrescenta a entidade no comunicado.
Embora tida como entidade antenada às decisões do governo do PT, a FUP também ameaça defender a greve geral dos petroleiros. Hoje, a federação reúne as lideranças de seus 12 sindicatos para a avaliar a paralisação de segunda-feira e debater os próximos passos do movimento reivindicatório."Os sindicalistas não descartam a realização de uma greve por tempo indeterminado, caso não haja avanços nas negociações com a Petrobrás e o governo", divulgou a entidade.

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Trabalhadores da Vale Fertilizantes querem rever participação nos lucros



Fonte: Thassiana Macedo/JM


Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar) e diretores da Vale Fertilizantes se reúnem na próxima sexta-feira (1º de fevereiro) em Uberaba para discutir alternativa financeira, em razão da redução no repasse do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e assegurar a média salarial dos trabalhadores.
O diretor de Comunicação do Stiquifar, Glauco Lima, explica que os trabalhadores da Vale Fertilizantes compartilham de um programa de participação nos lucros e resultados da empresa. “Sendo que ele contempla a oferta de até seis salários mínimos de participação nos rendimentos da Vale para cada funcionário, desde que as metas programadas sejam atingidas. Para este ano, tivemos um problema muito sério. Os trabalhadores em Uberaba não participam do programa que seria restrito ao setor de fertilizantes, mas de toda a Vale. Por isso, impactou muito nos lucros a queda do valor do minério no mercado internacional. A empresa perdeu muito dinheiro com isso e nós deixamos de ter o lucro que tinha sido programado”, afirma o sindicalista.
Glauco Lima revela que os funcionários ganharam apenas a premiação prevista para as metas locais e de produção, que também receberam interferências, que chegou a cerca de 2,7 salários por funcionário, conforme levantamento de outubro da Vale Fertilizantes. Ou seja, bem abaixo dos 6 salários habitualmente repassados aos trabalhadores. “A expectativa é que, este ano, a nossa participação nos lucros seja bem abaixo do que desejamos. Já prevendo isso, o Stiquifar e os sindicatos das demais unidades se manifestaram, e a diretoria da Vale vai se reunir no dia 31 de janeiro, sendo que um item da pauta dessa reunião é a PLR. Nela, a diretoria também vai analisar a possibilidade de conceder um bônus para, pelo menos, diminuir o prejuízo que os trabalhadores vão tomar”, esclarece.
No dia 1º, a empresa se encontra com o movimento sindical. Na oportunidade,  ela apresenta oficialmente o resultado final do Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “Como ainda não temos os números oficiais, não sabemos se pelo menos o índice de 2,7 salários mínimos previsto em outubro permaneceu no fechamento de dezembro. Corremos o risco de ele ser ainda menor”, frisa Glauco Lima.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Vale se posicionou através da seguinte nota: “Referente ao questionamento sobre a Participação dos Lucros para os empregados do Complexo Industrial de Uberaba, a Vale Fertilizantes esclarece que os dados para fechamento do Programa de Participação nos Resultados (PR) ainda estão sendo consolidados”. (TM)

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Bunge disponibiliza vagas de emprego em Santa Juliana



A empresa Bunge realiza, desde a ultima semana, seleção de currículos visando preencher vagas de emprego em sua usina na cidade de Santa Juliana. Estas são as vagas disponíveis:

CHAPISCADOR

OPERADOR DE CENTRIFUGA DE AÇUCAR

OPERADOR DE CALDEIRA

OPERADOR DE GERADOR

OPERADOR DE EXTRAÇÃO 3

LUBRIFICADOR

Os interessados devem mandar currículo para o email: recrutamento.usinasantajuliana@bunge.com

Boa Sorte!
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Seus Direitos: Justiça decide que grávida tem estabilidade em contrato de experiência




A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT-CE) condenou uma empresária individual de Fortaleza a pagar 360 dias de salário a uma vendedora demitida no segundo mês de gravidez, enquanto estava no contrato de experiência. A indenização é o valor que ela receberia durante o período de estabilidade, assegurado pela legislação trabalhista. Ou seja, os sete meses restantes de gravidez e cinco meses após o parto.
A decisão foi tomada pela maioria dos desembargadores da 1ª Turma. Eles aplicaram a nova redação da Súmula nº 244, alterada em setembro pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Ainda assim, cabe recurso contra a decisão. A empregada que engravidasse durante a vigência do contrato de experiência não tinha direito à estabilidade. Agora, com a nova redação da súmula, a estabilidade foi assegurada. Segundo
os ministros, o artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT) já assegurava a estabilidade sem fazer distinção do tipo de contrato.No caso, a vendedora assinou um contrato de experiência no dia 1º de setembro de 2011 e foi demitida em 1º de novembro do mesmo ano. Inicialmente, a empresa argumentou que não sabia da gravidez e que a vendedora não apresentou nenhuma prova de que havia comunicado
a gestação. Também afirmou que, mesmo que soubesse da gravidez, a vendedora não teria direito à estabilidade durante contrato de experiência.
O desembargador relator Tarcísio Guedes Lima Verde Júnior destacou ser desnecessária prova de que houve comunicação da gravidez à empresa, pois um exame demissional constataria. "A atitude do empregador, providenciando um exame médico completo, detectaria a gravidez. Sua omissão, importaria até mesmo em responsabilização da empresa", afirmou
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Ajinomoto aposta em fertilizantes




