Sindicalismo defende derrubar veto à desoneração da folha



Mais de 1,5 milhões de empregos podem ser perdidos a partir de 2021 por força do veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento. Quem alerta é o presidente da UGT, Ricardo Patah. Ele diz: “A desoneração ajuda empresário e trabalhador. Se o veto prevalecer, perderemos muitos postos de trabalho, o que só agravaria a crise”.


A medida permite que as empresas substituam a contribuição previdenciária, de 20% do salário bruto, por uma alíquota que varia entre 1,5% e 4,5% da receita bruta.


Ato – Trabalhadores protestaram terça (20) contra o veto, que prejudica 17 setores. Juntos, eles empregam mais de seis milhões de pessoas. Só o setor de telecomunicações prevê demissão de 500 mil.


Sindicatos das áreas de TI, comunicação, indústria têxtil e telecomunicações participaram de uma caminhada do Ministério da Economia até a Praça dos Três Poderes. Os sindicalistas pedem que o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), paute a análise do veto de Bolsonaro. A pauta do Congresso está trancada desde início de agosto.


Ricardo Patah afirma: “É nosso terceiro ato e não vamos parar. Desonerar a folha é fundamental pra manter esses empregos. Estamos dialogando com Alcolumbre sobre a necessidade de colocar em pauta a votação. Estou otimista”.


O ato contou com o senador Major Olímpio (PSL). Ele defende análise e votação do veto em 4 de novembro, data para a qual Alcolumbre marcou sessão. “Dia 4 esgota o limite das empresas se adequarem. Imagine alguém da construção civil que fosse contratar obra hoje. Se vai haver custo adicional de 8% do pessoal em janeiro na sua fatura, como fazer previsão de gastos?”, questiona Olímpio.


Mais – Acesse o site da UGT e do Sintetel SP.

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Stiquifar avalia que a supervisão da Mosaic Fertilizantes continua despreparada para lidar com os trabalhadores

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) ressalta que a Mosaic Fertilizantes continua tendo supervisores despreparados para lidar com os funcionários da empresa. “Infelizmente, têm trabalhadores do setor de fosfórico e manutenção sendo ameaçados pela supervisão, caso não concordem em trabalhar nos dias de folgas”, destacam os diretores lembrando que a pena seria prejudicar os trabalhadores na Avaliação de Desempenho.


É bom lembrar, que o setor de fosfórico, assim como outros setores da empresa, estão batendo recordes de produção fazendo com que a Mosaic obtenha excelentes lucros. Entretanto, a supervisão diante das atribuições de suas funções, que deveriam ser capazes de reconhecer os esforços das equipes que colaboram para obterem tal resultado, prefere manter uma política que não favorece a categoria. “As alegações da empresa diante do número excessivos de horas extras é imoral”, pontuam.



O Stiquifar acredita que não se trata de um caso isolado, de alguns setores. Já que assim, como Fertilizantes, os trabalhadores do sulfúrico, faturamento e utilidades também estão sofrendo os mesmos tipos de constrangimentos por supervisores despreparados, que não tem um poder de convencimento moral. “Uma empresa do porte da Mosaic, precisa lideres nas funções de gestão e não pessoas despreparadas para o cargo”, explicam.


Diante dos fatos, o Stiquifar vem tentando desvincular a avaliação de Desempenho do PPR (Programa Participação nos Resultados), levando em consideração que essa vinculação é utilizada de forma equivocada para contemplar somente os cargos e salários mais elevados.


Então, o Stiquifar orienta os trabalhadores que estão se sentindo constrangidos pela sua fraca supervisão que utilize o Código de Ética da Empresa, haja vista que os supervisores tem que responderem diante a sua má atuação.

 

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Vale começa a testar sirenes de barragens em Nova Lima e outros quatro municípios

 


A mineradora Vale, com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e das defesa civis municipais de Nova Lima, Ouro Preto, Itabirito, Congonhas e Belo Vale, começou hoje uma nova série de testes com as sirenes das barragens situadas nesses locais. A partir da primeira simulação, todos os locais terão testes mensais. 


Antes do toque das sirenes, é emitida uma mensagem reforçando que trata-se de uma simulação. A partir do segundo mês, o som emitido pelos equipamentos é de música instrumental. Essas atividades fazem parte dos planos de emergência das barragens de mineração. 


“O objetivo é assegurar o adequado funcionamento do sistema sonoro, em cumprimento à legislação vigente. As autoridades competentes e a população vizinha às estruturas são informadas previamente sobre o comissionamento e os testes mensais. Não é necessária nenhuma ação por parte dos moradores da região ou por quem escutar o sinal sonoro, explica a Vale. Em agosto, a rotina de testes começou em Brumadinho, Sabará, Santa Luzia e Santa Bárbara


Hoje, por volta das 10h, as sirenes foram acionadas na Mina de Fábrica, em Belo Vale, onde estão as barragens Marés I e II, que estão inativas e no nível 1 do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), o que não demanda a retirada dos moradores. 


Em Belo Vale, o som das sirenes é ouvido nas áreas da Vale e das empresas Mineração Polaris, Mineração Green Metals e Companhia Siderúrgica Nacional, nas comunidades rurais próximas (Boa Morte, Gameleira, Sandi, Pintos, Chacrinha dos Pretos, Córrego dos Pintos e Cachoeira do Mascate), pontos comerciais (Restaurante Pé da Serra, Restaurante Varandão Espaço Gourmet, Pousada Princesa do Vale, Pousada Vargem do Cedro) e pelos motoristas na rodovia MG-442, entre os kms 5 e 18. A partir do mês que vem, os testes serão realizados todo dia 9, no mesmo horário. 

Mina de Fábrica - Ouro Preto e Itabirito


Em 10 de novembro, por volta das 10h, ocorrerá o comissionamento do sistema de sirenes das barragens Forquilhas I, II, III, IV, V, Grupo e Prata, da Mina de Fábrica, em Ouro Preto. O som poderá ser ouvido nas áreas operacionais da Vale e da MRS e nas comunidades rurais de Ouro Preto e Itabirito (Bação, Ribeirão do Eixo e Engenheiro Correia).

Após esse primeiro acionamento, os testes serão feitos no dia 10 de cada mês, no mesmo horário. As barragens Forquilha V e Prata têm Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva e são as únicas em operação. Forquilha IV está em nível 1 do PAEBM, Forquilhas I, II e Grupo encontram-se em nível 2 e Forquilha III em nível 3 de emergência. Os moradores da Zona de Autossalvamento (ZAS) das estruturas já foram realocados.
 

Mina do Pico - Itabirito e Nova Lima


O comissionamento do sistema de sirenes das barragens Maravilhas I e II e Cianita I, II e III, da Mina do Pico, em Itabirito, será realizado no dia 24 de novembro, por volta das 10h. O som poderá ser ouvido nas áreas operacionais da Vale e das empresas AngloGold Ashanti e CSN/Namisa, nas comunidades rurais de Itabirito e Nova Lima (região de Água Limpa e condomínios Vila de Lacs, Estância Alpina, Vale dos Pinhas, Estância Estoril, Solar da Lagoa, Alphaville Lagoa dos Ingleses, Vila das Codornas, Cachoeira de Codornas, Fazenda Recanto, Fazenda Mate Couro, Fazenda Santa Clara, Rancho Loyola, Fazenda Retiro das Flores e Rancho do Sossego), no Posto Tabari, pela Polícia Rodoviária Militar e pelos motoristas em deslocamento pela rodovia BR-356, entre os kms 35 e 42.

A partir de dezembro, os testes ocorrerão todo dia 18, sempre por volta das 10h. As barragens Maravilhas I e Cianita I, II e III têm Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva. Maravilhas II está inativa e encontra-se no nível 1 do PAEBM, que não requer a evacuação da população a jusante.
 

Mina de Fábrica - Congonhas


Em 9 de dezembro, também por volta das 10h, ocorrerá o comissionamento do sistema de sirenes das barragens Barnabé, Barnabé I, Alto Jacutinga e Baixo João Pereira, da Mina de Fábrica, em Congonhas. O som poderá ser ouvido nas áreas operacionais da Vale, CSN e da MRS, no centro da cidade e nos bairros Praia, Campinho, Novo Plataforma, Rosa Eulália, Nova Cidade, Consolação, Primavera, Casa de Pedra, Grand Park, Eldorado, Vila Ventura,  Residencial Gualter Monteiro, Dom Oscar,  Matriz, Rosário, Novo Rosário, Vila Andreza, Tijucal, Cinquentenário, Fonte dos Moinhos, Vila Rica, Cristo Rei, Ideal, Dom Silvério, Basílica, São José, Lamartine, Vila São Vicente e Boa Vista.

Após o primeiro acionamento, os testes serão feitos no dia 9 de cada mês, por volta das 10h. Todas as estruturas possuem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, segundo a Vale.
 

Minas de Mutuca, Mar Azul e Tamanduá - Nova Lima


Em 15 de dezembro, por volta das 10h, será realizado o teste do sistema de sirenes das barragens 5, da Mina da Mutuca; B6, B7, B3/B4 e Taquaras, da Mina Mar Azul; e Capão da Serra, da Mina do Tamanduá, todas em Nova Lima. O som poderá ser ouvido nas áreas operacionais da Vale e nas proximidades das estruturas, como: Condomínio Jardim Monte Verde, Instituto Bacia Verde, Parque Jardim Amanda, Pasárgada, Parque do Engenho, São Sebastião das Águas Claras, Ecoville, Bairro Capela Velha, Bosque da Ribeira, Jardim Petrópolis, Estância Serrana, Ribeirão dos Macacos, Jambreiro, Posto Mutuca e Contracargem. Motoristas em deslocamento pela rodovia BR-040, entre os kms 549 e 550 também podem escutar o sinal sonoro. 


A partir de janeiro de 2021, os testes ocorrerão todo dia 8, sempre por volta das 10h. As estruturas B6, B7 e Capão da Serra possuem Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva. A barragem 5 e Taquaras encontram-se no nível 1 do PAEBM e a B3/B4 está inativa e em nível 3 de emergência, com moradores da ZAS já realocados.


Fonte: Jornal Estado de Minas
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Porto será ampliado para receber fertilizantes




O governador Carlos Massa Ratinho Junior e a empresa de logística Interbulk S.A assinaram um protocolo de intenções que prevê a adesão da empresa ao programa de benefícios fiscais do Estado. Com isso a empresa fará um investimento de R$ 159,09 milhões na ampliação do Porto de Antonina, no litoral paranaense, para que receba movimentações de granéis sólidos (fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássio) e aumente o potencial do Estado.


Os terminais paranaenses seguem sendo os principais portos importadores de fertilizantes do país, recebendo cerca de 32% do que chega ao Brasil. De janeiro a agosto deste ano foram 6,8 milhões de toneladas de adubos. Cerca de 93,5% do volume de fertilizantes descarregados nos portos paranaenses são graneis sólidos. 



O complexo será erguido a cerca de 200 metros do portão B do Terminal Portuário da Ponta do Félix. O grupo pretende realizar a obra em duas fases, com capacidade para produzir até um milhão de toneladas por ano. 


Na primeira etapa serão construídos 8 armazéns com capacidade estática de 12 mil toneladas cada um, totalizando 24 mil metros quadrados, com movimentação de até 96 mil toneladas a granel e ensaque. Contará ainda com áreas de apoio e a instalação de duas balanças rodoviárias de 30 metros cada uma. O valor previsto nesta fase é de R$ 60 milhões.


Na sequência, a empresa vai estruturar a implantação da unidade misturadora de fertilizantes com três linhas de expedição de ensaque com capacidade para 300 toneladas por hora. O projeto estabelece, ainda, mais um armazém estruturado com capacidade estática de 100 mil toneladas, totalizando 13,3 mil metros quadrados, duas novas balanças rodoviárias e uma linha de recebimento de matéria-prima e insumos com capacidade 300 toneladas por hora. Os recursos são da ordem de R$ 99 milhões.



Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias
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Stiquifar negociou com Mosaic Fertilizantes P & K, Yara, Fertigram e demais empresas do setor de fertilizantes terão reajuste salarial em torno de 5%, conforme INPC



Mesmo durante o processo de enfraquecimento de alguns setores da economia no Brasil, em virtude da pandemia de Covid-19. O Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) conseguiu fechar com a Mosaic Fertilizantes P`&K e misturadas, até o presente momento, o reajuste integral do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), que ficará em torno de 5%.  Esse índice deverá ser divulgado, próximo ao dia 10 de cada mês.

A entidade ressalta que vem acompanhando de perto esse índice, porque é referência para reajuste salarial da categoria, bem como concessão de aumento variável no tíquete alimentação. “Entendemos que os 5% atuais, não deve ser comemorado pelos trabalhadores, pois a nossa realidade está condicionada a uma política nefasta praticada pelo governo federal que vem prejudicando severamente os trabalhadores para beneficiar os grandes empresários que financiaram a campanha eleitoral”, comenta.