Famosa pelo tempero à base de glutamato monossódico, a multinacional japonesa Ajinomoto espera ampliar a receita de sua bem menos conhecida divisão de agronegócios, que comercializa fertilizantes especiais - produtos que atuam como vitaminas destinadas a aumentar a resistência das plantas a doenças e sua nutrição.
A empresa atua no segmento desde 1980, quando se descobriu que um derivado resultante da fabricação do glutamato monossódico poderia ser usado para produzir adubos. Mas as vendas ganharam fôlego nos últimos anos, impulsionadas pelo crescimento do mercado de nutrição vegetal no Brasil.
Peter Balluff, gerente da divisão de agronegócios da Ajinomoto, projeta que o faturamento da unidade crescerá 10% em 2013, ritmo semelhante ao estimado para o ano passado - os números finais serão fechados em março. Ao todo, a divisão comercializa 16 produtos foliares (marca Ajifol) e dois sólidos. A empresa trabalha com micronutrientes capazes de reduzir o estresse hídrico das plantas e a perda de floração que prejudica os frutos e, consequentemente, a produção, segundo Balluff.
O executivo afirma que a aposta leva em conta a ainda baixa taxa de adoção desse tipo de fertilizante no Brasil e o potencial de crescimento existente mesmo em culturas em que a tecnologia já está disseminada - caso do algodão, cuja taxa de adoção é de cerca de 80% e
poderia chegar a 85% nos próximos anos.
Atualmente, o segmento de fertilizantes responde por apenas 2% (cerca de R$ 38 milhões) do faturamento da Ajinomoto no país, que totalizou R$ 1,9 bilhão em 2011. O setor de varejo e food service ainda é o carro-chefe, responsável por 35% da receita anual. A empresa atua ainda nos mercados de nutrição animal, cosméticos, farmacêuticos e aminoácidos - área em que é líder global. Chamados de precursores de proteínas, os aminoácidos são a base para uma série de produtos - no caso da Ajinomoto, gerados a partir do processo de fermentação da cana-deaçúcar.
O foco é aumentar a fatia dos fertilizantes na receita da companhia. "O objetivo é o crescimento sustentado, contemplando a tecnologia dos aminoácidos. Temos perspectiva de grande crescimento nos próximos anos, mas as condições externas são fundamentais", pondera Balluff.
Com duas fábricas no Estado de São Paulo - nos municípios de Limeira e em Laranjal Paulista-, a Ajinomoto atua em praticamente todas as culturas, com destaque para soja e milho. A empresa estima deter 70% do mercado de adubos para café na região do Triângulo Mineiro e fatia semelhante no segmento de hortifrúti no Vale do Rio São Francisco.
Dos investimentos previstos para o período entre 2011 e 2013 - de R$ 290 milhões - R$ 15 milhões foram destinadas a melhorias na unidade de fertilizantes de Laranjal Paulista, com a otimização de geração de energia elétrica a partir do bagaço de cana.
O Brasil é hoje o polo "desenvolvedor" da divisão de fertilizantes da multinacional, que tem planos de abrir fábricas também em outros países. A produção brasileira é toda absorvida pelo mercado interno. Além do Brasil, a Ajinomoto tem uma unidade que fabrica esses produtos no Peru.
Entre 2004 e 2009, o mercado brasileiro de fertilizantes especiais cresceu 27%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal, que agrega empresas de fertilizantes orgânicos, biofertilizantes, adubos foliares, substratos e condicionadores de solos. De 2009 até 2012, estimativas preliminares apontam que o mercado cresceu entre 7% e
10% por ano, conforme Gilberto Pozzan, diretor de fertilizantes foliares da Abisolo.
O mercado é impulsionado pela necessidade de se aumentar a produtividade combinada com os preços remuneradores das commodities agrícolas, que incentivam os investimentos em tecnologia e a demanda por produtos mais sofisticados. "A perspectiva para 2013 é positiva, com as tradings já fechando negócios", afirma Pozzan. Presente em 26 países, com 107 fábricas no mundo, o faturamento global da Ajinomoto em 2011 somou US$ 15,1 bilhões, com estimativa de US$ 15,26 bilhões no ano fiscal 2012.
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Com vendas fracas, fábricas cortaram quase 2 mil vagas