O sindicato pontua que, no dia 21 de outubro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um pronunciamento enigmático. Na ocasião, Bolsonaro revelou que estava passando pela pior fase de seu governo e que dias difíceis estão por vir, porque como um soldado poderá tomar decisões necessárias, pois o pior seria manter a indecisão. “O governo federal já tem ciência de que tudo está subindo, porque não tem mais resina plástica, polietileno, que é uma matéria-prima básica pois mexerá com toda a cadeia de produção do Brasil”, pontua.

As matérias-primas para fabricação de plástico está nas mãos dos Chineses e o governo teme esse monopólio possa fazer as indústrias pararem, dentro de 40 dias. Outro ponto negativo, é que só a Coca mar tem óleo de soja para vender para o Brasil, bem como a produção inteira de soja brasileira foi comprada pela China até 2022. “Quem tem o produto é que vai decidir o preço que irá vender. A nossa preocupação vem de encontro com especialistas que dizem que entre 60 a 90 dias, poderá não haver mais carga para carregar. Então, a China vai derrubar o Brasil pela escassez de alimentos e com o fim do auxílio emergencial, o país poderá enfrentar os mesmos problemas da Venezuela”

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Stiquifar cobra que Biovalens cumpra rigorosamente o acordo coletivo de trabalho que concederá reajuste salarial de 3,92%

 



A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) comunica os trabalhadores que está cobrando, há duas semanas, uma posição da Biovalens (logo acima). Haja vista, que o sindicato já enviou a minuta do Acordo Coletivo de Trabalho aprovado em assembleia nas instalações da empresa, devido paralisação espontânea dos empregados. 


O sindicato explica que a empresa vem alegando que o documento encontra-se no setor jurídico e que os envolvidos estavam sendo acionados para prestar maiores informações a respeito do assunto. “Eles estão alegando que está demorando a análise jurídico trabalhista para assinatura, porque estão tendo que rever todo o documento, porque vieram somente clausulas alteradas”, revela.


Há uma semana atrás, a diretoria havia recebido informação de que estariam devolvendo o documento para os ajustes necessários, mas essa situação vem se arrastando. Como não emitem nenhum posicionamento, os trabalhadores vem sendo lesados não só financeiramente, mas emocionalmente.


REAJUSTE SALARIAL

O sindicato explicou que diferença do reajuste salarial de 3,92%, com data-base no dia 1º de março de 2020, negociado junto com a empresa, quando os trabalhadores realizaram a paralisação, serão pagos de forma retroativa. A partir do dia 5 de novembro, referente aos meses de março a julho deste 2020. “A folha de pagamento está sendo processada e os trabalhadores receberão na mesma data”, garantem


Independente da assinatura do acordo, a empresa se posiciona que os demais itens ficaram para o ano de 2021. Desta forma, já queremos colocar à disposição de todos, na sede da entidade, que é a Casa dos Trabalhadores, localizada na Rua Márquez do Paraná, 156 (Bairro Estados Unidos) – para maiores esclarecimentos das dúvidas.


JUNTOS SOMOS MAIS FORTES! AS COISAS SÓ ACONTECERÃO SE OS TRABALHADORES ESTIVEREM DISPOSTOS A LUTAR JUNTO COM O SINDICATO

 



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Caixa libera 7ª parcela do auxílio emergencial a partir do dia 30 de outubro

 



No dia 30 de outubro, a Caixa Econômica Federal começa a liberar a 7ª parcela do auxílio emergencial. Beneficiários nascidos em janeiro serão os primeiros que terão os valores em suas contas digitais do banco público.


Nesta data, todos os brasileiros nascidos no primeiro mês do ano mês que aguardam o pagamento de alguma parcela, da primeira até a sexta prestação, terão o benefício depositado no seu banco.


Denominado como Ciclo 4, o calendário terá início antes mesmo de terminar os pagamentos da 6ª parcela do programa, que está prevista para encerrar no dia 1 de novembro.


É importante que os beneficiários do auxílio emergencial fiquem atentos aos prazos para saque. As parcelas não sacadas até 90 dias depois do crédito na conta poupança digital da Caixa  retornam automaticamente para os cofres da União.


A exceção são os cerca de 19 milhões de inscritos do Bolsa Família, que terão até 270 dias (nove meses) para sacar o benefício.Segundo a Caixa, a devolução de uma parcela para a União não interfere no pagamento das parcelas seguintes. Caso o beneficiário perca o prazo de uma parcela, continuará a receber as demais parcelas normalmente.

 

Fonte: UOL

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Vale está bem posicionada para atingir níveis de produção pré-Brumadinho




A Vale está bem posicionada para atingir os níveis de produção pré-Brumadinho, com pelo menos 310 milhões de toneladas anuais, segundo relatório do Bank of America.

Os analistas Timna Tanners, Jason Fairclough e Leonardo Neratika afirmam que, com a produção de 88,7 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre, a mineradora está no caminho para atingir sua projeção de 310 a 330 milhões de toneladas em 2020, “apesar de um início de ano lento”.


O relatório aponta que, para atingir os níveis de produção antes do acidente de Brumadinho, a Vale precisa produzir cerca de 94 milhões de toneladas no quarto trimestre. O BofA afirma que a produção do minério de ferro teve uma recuperação acentuada no comparativo trimestral, mas que as vendas foram limitadas.


A previsão do Bank of America para as vendas de minério de ferro no ano de 2020 foram revistas para cerca de 290 milhões de toneladas, ante 302,5 milhões da projeção anterior. A estimativa de Ebitda anual da companhia também foi revista para US$ 19,9 bilhões, ante US$ 20,9 bilhões, mas o BofA ressalta que os preços mais altos do minério de ferro podem impulsionar os resultados da mineradora.


O Bank of America ressalta como fatores positivos para as ações o pagamento de dividendos mais robusto e a otimização do portfólio com alienação de negócios de baixo desempenho. A recomendação do BofA para os papéis da Vale é de compra, com preço-alvo de R$ 86 por ação.


Fonte: Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO.




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Fertilizantes: Yara registra lucro líquido de US$ 340 milhões no 3º trimestre


 


A norueguesa Yara Fertilizantes reportou, nesta terça-feira, lucro líquido de US$ 340 milhões (US$ 1,27 por ação) no terceiro trimestre de 2020. O resultado representa alta de cerca de 360% ante igual período do ano anterior, de US$ 74 milhões (US$ 0,27 por ação). Já a receita recuou 11,68% no mesmo comparativo, para US$ 3,083 bilhões ante US$ 3,491 bilhões no terceiro trimestre de 2019.


O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 9,13%, para US$ 645 milhões. Ao excluir itens especiais, entretanto, o Ebitda do terceiro trimestre deste ano foi 11,42% menor quando comparado com igual intervalo de 2019, para US$ 558 milhões. De acordo com a companhia, a queda no indicador reflete, principalmente, preços baixos e margens insatisfatórias do nitrogênio.