A forte queda na produção de motocicletas no Brasil teve impacto direto na situação do emprego do setor. As fábricas brasileiras de motocicletas registraram redução de 11% no número de postos de trabalho em 2012, informa a associação do setor, a Abraciclo. As empresas reduziram o contingente de funcionários para 14.500, em 2012, contra um efetivo de 16.370, no ano anterior.
O setor, que tem forte dependência do crédito, não conseguiu se beneficiar das reduções nas taxas de juros ao longo do ano devido ao alto patamar de endividamento dos consumidores das classes C, D e E, responsáveis por 85% das compras de motocicletas no País.
O alto índice de inadimplência também levou a um aumento do rigor na aprovação de financiamentos. "Apenas 20% dos pedidos de financiamentos feitos em 2012 para compra de motocicletas foram aprovados", diz José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo.
Em 2011, os financiamentos foram responsáveis por cerca de 56% das aquisições de motos, enquanto os consórcios responderam por 27% e os pagamentos à vista somaram 20,9% das compras. Em 2012, a parcela adquirida via financiamentos caiu para 44%, enquanto os consórcios responderam por 35% e os pagamentos à vista por 25%.
Quando se leva em conta apenas o mês de novembro de 2012, a fabricação de motocicletas registrou retração de 28,8% em relação ao mesmo período de 2011, segundo a Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano fechado, a queda foi de 20,9%. Em 2012, foram produzidas 1,69 milhão de motocicletas, contra 2,136 milhões em 2011. A indústria havia iniciado o ano passado com expectativa de
alta de 5% na produção.
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Setor químico também terá regime tributário especial, diz ministro



O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel,  informou que o governo federal estuda criar um regime tributário específico para dois setores: químico e têxtil. O modelo seria semelhante ao Inovar-Auto, o novo regime automotivo que entrou em vigor este ano.
O objetivo, segundo o ministro, é estimular o desenvolvimento e competitividade do segmento e exigir aumento de tecnologia na produção. O anúncio foi feito durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, que começou ontem em Brasília. "Para alguns setores, estamos em fase de negociação", disse o ministro aos jornalistas, ao citar como exemplo de segmentos a serem beneficiados as empresas químicas e têxteis.
As novidades devem ser anunciadas ao longo do ano, disse Pimentel, sem definir datas. "Todos eles serão mais ou menos nos moldes do Inovar-auto, ou seja, visando assegurar conteúdo tecnológico e aumentar a competitividade da produção nacional."
Pimentel disse também aos prefeitos que a desoneração da folha de pagamento feita pelo governo federal "não tem volta". Segundo o ministro, os setores "terão o benefício para sempre, disse". A medida zera a contribuição patronal de 20% sobre a folha de pagamento e, em troca, as empresas passam a pagar uma alíquota sobre o faturamento.
Pimentel informou ainda que as regras para a criação das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) devem mudar, mas não deu prazo para a alteração e se limitou a pedir para que os prefeitos "esperem um pouco para entrar com novos pedidos".
"Precisamos adaptar a lei, porque ela tem 30 anos e foi criada em outra realidade econômica",disse. Como possível ponto de mudança, Pimentel citou a atual exigência de que 80% do faturamento da empresa venha de exportações para poder participar de uma ZPE. "Isso é quase impossível, exceto para os grandes 'players', como a Vale ", afirmou.
Segundo o ministro, há 29 ZPEs autorizadas no Brasil, mas nenhuma em funcionamento. Uma das explicações dadas por ele para essa situação é que a exigência de faturamento decorrente de vendas ao exterior é muito alta. Outro motivo é que essas regiões apresentam "condições
locais não favoráveis". Por isso, o governo estuda baixar o percentual mínimo de faturamento de exportações, além de criar ZPEs setoriais. "Não faz sentido fazer uma ZPE sem definir qual é a vocação da região", disse.
Durante o encontro, o ministro apresentou aos prefeitos eleitos no ano passado uma série de mecanismos do governo federal para estimular o desenvolvimento dos municípios. Pimentel destacou linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), oferecida a prefeituras para a modernização tributária municipal. "A grande dificuldade para os municípios é ter receitas próprias, oriundas de taxas municipais, e não ficar dependendo exclusivamente dos fundos de participação dos Estados e dos municípios", disse Pimentel. O ministro citou ainda uma linha de crédito do BNDES específica para a compra de ônibus escolares, e outra para investimentos em estradas.
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Pagamento da PR da Vale - Mineração será em 15 de fevereiro



No acordo do Setor de Mineração da Vale o pagamento da PR é para o dia 15/02. A informação divulgada da data do pagamento foi possível pois, a vigência dos Acordos de PR daquele segmento sempre foi assinada com o prazo de 02 anos. Importante salientar que os sindicatos do segmento de Fertilizantes não concordaram com a negociação da PR por  02 anos. É possível que o pagamento do nosso setor também seja antecipado, até porque ano passado recebemos em 15/02. Certo é que teremos reunião com a VALE  em 01/02/2013 quando seremos informados do RESULTADO OFICIAL da PR inclusive com aprovação ou não de um ganho adicional. Os trabalhadores serão informados imediatamente sobre o resultado da nossa reunião.
Toda negociação é feita com a participação direta do Sindicato e dos Trabalhadores.
 O resto é desvio de conversa e suposições. 

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Empresa deve reintegrar empregado reabilitado demitido sem justa causa



A dispensa imotivada de trabalhador reabilitado está condicionada às regras do artigo 93 da Lei 8.213/1991, que determina a manutenção de, no mínimo, 2% de trabalhadores reabilitados ou deficientes habilitados por empresas com mais de 100 empregados, bem como a contratação de substituto de condição semelhante antes da demissão. Com esse fundamento a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso da empresa Fibria Celulose S/A, que pretendia reformar decisão de instâncias inferiores que determinou a reintegração de trabalhador reabilitado demitido sem justa causa.
O relator do recurso na 5ª Turma, ministro Emmanoel Pereira, ressaltou que o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas) decidiu pela manutenção da sentença em atenção aos requisitos da Lei 8.213/1991. A decisão foi unânime. No julgamento do caso, em 11 de dezembro de 2012, os ministros da Turma lembraram que, para se chegar a conclusão diferente, seria necessário a reanálise dos fatos e provas, o que é vedado pela Súmula 126 do TST.
Acidente
Após acidente de trabalho que o deixou inativo por três anos, o trabalhador retornou ao trabalho e foi reabilitado em outra função. Tempos depois, foi dispensado sem justa causa, o que o levou a ajuizar ação trabalhista com o intuito de ser reintegrado no cargo, tendo em vista a não observância pela empresa das regras contidas na Lei 8.213/1991.
A empresa contestou a pretensão do empregado, sustentando que nunca o considerou como integrante da cota de reabilitados, pois, desde seu retorno, trabalhou normalmente em suas atividades, não havendo como considerá-lo um readaptado ou portador de deficiência.
A primeira instância acatou o pedido do empregado e declarou nula a rescisão contratual, determinando a reintegração ao cargo. A decisão foi mantida pelo TRT-15. Os desembargadores concluíram que mesmo que o laudo pericial tenha atestado que, naquele momento, o trabalhador não apresentava incapacidade ou redução da capacidade de trabalho, ele continuava reabilitado pela Previdência Social. Portanto, fazia parte do grupo de reabilitados, cuja dispensa do emprego deve seguir as regras contidas na Lei 8.213/1991. "Não se trata propriamente de garantia de emprego, mas de resguardar direito de o empregado permanecer no emprego até o cumprimento das exigências legais", concluíram.
Inconformada, a empresa recorreu ao TST e reafirmou o fato de nunca ter enquadrado o empregado como cotista para preenchimento do percentual mínimo previsto na referida lei. Seus argumentos não foram acolhidos pelo tribunal. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

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Nova rescisão do contrato de trabalho entra em vigor em fevereiro


O novo termo de rescisão trabalhista passará a ser obrigatório a partir de 1° de fevereiro, reiterou, nesta sexta-feira, o Ministério do Trabalho. Os trabalhadores que não apresentarem a nova versão do documento não terão direito ao seguro-desemprego e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O prazo inicial para entrada em vigor era ao fim de 2012. Foi adiado para dar mais tempo de adequação às empresas, segundo o governo.
Em nota, a assessoria do ministro do Trabalho, Brizola Neto, informa que “o novo termo objetiva imprimir mais clareza e segurança para o empregador e o trabalhador, em relação aos valores rescisórios pagos e recebidos por ocasião do término do contrato de trabalho”.
A nova documentação emitida em caso de demissão conterá campos mais detalhados em relação à horas extras e às férias, por exemplo.
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Greve vitoriosa retoma construção da fábrica de fertilizantes da Petrobrás em Três Lagoas-MS


 Vale alimentação de R$ 250, melhorias nos alojamentos, alimentação e transporte foram garantidos

 Mobilização no canteiro de obras garantiu avanços em Três Lagoas-MS
Após 9 dias de paralisação em que dobraram a arrogância e a intransigência patronal, os cerca de 3.500 operários que trabalham na construção da fábrica de fertilizantes da Petrobrás, em Três Lagoas-MS, retornaram às atividades nesta segunda-feira (28).
Acompanhando o movimento grevista pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom/CUT), Valdemir Oliveira (Popó), destaca que foi a pressão da mobilização quem garantiu a presença da entidade e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Mobiliário e Montagem Industrial do Mato Grosso do Sul (Fetricom-MS) na comissão de negociação com o consórcio UFN 3, responsável pela obra. Até então, os dois sindicatos dos trabalhadores da construção de Três Lagoas, o da Civil e o da Pesada, vinham apenas endossando a posição da empresa, fazendo vista grossa aos inúmeros problemas que geraram o movimento, como o brutal assédio dos encarregados. “Foi a determinação expressa pela categoria nas assembleias que garantiu a nossa participação e, com ela, os avanços conquistados”, relatou Popó.

CONQUISTAS – ”De imediato, acertamos o reajuste do vale alimentação de R$ 220 para R$ 250 que, a partir de agora, será descontado proporcionalmente”, declarou o dirigente da Conticom, lembrando que, “pelo absurdo e desumano sistema anterior, caso o trabalhador faltasse um único dia já perdia o direito ao vale. Ficava sem nada, perdia na totalidade”.
Entre outras questões que começarão a ser resolvidas estão a imundície e a insegurança dos alojamentos, os graves problemas de fiação, ventilação e iluminação; a falta de comunicação,  via instalação de uma antena telefônica – pois anteriormente os trabalhadores da obra localizada no interior do município eram mantidos sem qualquer contato exterior; o estabelecimento de uma linha de ônibus de hora em hora com a cidade - uma vez que o transporte era feito apenas nos dias de pagamento; além da resolução do abastecimento e da melhoria da qualidade da água.
Embora a data-base da categoria seja 1º de Maio, ficou acordada a antecipação da negociação do dissídio coletivo, que começa a ocorrer a partir desta segunda.