As entregas de produtos da companhia foram 1,94% menores em comparação com o terceiro trimestre do ano anterior, e atingiram 10,108 milhões de toneladas. A companhia destaca que, apesar de as entregas terem sido menores no período, o segmento de adubo NPK premium registrou recorde.


Assim como no segundo trimestre, a Yara informou que o recuo nas entregas no terceiro trimestre decorre da queda na demanda na Europa, que foi parcialmente compensada pelo incremento do volume entregue no Brasil. A produção de fertilizantes acabados da companhia no período registrou baixa de 5,53%, para 5,358 milhões de toneladas, enquanto a produção de amônia caiu 11,2%, para 1,868 milhão de toneladas.


“Nosso fluxo de caixa também continuou a melhorar, com 2,5 bilhões de dólares americanos de fluxo de caixa livre gerado nos últimos quatro trimestres”, disse o presidente e diretor executivo da Yara, Svein Tore Holsether.


O resultado positivo interrompe uma sequência de quatro trimestres consecutivos de queda na receita. Após a demanda global por fertilizantes ter arrefecido no início deste ano em virtude das incertezas relacionadas à pandemia do novo coronavírus, o mercado de fertilizantes inicia um processo de recuperação neste segundo semestre do ano, com a aproximação das safras indianas de grãos e da semeadura das culturas de verão brasileiras.

 

Fonte: Isto é dinheiro

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Governo avalia cotas extras para seguro-desemprego neste ano



O governo estuda permitir o pagamento de cotas extras do seguro-desemprego para quem foi demitido na crise do coronavírus. Porém, a prorrogação do benefício ficaria limitada a 2020 —ano de calamidade pública.


O Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), órgão que analisa regras sobre o seguro desemprego, debate desde julho uma proposta, apresentada pelas centrais sindicais.

A ideia é que sejam criadas extraordinariamente duas parcelas adicionais do benefício para quem for demitido sem justa causa. O desligamento deve ocorrer entre 20 de março e 31 de dezembro deste ano.

Representantes do Ministério da Economia no conselho conseguem, desde julho, adiar a votação do projeto. Diante da pressão, o governo prepara uma contraproposta ao colegiado, e que signifique um custo menor.

O Codefat tem seis representantes do governo, seis dos trabalhadores e seis dos empresários.

O plano apresentado pelos representantes das centrais elevaria as despesas do governo em mais de R$ 16 bilhões e poderia se estender a 2021, no caso de demissões no fim do segundo semestre.

Hoje, é possível receber de três a cinco parcelas do seguro-desemprego. O valor depende do período em que esteve formalmente trabalhando e de quantas vezes já solicitou o benefício.

Nas discussões mais recentes com integrantes do colegiado, o governo defende que as cotas extras só sejam pagas até dezembro e, como o desembolso seria extraordinário em função da crise do coronavírus, o custo ficaria fora do teto de gastos.

Essa regra fiscal impede o crescimento das despesas públicas acima da inflação.

O instrumento a ser usado seria o crédito extraordinário, permitido pela Constituição em casos de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Procurado, o Ministério da Economia afirmou que analisa "a possibilidade financeira e jurídica da proposta sugerida pela bancada dos trabalhadores para que ela seja viável, dentro do atual regramento fiscal extraordinário".

O estado de calamidade pública decretado pelo Congresso e que vem permitindo as diferentes despesas extraordinárias vale até 31 de dezembro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já avisou que não vai estender a regra.

O afrouxamento fiscal, portanto, não deve se estender em 2021. Por isso, a ideia de técnicos da pasta é que as parcelas extras do seguro-desemprego também se limitem a este ano.

A versão mais limitada avaliada pelo governo reduziria o custo. Ainda não há uma nova estimativa formal. Porém, projeções iniciais indicam que o gasto poderia ficar menor que R$ 8 bilhões.

A contraproposta beneficiaria quem foi demitido no começo da crise do coronavírus e ainda está recebendo o seguro-desemprego.

Quem foi demitido recentemente acabaria ficando com o formato atual, que já cobre de três a cinco parcelas. Não haveria tempo suficiente para alcançar a cotas extras até dezembro.

Também está em estudo um modelo para que os pagamentos complementares só sejam liberados a um grupo específico de desempregados, por exemplo, de determinadas regiões ou setores de atividade, no caso, os mais afetados pela crise.

Além disso, quem recebe outros benefícios do governo pode não ter direito ao seguro-desemprego extraordinário.

Em 2009, o Codefat aprovou o pagamento temporário de parcelas adicionais para trabalhadores demitidos sem justa causa na crise financeira que se espalhou pelo mundo no ano anterior. Mas, dessa vez, com os consecutivos adiamentos na decisão, o número de desempregados a serem beneficiados se reduz.

Na última reunião do conselho, em setembro, o governo conseguiu convencer os demais representantes a adiar mais uma vez a decisão e pediu, na ocasião, mais 15 dias para apresentar uma contraproposta. O prazo se encerrou na semana passada.


"Defendemos que o conselho vote isso o quanto antes. Se deixarmos para novembro, a medida vai ajudar menos desempregados", disse o representante da Força Sindical no Codefat, Sérgio Luiz Leite, um dos autores da proposta de julho.


Até setembro, dado mais recente, foram contabilizados 5.451.312 pedidos de seguro-desemprego no país. Isso representa uma alta de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado.


O crescimento na demanda fez o ministro Paulo Guedes (Economia) estudar como obter mais recursos para o benefício.


Para bancar o aumento nos pedidos, o ministério fez pedidos a agências internacionais um financiamento de US$ 780 milhões para o programa. Entre as instituições, estão o NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).


Nas contas do governo, o financiamento banca cerca de 1 milhão de novos beneficiários.Depois disso, Guedes pediu aval ao TCU (Tribunal de Contas da União) para usar uma folga criada no cálculo do teto de gastos.


O espaço apareceu com as primeiras medidas de enfrentamento do coronavírus, quando o ministro abriu os chamados créditos extraordinários para mitigar os efeitos da pandemia.


Ao abrir os primeiros créditos, Guedes cancelou outras despesas previstas. O objetivo era evitar pressões sobre normas fiscais como a regra de ouro (que impede endividamento para despesas correntes) e sobre a própria dívida pública.


Posteriormente, diferentes normas fiscais foram suspensas (por Congresso e Supremo Tribunal Federal). Mesmo assim, Guedes já tinha cancelado R$ 7,8 bilhões em despesas. O TCU autorizou o uso do espaço para o Bolsa Família e o seguro-desemprego.