VALORIZAÇÃO – O presidente da Fetricom-MS, Webergton Sudário (Corumbá), ressaltou que “a partir do atendimento às reivindicações sociais, que é a questão humana mais urgente, como melhoria dos alojamentos, da alimentação e a solução do grave problema do translado até a cidade, vamos protocolar a pauta financeira já nesta terça-feira”. A prioridade, frisou Corumbá, é garantir que os 20% de reajuste repassados aos trabalhadores da montagem sejam antecipados a todos os operários da obra.

ESTABILIDADE – Para evitar retaliações às lideranças, a Conticom e a Fetricom apontam que o Acordo Nacional da Construção garante a estabilidade de seis meses para os trabalhadores que integram a Comissão de Negociação Permanente. Segundo Popó, “esta é uma questão essencial para evitar atropelos de empresários inescrupulosos e avessos ao diálogo”.
Conforme acordado, a greve será descontada na forma de uma das duas horas extras trabalhadas diariamente.

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Utilizar uniforme da empresa para outros fins pode causar demissão mas não gera justa causa



Dançar funk no trabalho pode até ser motivo para demissão, mas não por justa causa. Com esse entendimento, o juiz Claudio José Montesso, titular da 2ª Vara do Trabalho de Petrópolis (RJ), determinou que a Transportadora e Industrial Autobus homologue e arque com os direitos trabalhistas de dois empregados demitidos porque fizeram um vídeo dançando funk no local de trabalho. As informações são do site MidiaMax News.
Segundo a Autobus, os ex-funcionários expuseram a empresa, simulando atos sexuais vestindo o uniforme de trabalho, diante do público. Também foi alegado, como agravante, a disponibilização do vídeo na internet, o que justificaria a justa causa.
A dupla, em sua defesa, afirmou que, no vídeo, não estavam com mais nada além do uniforme que identificasse a empresa. Quando do ocorrido, um fiscal os advertiu, comunicando, no dia seguinte, a direção da empresa. Ele testemunhou no julgamento, e afirmou que a demissão ocorreu depois de um mês do fato, quando o vídeo tomou certa projeção na rede.
Para o juiz, os maiores prejudicados com a exposição das imagens foram os próprios reclamantes. Assim, afastou a justa causa, e determinou à empreso o pagamento das verbas da rescisão contratual, como aviso prévio, férias proporcionais, 13º proporcional, indenização de 40%, além da liberação do FGTS depositado e do seguro-desemprego.

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Seus Direitos: Veja quais os trâmites de uma reclamação trabalhista



As relações de trabalho são minuciosamente regulamentadas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para resguardar os direitos do trabalhador e evitar abusos, tanto do lado do empregador como do empregado. No entanto, existe ainda uma grande quantidade de empresas que violam estas regras, prejudicando os direitos dos trabalhadores. Quando não há um consenso entre empregador e empregado, a justiça do trabalho é o mecanismo social utilizado para garantir estes direitos.
O processo na Justiça do Trabalho é chamado de ação trabalhista ou dissídio trabalhista. O termo mais usual, no entanto, é reclamação trabalhista. Para o trabalhador que se sentir prejudicado em algum direito pelo empregador, o primeiro passo é contratar um advogado especializado no Direito do Trabalho ou consultar o Sindicato que representa sua categoria profissional, os quais poderão auxíliá-lo com as providências necessárias. O trabalhador pode ainda fazer, por conta própria, uma reclamação verbal na Justiça do Trabalho.

Para iniciar a ação são necessários os seguintes documentos do trabalhador: RG, CPF e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Além dos documentos, o trabalhador deve juntar ao processo todo material possível referente à reclamação e que possa servir como prova, como recibos, holerites, comunicados do empregador por escrito e até e-mails.

Iniciado o processo na Justiça do Trabalho, será marcada uma audiência na qual deverão comparecer o empregado, que será denominado reclamante, e o empregador, denominado reclamado. Caso o trabalhador (reclamante) falte à audiência, a ação é automaticamente arquivada e não poderá ser aberta novamente. Caso o empregador (reclamado) falte à audiência, considera-se verdadeira a acusação apresentada pelo empregado e a causa é ganha.

Após a decisão do Juiz, favorável ao trabalhador ou não, pode haver recursos de ambas as partes, o que pode prolongar o processo por até cinco anos. Mas, a qualquer momento, tanto empregado (reclamante) como empregador (reclamado) podem propor um acordo de conciliação. Havendo acordo, o caso se dá por encerrado. Caso o empregador não cumpra com o acordo combinado, ele deverá pagá-lo integralmente e com multa para cada dia de atraso.