Fonte: Folha de São Paulo

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VLI aumenta a movimentação de fertilizantes no Tiplam

 O cenário favorável para as commodities agrícolas, a busca por mais produtividade e o aumento de área plantada são alguns dos fatores que estão impulsionando a demanda nacional por fertilizantes. Especialistas estimam um crescimento de 3,5% em 2020 frente a marca de 36,2 milhões de toneladas de 2019. As importações devem representar 80% do total. A VLI, companhia logística que integra ferrovias, terminais intermodais e portos, registra parte desse aumento no fluxo das operações do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), na Baixada Santista. A estimativa da empresa é contribuir com o recebimento de aproximadamente 10% dos fertilizantes importados que o Brasil vai receber este ano.


A empresa opera dois berços para o segmento, um dedicado a receber o produto importado pronto para mistura, outro apto para insumos utilizados na fabricação nacional de fertilizantes. O volume de importados cresceu 63% enquanto o fluxo de matérias-primas teve um salto de 10%. Esse desempenho reflete a comparação de janeiro até setembro deste ano com o mesmo período de 2019. “Temos um crescimento sustentável no setor em razão dos investimentos realizados ao longo dos últimos anos na ampliação e capacitação do nosso terminal. Alinhada a isso, a parceria com os clientes tem consolidado um fluxo estratégico para o abastecimento do mercado”, analisa Ricardo Lustosa, gerente-geral comercial Fertilizantes e Industrializados da VLI.

Atualmente, o terminal tem capacidade para cinco milhões de toneladas de fertilizantes e matérias-primas por ano. A operação da VLI no Tiplam reúne um amplo mix de itens utilizados pelo agronegócio brasileiro. Entre os fertilizantes importados estão os complexos de potássio, fósforo, nitrogênio (KCL, Map, ureia etc). O fluxo de insumos conta com enxofre, rocha fosfática, entre outros.

Conexão Vitória-Minas

Além dessa operação, a VLI atende outro fluxo de fertilizantes conectando o Espírito Santo e Minas Gerais pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). As cargas desembarcam no Terminal de Produtos Diversos, no Complexão de Tubarão, e seguem de trem até o terminal de Araguari, no Triângulo Mineiro.

Fonte: https://portogente.com.br/

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Vale prevê produção de 400 milhões t de minério de ferro até o início de 2023



A mineradora Vale está a caminho de atingir sua meta de produzir 400 milhões de toneladas de minério de ferro até o final de 2022 ou início de 2023, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo da companhia, Eduardo Bartolomeo, durante o FT Commodities Mining Summit. A empresa já está produzindo 1 milhão de toneladas de minério de ferro por dia, disse ele..

BOLSA DE VALORES

O começo da tarde desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações da Vale (SA:VALE3) e das principais siderúrgicas operam com forte queda. A forte queda nos preços do minério de ferro puxam a tendência, fazendo com que a CSN (SA:CSNA3), que chegou a avançar mais de 3%, também opere no vermelho.

Por volta das 13h20, os papéis da Vale perdiam 2,90% a R$ 59,87, com CSN perdendo 1,65% a R$ 16,13, Gerdau (SA:GGBR4) 2,15% a R$ 20,51 e Usiminas (SA:USIM5) 1,82% a R$ 10,76.

A jornada desta segunda-feira foi marcada por um forte movimento negativo para os preços dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade de Dalian, na China. O ativo com o maior volume de operações, com data de vencimento para janeiro do próximo calendário, recuou 2,88% para 776,00 iuanes por tonelada, o que representa queda de 23,00 iuanes em relação aos 799,00 iuanes de liquidação da véspera.

No mesmo sentido, o fechamento da sessão de negócios teve como principal característica a desvalorização nas cotações dos papéis futuros do vergalhão de aço, que são transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai. O contrato com mais liquidez, com entrega para o mês de janeiro de 2021, retrocedeu 57 iuanes para 3.539iuanes por tonelada, enquanto que o outubro deste, caiu 32 iuanes para 3.608 iuanes para cada tonelada.

CSN

Conselho de administração aprovou na última sexta-feira novo plano de negócios da controlada CSN Mineração (CMIN), tendo em vista projetos de expansão para exploração completa do potencial de suas reservas e recursos.

“Nesse sentido, a companhia autorizou seus diretores a tomarem as medidas necessárias para a realização de oferta pública inicial de ações de emissão da CMIN, com o objetivo de financiar parte do plano de negócios da CMIN, além de criar valor para seus acionistas”, afirmou em fato relevante.

No final de agosto, Coluna do Broadcast, do Estadão, informou que a CSN estudava o IPO como parte da estratégia para reduzir o endividamento, visando movimentar R$ 10 bilhões com a operação.

De acordo com a publicação, a CSN também deve fazer o IPO da unidade de cimentos, seguindo o bom momento do mercado com juros baixos e alta liquidez, o que tem impulsionado o mercado de renda variável.

Vale

O Ministério Público Federal (MPF) tem proposto novas e mais agressivas ações judiciais contra a Vale por entender que a empresa não atendeu expectativas referentes às reparações pelos desastres de Brumadinho e Mariana, disse à Reuters o procurador Edilson Vitorelli.

O comentário, em momento em que o MPF ainda aguarda decisão da Justiça sobre pedido de remoção de executivos da companhia, sinaliza potenciais dificuldades a serem enfrentadas pela Vale para recuperar a capacidade de produção de minério de ferro.

A empresa, que luta para melhorar sua imagem e reverter limitações impostas por autoridades após as tragédias e voltar a ser a maior produtora do mundo, tem meta de elevar a capacidade dos atuais 318 milhões de toneladas/ano para 400 milhões até 2022.


Fonte: 

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Empresa britânica vai investir mais de 1 bilhão de reais em canaviais brasileiros



A britânica BP Bunge Bioenergia anunciou que deseja elevar a produção de energia a partir de fontes renováveis. Apesar da companhia mirar no etanol no Brasil, devido a pandemia, é a produção de açúcar que tem pago as contas da petrolífera.

A crise causada pelo novo coronavírus reduziu drasticamente a circulação dos carros, impactando diretamente na demanda de etanol.  O fato fez com que o açúcar passasse a dar mais retorno do que o biocombustível.

No Brasil, o segundo maior produtor mundial de etanol, depois dos EUA, o setor também foi atingido pela limitação do preço da gasolina durante sete anos, o que prejudicou a demanda.

De acordo com Mario Lyndenhayn, responsável pelas operações da BP no Brasil, a britânica administra atualmente no país 11 usinas de açúcar e etanol juntamente com a gigante americana do agronegócio Bunge.

Segundo ele, isso significa que a joint venture foi forçada a transformar mais cana em açúcar às custas da produção do biocombustível — isso, logo no primeiro ano de operação.