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Projeto da Vale pode reduzir dependência em fertilizante





Exploração de reservas de carnalista em Sergipe poderia reduzir importação de potássio usado para fabricar fertilizantes de 90% para 75%
São Paulo - A exploração das reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio, em Sergipe pela Vale Fertilizantes deve contribuir para a redução da dependência de importação de potássio do Brasil, afirmou o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Jr. Ele participou nesta segunda-feira do evento Fertilizer Latino Americano, em São Paulo.
Atualmente, o Brasil importa 90% do potássio necessário para produção de fertilizantes. Com a exploração das reservas de carnalita, esse número cairia gradualmente, chegando a 75% em 2020, estima o secretário. Apesar disso, ele afirma que a demanda por conta do crescimento da atividade agrícola vai continuar subindo e, após 2020, a dependência externa deve voltar a subir. A produção do potássio com base na carnalita deve ter início entre 2015 e 2016.
Em abril de 2012, um acordo entre Vale e Petrobras permitiu a exploração das reservas pela Vale em jazidas da Petrobras. A Vale já explora em Sergipe minas de silvinita. A expectativa é que o projeto adicione um volume anual de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio em Sergipe.
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Sindicato e Vale se reúnem para discutir Participação nos Lucros



No próximo dia 1º de fevereiro o STIQUIFAR e a Vale Fertilizantes realizam reunião para a empresa apresentar oficialmente o resultado final do Programa de Participação nos Resultados (PPR).
O encontro serve também para informar todos os trabalhadores a respeito da deliberação da diretoria, que se reuni também dia 31 de janeiro, sobre a concessão ou não de um bônus para seus empregados. Ressaltando ainda que esta data foi escolhida pela multinacional para se reunir com todos os sindicatos que representam e agrupam as categorias de trabalhadores que compõem sua base em Uberaba.

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Empresa que proíbe férias deve indenizar trabalhador




Sem tirar férias por cinco anos, uma publicitária, diretora de contas da McCann Erickson Publicidade, em Brasília, obteve na Justiça indenização por danos morais contra a empresa. O mesmo ocorreu com um vigilante que prestava serviços para o Banco do Brasil que alegou ter passado dez anos sem descanso. Queixa semelhante de um empregado que trabalhava como cortador de pedras da Mármores e Granitos Teixeira, em Matozinhos (MG), que comprovou ter ficado 14 anos sem férias, também foi motivo de indenização na Justiça do Trabalho. Todos alegaram nos processos que, apesar de receberem as férias, as empresas não os deixavam usufruir.
No Tribunal Superior do Trabalho (TST), a publicitária recebeu R$ 5 mil e o vigilante R$ 10 mil por danos morais. Os trabalhadores ainda ganharam o pagamento das férias, dos últimos cinco anos, em dobro. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas também condenou a marmoraria em R$ 5 mil, mais as férias dobradas.
O empregado pode vender um terço de suas férias, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas não pode ser obrigado pela empresa a deixar de tirar o restante do período de descanso. Por esse motivo, a Justiça tem condenado empresas ao pagamento de danos morais.
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Sindicatos se reúnem para organizar marcha a Brasília



Representantes das principais centrais sindicais do País - Força Sindical, CUT, CGTB, CTB, NCST e UGT - se reuniram na tarde de quarta-feira (23) para organizar a Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília. O encontro será realizado na sede da CUT, no centro da capital paulista.
De acordo com o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, o principal assunto da conversa será a organização de uma manifestação a Brasília para cobrar a adoção de uma pauta que inclua as reivindicações trabalhistas. "Ela (presidente Dilma Rousseff) não cumpriu as nossas demandas, que eram o fim do fator previdenciário e uma política salarial para os aposentados, entre outras", explicou.
Paulinho disse ainda que a crise econômica que ameaça chegar ao Brasil será debatida. "A crise econômica está se aprofundando. Vamos bater forte nesse caso. Achamos que o governo ainda tem condições de baixar juros. Os juros do spread estão muito altos", opinou.
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Presidente do Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu se reúne com o ministro do Trabalho, em Brasília




O presidente do Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu (SindiQuímica), Sandoval Marques, se reuniu com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, nesta terça-feira (22/1), e apresentou um balanço das atividades que estão sendo realizadas pela instituição em prol da capacitação e melhor qualidade de vida do trabalhador como os cursos informática, manutenção e montagem, logística, prevenção de acidente de trabalho, CIPA, encontro de gestores de Recursos humanos e o curso de formação sindical (mais de 50 representantes de sindicatos de todos o Brasil se reuniram na sede do SindiQuímica.
Além disso, ele ainda ressaltou a importância da homenagem prestada ao Sr.Eurico, ex-presidente do sindicato, que deu nome à sala de informática, destacou que já está tudo pronto para o segundo campeonato de futsal 2013, que será realizado no Clube Paradiso, aos domingos, entre os dias 27 de janeiro e 28 de abril, e lembrou que o sucesso do primeiro torneio.
Para o presidente, o sindicato começou 2013 com uma grande conquista que foi reunião com o ministro. “Com certeza irei aproveitar as sugestões que recebi do nosso ministro e vamos conquistar ainda mais benefícios para a categoria”, disse Sandoval, que ainda reafirmou sua posição junto ao político que irá continuar lutando pela redução da jornada de trabalho para 40 horas, mudança no fator previdenciário, diminuição das demissões em massas e da grande rotatividade que ocorrem nas empresas assim como pelo pagamento da PL e quaisquer outras melhorias para a entidade e trabalhadores da categoria.
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Tribunal propõe descentralizar Justiça Trabalhista