Em setembro, a companhia prometeu reduzir a produção de petróleo e gás em 40% ao longo da próxima década e multiplicar por 20 a produção de energia renovável. O etanol brasileiro é fundamental para alcançar essa meta.

“Os preços do açúcar em reais saltaram para um nível muito atraente para as usinas no Brasil”, disse Geovane Dilkin Consul, CEO da joint venture, em entrevista a Bloomberg. Esse movimento permitiu que a indústria “não sofresse muito”.

As usinas podem destinar mais ou menos cana para fazer açúcar ou etanol, dependendo de qual produto oferece melhor retorno. Enquanto a maior parte do açúcar é exportada, o etanol abastece a frota doméstica de carros flex.

Afim de garantir o lucro com o açúcar, a petrolífera BP fez contratos de hedge para toda a safra atual a um preço quase recorde em reais. Para a temporada do ano que vem, os contratos garantidos foram a preço 10% maior.

“Quando compraram usinas de açúcar e etanol, as multinacionais focaram demais em ativos industriais em vez da qualidade dos canaviais. Nossa curva de aprendizado foi dolorosa”, acrescentou Lyndenhayn, que também atua como presidente executivo da BP Bunge Bioenergia.

Ainda assim, a BP mira no etanol brasileiro. A joint venture planeja gastar mais de R$ 1 bilhão nos canaviais e R$ 200 milhões adicionais em ativos industriais. A joint venture pretende economizar cerca de R$ 1 bilhão em três anos a partir da captura de sinergias.

 

Fonte: https://revistarpanews.com.br/

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Justiça determina que Vale retome procedimentos de segurança dos empregados em minas de Ouro Preto

 



A Justiça determinou, neste domingo (18), que a Vale retome os procedimentos de proteção e segurança dos empregados que trabalham em atividades emergenciais no Complexo de Mina Fábrica, em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. 


A decisão é liminar e responde à Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Segundo o juiz Henrique Macedo de Oliveira, é necessário que o empregador tome todas as providências cabíveis para reduzir os riscos inerentes ao trabalho.


Dentre as obrigações impostas, a mineradora deverá retomar o apoio de helicóptero para as atividades de inspeção e monitoramento, manutenção e correção de anomalias nas barragens de Forquilhas I, II e IV, na zona de autossalvamento (ZAS). Como alternativa, a Vale poderá adotar os mecanismos de segurança aprovados por auditoria externa e não realizar atividade presencial com trabalhadores nesses locais, sem que as medidas de proteção sejam adotadas.


"Essas medidas de segurança são imprescindíveis para garantir a devida proteção aos trabalhadores e foram previstas pela própria empresa, em um Plano de Segurança entregue em março de 2020. A Vale S.A interrompeu os procedimentos de segurança dos trabalhadores após alterar o grau de risco das barragens (de 3 para 2) à revelia do posicionamento da auditoria Rizzo International, no sentido de que as condições de segurança no complexo minerário permanecem inalteradas, tanto quanto estavam em março de 2020, quando foram fixados os procedimentos de segurança", explicaram os seis procuradores do trabalho que assinam a petição.


Ainda segundo os procuradores, em virtude da interdição efetivada pelos auditores do trabalho no Complexo de Mina de Fábrica, e também em outras barragens em situação similar, as atividades imprescindíveis à correção da situação de grave e iminente risco estão rigorosamente condicionadas à comprovação explícita da garantia de condições de segurança e saúde aos trabalhadores envolvidos. Em caso de descumprimento da determinação, a mineradora está sujeita a pagar multa diária de R$ 3 milhões por trabalhador prejudicado.


A Vale informou que "não tem medido esforços para garantir a segurança dos trabalhadores que atuam no monitoramento e manutenção das suas estruturas geotécnicas".


Fonte: Jornal Hoje em Dia

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Trabalhador que adere ao PDV tem direito ao seguro-desemprego?

 

Leitora é deficiente física e diz que aderiu ao PDV 
por medo de ser mandada embora; agora está sem emprego e quer saber se tem direito ao seguro

 

Quem adere ao PDV tem direito ao seguro-desemprego?

Esta é a dúvida da internauta Eliete V., que escreveu para a coluna contando a seguinte história:

"Tive meu seguro-desemprego negado, pois fiz um acordo no Programa de Demissão Voluntária (PDV) com a empresa devido à andemia.  Era isso ou ser mandada embora.

Com o acerto quitei um imóvel que tinha, e o governo acha que estou nadando no dinheiro.

Sou deficiente física, tenho 50 anos de idade e já começo a ficar sem dinheiro até para as contas rotineiras do dia a dia.

E possível entrar com recurso e conseguir receber o seguro? Me auxilie por favor, estou ficando desesperada."

Resposta: Não tem direito.

Segundo as advogadas integrantes da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-SP Adriana Calvo, especializada em Direito do Trabalho, e Ana Maria Risolia Navarro, também ex-membro da Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-SP, o trabalhador que adere ao PDV afasta o direito ao recebimento do seguro-desemprego porque este só é pago aos trabalhadores que foram demitidos de forma involuntária.

"Trata-se de uma rescisão contratual por mútuo acordo, ou seja com o consentimento e anuência do empregado", afirma Ana Maria Navarro.

Caso a adesão ao PDV tenha sido forçada e não voluntária, haveria então o direito da trabalhadora em receber o seguro-desemprego, porém essa alegação precisaria ser provada, explica a advogada Adriana Calvo. "Seria preciso provar, na Justiça, que a adesão ao PDV não foi voluntária, mas forçada", diz.

Outra observação importante é que, caso essa adesão tenha sido forçada, a trabalhadora não deveria ter usado o dinheiro do acordo, informa Ana Maria.

Quem tem direito ao seguro-desemprego?

O trabalhador deve ter sido mandado embora sem justa causa, e estar desempregado quando requerer o benefício nem ter renda própria para seu sustento e de sua família; não estar recebendo nenhum benefício da Previdência Social (exceção feita à pensão por morte e auxílio-acidente) e ainda precisa ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica relativos a:

● pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação;
● pelo menos nove meses nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; e
● cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações.

Demissão do deficiente está proibida na pandemia

É importante lembrar que a demissão sem justa causa de trabalhadores com deficiência está proibida na pandemia.

"O art.17, inciso V da Lei 14.020/2020 proíbe a dispensa sem justa causa de trabalhadores com deficiência no período de pandemia, inclusive nas empresas não sujeitas a reserva de vagas/cotas tratadas no art. 93 da Lei 8213/91. Assim, se a dispensa ocorrer nesse condição, o trabalhador poderá requerer sua reintegração", afirma a advogada Ana Maria Navarro.

 

Fonte R7

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Stiquifar convoca categoria para discutir sobre assunto do interesse

 


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Diretoria do Stiquifar recebe visita do candidato a prefeito Tony Carlos

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) tomando uma posição democrática, está dando oportunidade para todos os candidatos a prefeito apresentarem suas propostas de governo para administrar o município, nos próximos 4 anos.

Nesta quinta-feira (15), o candidato a prefeito pelo PTB, Tony Carlos, se reuniu com os diretores onde falou sobre seu trabalho, enquanto esteve na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) defendendo os interesses da cidade. Quando garantiu vários investimentos para Uberaba, inclusive na área de segurança pública. “Ao contrário de muitos colegas parlamentares que optaram em dividir base da Polícia Militar em várias regiões eleitoral, colocou todas em Uberaba. A população pode comprovar isto, vendo bases espalhadas dos policiais em pontos estratégicos da cidade”, ressalta

O candidato se mostrou extremamente preocupado com a falta de efetivo da Polícia Militar para Uberaba, explicando que vai ser formando um grupo de 30 soldados. No entanto, como a Polícia Militar abrange 30 municípios acabará sendo enviado um policial para cada cidade, sendo insuficiente para garantir a segurança pública. “Eu lutei para termos 2 batalhões em Uberaba, onde tem 500 militares. Como alguns são deslocados para a área administrativa, fica 200 militares em cada batalhão, para defender a população de uma cidade com mais de 300 mil habitantes”, destaca Tony explicando que a situação se agrava se analisar se alguns estão sendo reformados (aposentados).

DESENVOLVIMENTO

Na oportunidade, Tony defendeu a importância do gasoduto para Uberaba para alavancar a economia, pois além de ser atrativa para o segmento de fertilizantes, onde temos várias empresas no Distrito Industrial. O projeto tem como matéria-prima, amônia, que pode ser utilizada para tornar Uberaba em um grande polo industrial no segmento de produtos de limpeza. “Temos também a ZPE (zona de Processamento e Exportação), onde podemos fechar parceria com a empresa de Araxá de nióbio, pois produz uma ‘terra rara’ que é usada para confecção de produtos eletrônicos na China e países do primeiro mundo”, observa.

Infelizmente, Tony ressaltou que Uberaba já foi considerado referência na plantação de soja no país, pois ocupava o primeira colocação. No entanto, caímos duas posições. Segundo o candidato, nos também éramos líder na plantação de milho, mas caímos para a 4ª posição no ranking. Em compensação, Uberaba se tornou um maior produtor de cana-de-açúcar, que é uma oportunidade que precisa ser aproveitada para melhorar a economia de Uberaba. “Eu quero trabalhar para cuidar do povo e preciso contar com apoio de toda a sociedade para ter condições de fazer um bom trabalho”, conclui.

NOVIDADES NO IEPT

Em nome da diretoria do Stiquifar, a presidente Graça Carriconde, informou ao candidato que sempre foi preocupada com ações que visam garantir melhores oportunidades de empregos para os jovens, que enfrentam dificuldades para entrarem no mercado de trabalho. Por isso, ela implantou o IEPT (Instituto Educar para Transformar), que no ano que vem, por meio de parceria será disponibilizado curso de mecânica industrial. “A população precisa conhecer todos os projetos e como cidadãos, nós também como sindicalistas, temos que saber quem tem compromisso em defender o interesse da sociedade e não de partidos políticos, grandes empresas ou interesses próprios”, conclui.

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BP mira etanol no Brasil, mas paga as contas com o açúcar




A BP anunciou recentemente uma meta ambiciosa de aumentar a produção de energia a partir de fontes renováveis. Mas, enquanto a petrolífera britânica está apostando no etanol no Brasil, é a produção de açúcar que paga as contas.


A pandemia tirou os carros de circulação e vai reduzir a demanda de etanol em 10% neste ano no Brasil, onde a empresa administra 11 usinas juntamente com o gigante americano do agronegócio Bunge, informou Mario Lyndenhayn, que comanda as operações da BP no Brasil. Isso significa que a joint venture foi forçada a transformar mais cana em açúcar às custas da produção do biocombustível — e logo no primeiro ano de operação.


No mês passado, a BP prometeu reduzir a produção de petróleo e gás em 40% ao longo da próxima década e multiplicar por 20 a produção de energia renovável. O etanol brasileiro é fundamental para alcançar essa meta. A BP Bunge Bioenergia focou em melhorar a eficiência e diminuir os custos de produção, mas a pandemia que derrubou os mercados de commodities fez com que o açúcar desse mais retorno do que o biocombustível.


“Os preços do açúcar em reais saltaram para um nível muito atraente para as usinas no Brasil”, disse Geovane Dilkin Consul, CEO da joint venture, em entrevista. Esse movimento permitiu que a indústria “não sofresse muito”.


As usinas podem destinar mais ou menos cana para fazer açúcar ou etanol, dependendo de qual produto oferece melhor retorno. Enquanto a maior parte do açúcar é exportada, o etanol abastece a frota doméstica de carros flex.


A queda de preços do etanol e a desvalorização da moeda brasileira, que elevou a dívida denominada em dólares da empresa, forçaram a Bunge a reduzir as perspectivas para sua joint venture em julho. Os resultados da BP Bunge caíram no segundo trimestre, abalados por perdas cambiais de 70 milhões de dólares relacionadas ao endividamento. Desde então, a perspectiva melhorou, disse Lyndenhayn durante a entrevista.


“O recuo na demanda de etanol não é bom, mas é certamente muito melhor do que a perspectiva que se via em março, abril”, disse ele.

Garantindo o lucro

Para garantir o lucro com o açúcar, a empresa fez contratos de hedge para toda a atual safra a preço quase recorde em reais. Para a safra do ano que vem, os contratos garantidos foram a preço 10% maior. Cerca de um terço da produção da temporada seguinte está com preço fechado 8% superior a 2021, segundo Consul.

BP e Bunge fizeram suas primeiras incursões separadamente no mercado brasileiro de etanol há mais de uma década, quando a ascensão global dos biocombustíveis desencadeou uma onda de investimentos que não atingiram expectativas depois que a crise econômica de 2008 tirou o crescimento global dos trilhos. No Brasil, o segundo maior produtor mundial de etanol depois dos Estados Unidos, o setor também foi atingido pela limitação do preço da gasolina durante sete anos, que prejudicou a demanda.


Quando compraram usinas, as multinacionais focaram demais em ativos industriais em vez da qualidade dos canaviais, o que Consul considera um erro.“Nossa curva de aprendizado foi dolorosa”, acrescentou Lyndenhayn, que também atua como presidente executivo da BP Bunge Bioenergia.