A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, Maria Doralice Novaes, propõe de descentralização da jurisdição da Justiça do Trabalho, com a criação de novos fóruns regionais. Segundo ela, há demanda reprimida nos extremos da cidade, especialmente nas Zonas Leste e Sul e é “preciso levar a Justiça para onde o povo está”.
Doralice entende que não há outra alternativa senão a construção de novas varas trabalhistas. O Fórum Rui Barbosa recebe fluxo diário de 20 mil pessoas e, de acordo com a desembargadora, a sua infraestrutura já está chegando à saturação.
De acordo com a presidente Doralice, o prefeito Fernando Haddad acenou com a possibilidade de instalar novos polos industriais nas Zonas Sul e Leste, o que gerará novas demandas e a Justiça Trabalhista tem de estar preparada para o futuro. Ela pretende que a prefeitura doe terreno ao longo da linha 3 do metrô para construção de um fórum trabalhista da Zona Leste, ainda neste ano.
A proposta foi apresentada pela presidente do TRT-2 durante visita do novo presidente da OAB-SP. Ele pediu à desembargadora os estudos elaborados pela corte, com base no número de empresas, reclamantes e advogados por região da cidade. “Vamos estudar a proposta de descentralização da Justiça Trabalhista para instalação das novas Varas, debatendo com a advocacia trabalhista e procurando trazer ao TRT-2 as contribuições que os colegas apresentarem”, prometeu Costa.
PJe-JT
O processo eletrônico também foi discutido durante o encontro. A desembargadora Doralice disse que pretende ter contato estreito com a Ordem para tratar da questão, já que o assunto é do total interesse da advocacia.
Marcos da Costa ponderou que o processo eletrônico traz vantagens para a prestação jurisdicional e que os advogados têm buscado o uso da tecnologia. “No entanto, se isso ocorre de forma abrupta, gera insegurança profissional”, disse. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-SP.

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Danos coletivos leva empresa a pagar multa milionária


 

O Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina aumentou para R$ 25 milhões o valor da condenação por danos morais coletivos imposta à Seara Alimentos. A Ação Civil Pública foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho, em 2007, após a demissão de dez trabalhadoras que haviam se retirado por instantes da sala de cortes da unidade industrial de Forquilhinha (SC), por conta do frio intenso do local.
Julgados os recursos das partes contra a decisão de primeira instância, a destinação da pena imposta por danos sociais — R$ 14,6 milhões —, inicialmente definida pela 4ª Vara de Trabalho de Criciúma, foi ampliada e majorada pela 1ª Turma do TRT-SC.
A relatora do acórdão, desembargadora Águeda Maria Lavorato Pereira, lembra que a Constituição Federal estipula como direitos fundamentais o trabalho decente, a vida, a saúde e a dignidade, assim como a redução dos riscos inerentes ao trabalho. Para ela, tais preceitos por si só já teriam eficácia jurídica para impor obrigações às empresas. “Demonstrado que a empresa submeteu por vários anos seus empregados a temperaturas inferiores às previstas no artigo 253 da CLT, sem a concessão de pausas de recuperação de fadiga, merece ser mantida a sentença”, registrou.
O acórdão ainda menciona: “Não resta dúvida de que a ré, conforme consta da bem lançada sentença de 1º grau, deixou de observar inúmeros dispositivos legais, conforme já consignado nos itens precedentes. Essas condutas, conforme a prova dos autos, geraram danos graves e irreparáveis à saúde de inúmeros empregados submetidos a ambiente de trabalho degradado, com o único intuito de obtenção de lucro, situação que o juízo trabalhista denominou, em duas oportunidades (tutela antecipada e sentença), de uma 'legião de trabalhadores doentes e incapacitados'”.
Além disso, acrescenta a decisão, “somente na unidade da ré, na cidade de Forquilhinha-SC, trabalham cerca de 2,5 mil empregados. Por via de consequência, restou afetada negativamente a esfera ética da coletividade, posto que o trabalho decente, a dignidade humana, a saúde, a vida digna, o meio ambiente de trabalho adequado e a redução dos riscos inerentes ao trabalho, além de preceitos constitucionais, são valores fundantes da sociedade brasileira”.
Assim, a 1ª Turma do TRT-SC decidiu que o valor da indenização fixada na sentença deveria ser majorado. “Se a obtenção do lucro a qualquer custo fez com que as condições de trabalho fossem degradadas da maneira demonstrada, revela-se razoável a ameaça de imposição de pesadas sanções para que se restabeleçam no tempo oportuno as condições mínimas exigidas pela legislação de proteção”, registra o acórdão, referindo-se ao aumento da condenação por dano moral coletivo para R$ 25 milhões.
A juíza Zelaide de Souza Philippi mandou a Seara, pertencente ao Grupo Marfrig,  tomar providências visando a preservação da saúde dos seus empregados na unidade de Forquilhinha. E mais: que o montante fosse aplicado no aparelhamento do INSS, do SUS e do Ministério do Trabalho e Emprego no município, para diagnóstico precoce de doenças de natureza ocupacional e projetos de reabilitação física e profissional.
Já o acórdão do TRT-SC ampliou a abrangência das ações a serem desenvolvidas, determinando que tais recursos também deverão ser destinados para pesquisas visando adequação do meio ambiente de trabalho, especialmente em frigoríficos, contemplando, além da região de Criciúma, os municípios de Itapiranga, Ipumirim, Seara e Chapecó, onde o grupo empresarial mantém unidades.
Outro problema tratado no processo refere-se às dificuldades dos trabalhadores para ir ao banheiro, principalmente em ambiente próximo dos 10 graus centígrados. De acordo com a decisão, “a limitação do uso de banheiro configura descumprimento dos preceitos constitucionais que tutelam a saúde e a dignidade humana”. A empresa alegou no recurso que “a saída ao banheiro indiscriminadamente e sem qualquer comunicação (…) transformará o setor da linha de corte em verdadeira balbúrdia”.
O acórdão, contudo, determina que seja assegurado o uso do banheiro a qualquer momento da jornada de trabalho, sem necessidade de justificativa, no prazo máximo de cinco minutos após a informação do empregado ao encarregado, para que providencie a substituição. Excedido o prazo, fica assegurado o uso do banheiro pelo tempo necessário, independentemente de substituição.
Atestado médico 
O Tribunal também enfrentou a polêmica da não aceitação pela empresa de atestados médicos particulares dos trabalhadores. Em sua defesa, a ré afirmou que somente rejeita atestados médicos manifestamente fraudados ou em desacordo com o histórico médico do trabalhador, definido por seu corpo médico e pelos demais integrantes do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmit).
Mas, diante das provas do processo, os julgadores entenderam o contrário e determinaram remessa de cópia do acórdão ao Conselho Federal de Medicina e ao Ministério Público Federal para a adoção de medidas cabíveis, por conta dos procedimentos adotados por dois médicos do trabalho da unidade da Seara de Forquilhinha. Mesmo assim, deram provimento parcial ao recurso da ré, mantendo a determinação de que ela deve aceitar os atestados de médicos não ligados à empresa. A multa por descumprimento, estabelecida na sentença de primeiro grau não incidirá, contudo, quando a empregadora, ao recusar o atestado, denunciar o profissional na Polícia Civil e representar contra ele no Conselho Regional de Medicina.
O acórdão também solicita ao MPT medidas cabíveis no sentido de conferir efetividade ao artigo 15 da Convenção 161 da OIT, que veda ao médico do trabalho a atividade de medicina clínica, cabendo a ele apenas ações de identificação e adequação do meio ambiente de trabalho.
Foi confirmada pelo TRT a existência de “prova cabal e irretorquível da omissão da ré em emitir Comunicações de Acidentes de Trabalho”, comprovada pelas CATs providenciadas pelo sindicato da categoria profissional no período de 2005 a 2007, referentes a dezenas de casos de doenças ocupacionais não notificadas pela empresa.
A empresa foi condenada, ainda, a assegurar tratamento integral até a efetiva convalescença, conforme o artigo 949 do Código Civil, a todos os empregados e ex-empregados acometidos de doenças ocupacionais, conforme se apurar em liquidação de sentença. O valor da indenização por dano social deverá ser destinado, exclusivamente, às regiões do Estado de Santa Catarina onde estão situadas as unidades fabris da ré, ao arbítrio do juízo da execução, observado o critério da não pulverização dos recursos.
Aparelhamento de entidades
Os recursos deverão ser investidos para aparelhamento do INSS, do SUS e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Santa Catarina, visando o diagnóstico precoce de doenças de natureza ocupacional, especialmente distúrbios osteomusculares e transtornos mentais. O acórdão também ordena o uso de valores para aquisição de equipamentos, objetivando exames e treinamento de pessoal, na regiões dos municípios mencionados.
Também está prevista a destinação dos recursos para projetos de reabilitação e recuperação física e profissional nas regiões referidas, além de pesquisas para a adequação do meio ambiente de trabalho, especialmente em frigoríficos. Os projetos poderão ser elaborados, individual ou em conjunto, no prazo de 90 dias cada um, pela Secretaria Estadual de Saúde, pela Fundacentro, pelo INSS e pelo SUS, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego estadual, pelos Centros de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador de Santa Catarina, por meio das macrorregiões de Criciúma e Chapecó, e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes, Derivados, Frangos, Rações Balanceadas, Alimentação e Afins de Criciúma e Região.
O acompanhamento e a fiscalização deverão ficar a cargo da Coordenadoria Nacional da Defesa do Meio Ambiente do Trabalho — Projeto de Adequação das Condições de Trabalho em Frigoríficos do Ministério Público do Trabalho, mediante apresentação de parecer sobre a conveniência e oportunidade dos projetos, observadas as demais diretrizes definidas na sentença de primeiro grau.
Foram confirmados também os efeitos da antecipação de tutela garantidos pela sentença de primeira instância. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-SC.
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Projeto de lei autoriza sindicato a fiscalizar FGTS


Projeto de lei do ex-deputado Vicente Selistre (PSB-RS) autoriza que os sindicatos fiscalizem o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço). Para acessar os dados, o sindicato deverá pedir informações por escrito. O prazo da resposta não poderá exceder a 72 horas, a contar da data do protocolo pela entidade sindical. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição, Justiça e Cidadania.

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