Ainda assim, a BP está renovando a aposta no etanol brasileiro. A joint venture planeja gastar mais de 1 bilhão de reais nos canaviais e 200 milhões de reais adicionais em ativos industriais. A joint venture pretende economizar cerca de 1 bilhão de reais em três anos a partir da captura de sinergias.


Fonte: https://exame.com/

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Seguro-desemprego: até 7 NOVAS parcelas devem ser liberadas




Diversos são os projetos de lei sobre o seguro-desemprego que já foram enviados a Câmara dos Deputados. A maior parte dos projetos propõe a prorrogação do benefício.

O PL 3.618/2020 é um dos projetos enviados, e permite que os trabalhadores demitidos recebam até sete parcelas do seguro-desemprego, além de mais seis repasses subsequentes. No momento, o seguro-desemprego é concedido entre três e cinco parcelas mensais, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou em emprego formal.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil aumentou 1,2%. A finalidade da prorrogação do seguro-desemprego seria amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Prorrogação das parcelas do seguro-desemprego

O projeto de autoria do deputado Bohn Gass (PT-RS) prevê a prorrogação do seguro-desemprego para sete parcelas. A operação dos pagamentos seria pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Um projeto de lei também foi criado pela deputada Flávia Arruda (PL-DF) que estima a prorrogação do seguro-desemprego, mas por quatro meses nas regiões do país mais afetadas pelo desemprego.

O deputado Felipe Carreras também apresentou um projeto que estende para mais uma parcela do seguro-desemprego.

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador analisa a possibilidade de estender o pagamento do seguro-desemprego para mais duas parcelas para quem for demitido sem justa causa durante o período da crise causada pela pandemia do coronavírus.

Caso seja aprovada, a medida atenderá cerca de 6 milhões de pessoas e terá um impacto de R$ 16,1 bilhões nas contas públicas.

O trabalhador recebe entre três e cinco parcelas do seguro-desemprego, dependendo do tempo de trabalho e de quantas vezes o pedido foi feito. Caso a medida seja aprovada, quem for demitido sem justa causa terá de cinco a sete parcelas do benefício.

Os trabalhadores dispensados entre 20 de março e 31 de dezembro deste ano já terão direito à ampliação do benefício, caso a medida seja aprovada.

Os responsáveis pela proposta são os conselheiros que representam os trabalhadores no Codefat. De acordo com o conselheiro Sérgio Luiz Leite, a medida se baseia na emenda constitucional 106 de 2020, que criou o orçamento de guerra.

“O orçamento de guerra deixa claro que não precisam ser observados limites de criação e expansão de despesas, desde que a medida tenha os efeitos limitados ao período de calamidade”, afirmou o conselheiro.

Fonte: https://noticiasconcursos.com.br/
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Caixa inicia pagamento do abono salarial para trabalhadores nascidos em outubro

 


A Caixa Econômica Federal inicia nesta quarta-feira (14) o pagamento do Abono Salarial calendário 2020/2021 para os trabalhadores nascidos em outubro que ainda não receberam por meio de crédito em conta.


Os valores podem ser sacados com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos Correspondentes “Caixa Aqui”, bem como nas agências. Mais de 731 mil trabalhadores nascidos em outubro têm direito ao saque do benefício, totalizando R$ 565 milhões em recursos disponibilizados. 


O valor do Abono Salarial varia de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante o ano-base 2019. Beneficiários correntistas da CAIXA, nascidos entre julho e dezembro, já receberam o benefício por meio de crédito em conta no último dia 30 de junho. Os demais irão receber de acordo com o calendário:


O saque pode ser realizado até 30 de junho de 2021. Em todo o calendário, a CAIXA irá disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores. 

Quem tem direito

Tem direito ao Abono Salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou eSocial, conforme categoria da empresa.




Fonte:https://www.midiamax.com.br/
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Trabalhadores do setor farmacêutico conquistam acordo inédito para regulamentar teletrabalho

 



Líderes da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas no estado de São Paulo, entidade filiada à Força Sindical e IndustriALL), Sindicatos filiados e representantes do SINDUSFARMA, que representam as empresas do setor industrial farmacêutico no estado de São Paulo, assinam na próxima semana (14/10) acordo que estabelece condições de trabalho aos empregados em regime de home office ou trabalho remoto e preserva seus direitos em Convenção Coletiva da categoria.

 
Diante da pandemia do novo coronavírus, os trabalhadores tiveram que alterar suas rotinas como forma de promover o distanciamento social e a adoção de regimes de trabalho remoto que já apontava no setor foi intensificada. 
 
Destaca-se que conforme a RAIS 2018, o "teletrabalho potencial" na indústria farmacêutica no estão de São Paulo varia entre 10,8% (serviços administrativos) e 33,9% (serviços administrativos, profissionais das ciências, dirigentes e diretores). 
 
Considerando então que não existe legislação que regule as modalidades do teletrabalho (home office) e trabalho remoto (fora da sede da empresa), negociação coletiva entre a Bancada dos Trabalhadores e Empregadores do setor industrial farmacêutico do estado no São Paulo definiu condições para as atividades de trabalho de maneira remota. 
 
“Mais uma vez, os Químicos da Força fazem história e garantem importante vitória aos trabalhadores do setor farmacêutico. Esse Acordo visa a proteção de todos os trabalhadores em modalidade de trabalho remoto e home office, estabelecendo regras para garantir que usufruam dos mesmos direitos que os trabalhadores nas instalações da empresa. As orientações abrangem a organização do trabalho, a saúde e segurança, jornada, entre outros.”

Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical
 
Destaques do Acordo
 
- Manutenção do enquadramento sindical;
- Garantia de direitos idênticos aos trabalhadores presenciais previstos na Convenção Coletiva de Trabalho ou concedidos por liberalidade ao empregador:
Auxílio-creche;
Vale alimentação e/ou vale refeição;
Manutenção da remuneração do empregado telepresencial;
Entre outros.
- Controle de jornada; empregador promoverá a hibernação do maquinário após o término da jornada.
- Normas de saúde e segurança: orientação sobre medidas de prevenção de doenças e acidentes do trabalho. 
- Treinamento: serão oferecidos cursos pelo empregador, se necessários, aos trabalhadores que forem inseridos no trabalho remoto ou home office.
- Equipamentos: todo o material necessário para o bom desempenho do trabalhador será custeado pelo empregador.
- Direito à Informação: Sindicato deve ser informado a respeito do número de trabalhadores nesse regime e setores afetados;
- Grupo de Trabalho: será instituído um GT Bipartite para avançar nos estudos sobre o tema.


Fonte:  Fequimfar - 13/10/2020 Read More!