Vale Fertilizantes: Caminhão derrapa e cai dentro de lagoa tóxica



Ontem por volta das 9:40 da noite ocorreu mais um acidente envolvendo um trabalhador da Manserv, empresa terceirizada, na Vale fertilizantes em Uberaba. Devido ao dia muito úmido, um caminhão lotado de resíduos derrapou, tombou e caiu dentro da lagoa tóxica existente dentro da empresa. Na ocasião estava somente o motorista. Mas este fato serve para mostrar mais uma vez que o número de acidente com trabalhadores na Vale continua alto.

“Infelizmente mais um acidente ocorreu sob responsabilidade da Vale Fertilizantes. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar) tem alertado a empresa sistematicamente aos riscos que os trabalhadores tanto próprios e terceirizados estão submetidos por falta de fiscalização, gestão e principalmente investimentos de forma a garantir a saúde, segurança e meio ambiente para todos que estão na unidade de Uberaba”  alerta Maria das Graças Carriconde, presidente do Stiquifar.
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5º Rodada do Torneio de Futebol Society Stiquifar confira: resultados, classificação e artilheiros



































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Para Tribunal de Contas, Petrobrás está estrangulada


Relatório diz que disponibilidade de caixa caiu R$ 8 bi em 2012 e dívida cresceu R$ 40,8 bi
 Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) a ser julgado hoje mostra que a política de estímulo ao consumo da gasolina, adotada pelo governo Dilma Rousseff, aliada a pesados investimentos conduzem a Petrobrás a uma situação de estrangulamento financeiro.
Enquanto a disponibilidade de caixa da estatal caiu R$ 8 bilhões em 2012, o endividamento subiu R$ 40,8 bilhões, basicamente para cumprir a promessa de ampliar a exploração e o refino. Para o tribunal, os dois fatores podem dificultar o projeto de expansão para os próximos anos.   Em 2011, a dívida da companhia aumentou de R$ 155 bilhões para R$ 196 bilhões, passivo equivalente a 57% do valor patrimonial. Fora a captação de recursos recorde para viabilizar a prospecção na camada do pré-sal, de R$ 120 bilhões, a partir de 2010 a empresa contraiu empréstimos de longo prazo vultosos - cerca de R$ 80 bilhões.
Paralelamente, a geração de recursos foi insuficiente para as demandas expansionistas. Se, ao fim de 2011, o caixa tinha R$ 35,7 bilhões, em 2012 houve queda de 22%, para R$ 27,6 bilhões. O plano de negócios prevê investimentos de US$ 47,3 bilhões até 2016, tendo as atividades operacionais como principal fonte de financiamento.

Dependência:
 "Neste cenário de expansão de despesas de capital, uma redução na geração de caixa da empresa pode representar risco à capacidade de financiar os projetos", alerta o Tribunal de Contas da União.
O relatório aponta o estímulo ao consumo de combustíveis, que fomenta prejuízos à área de abastecimento, como uma das principais fontes das dificuldades enfrentadas.
De 2008 a 2012, com a derrocada da indústria de etanol, por causa da baixa competitividade no mercado, a demanda por gasolina nas bombas cresceu 58%. Com isso, aumentou a dependência do Brasil das importações de óleo cru para refino.
O petróleo é comprado lá fora a valor mais elevado que o vendido no mercado interno. Em 2012, houve reajuste nos preços da gasolina e do diesel, mas, para evitar o repasse ao consumidor, a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre esses produtos foi zerada. Para o TCU, a estatal continuará deficitária nesse ambiente de demanda crescente.
Um agravante, segundo o relatório, é que não há, em curto prazo, perspectiva de aumento na capacidade de refino.
"O ano foi considerado de perdas e esse cenário tende a permanecer", prevê o relatório.
No governo Dilma Rousseff, as receitas da Petrobrás com exportações de óleo cru passaram a ser menores que as despesas com importações, invertendo o quadro de 2009 e 2010. Para o TCU, a autonomia do País no setor, apregoada pelo governo, precisa ser relativizada.
Importações. A autossuficiência na produção de petróleo, anunciada em 2006, referiu-se apenas aos volumes absolutos importados e exportados.
"Em termos financeiros, o País ainda não consolidou uma margem positiva frente à dependência que possui de importações, notadamente de derivados", conclui o relatório.
O TCU também cita a paralisação, desde 2008, dos leilões para áreas de exploração de petróleo, enquanto o governo discutia mudanças no marco regulatório do setor.
Segundo o relatório, embora a situação tenha impedido investimentos, possíveis prejuízos da indústria devem ser diluídos no tempo, com a retomada das concessões em 2013.

Procurada pela reportagem, a Petrobrás não se pronunciou a respeito.
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Destaque no Jornal da Manhã: "Stiquifar espera que a Vale dê atenção à cidade"


Fonte: Thassiana Macedo /Jornal da Manhã
Na semana passada, o presidente da Vale Fertilizantes, uberabense Murilo Ferreira, e o diretor de operações de fertilizantes e carvão da companhia, Roger Downey, receberam na sede da empresa o prefeito de Uberaba, Paulo Piau, o presidente do Codau, Luiz Neto, e o deputado federal Marcos Montes, quando reforçaram o apoio da empresa ao desenvolvimento e às principais demandas do município, em especial o gasoduto e a fábrica de amônia.
Para o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar), é urgente que a Vale também apoie os trabalhadores, oferecendo melhores condições de trabalho. Segundo a presidente do sindicato, Maria das Graças Carriconde, é fundamental que as lideranças uberabenses procurem apoio para o crescimento da cidade, por meio de projetos como o da planta de amônia. “Nosso contraponto é a gestão local ineficiente, a falta de fiscalização, o problema de terceirização precária, falta de vestiários separados para as trabalhadoras e alimentação de péssima qualidade, promovendo inclusive a necessidade de os trabalhadores que pagam pela refeição levarem marmita de casa. O programa de segurança da Vale é excelente, mas não chega aos trabalhadores das fábricas. Em Uberaba nós temos uma gestão de segurança altamente ineficiente, com técnicos despreparados e que gritam com os trabalhadores, o que considero assédio moral”, destaca.
Maria das Graças ressalta que a Vale, que é uma das maiores mineradoras do planeta, com representatividade internacionalmente reconhecida, detém também uma grande importância no ramo do agronegócio, especificamente no setor de fertilizantes, que hoje apresenta uma expressiva potencialidade de crescimento, por isso considera importante que o presidente da Vale conheça a fundo a gestão da sua empresa na unidade de Uberaba.
“Uma empresa que se preocupa com o desenvolvimento de seus negócios como um todo deve se preocupar também com questões básicas de saúde, segurança e infraestrutura, que são extremamente importantes para o bom andamento de sua estrutura de produção”, ressalta Glauco Lima, diretor do sindicato.


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Empresas devem manter este ano os reajustes de 2012 incluindo PLR


Os reajustes salariais em 2013 tendem a superar a inflação neste ano. Essa é a percepção de representantes de 201 empresas consultadas pela Towers Watson, uma das maiores consultorias globais de remuneração. A pesquisa inédita mostra que 59% dos entrevistados acreditam que o aumento salarial será real, ou seja, acima do índice de preços. O levantamento mostra que, nos últimos anos, a maioria dos acordos coletivos garantiram ganhos reais, superando em um ou dois pontos percentuais o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Considerando o grupo de empresas que preveem reajustes acima do índice de preços, 72% projetam ganhos reais de até 2%. Os 28% restantes acreditam que o aumento acima da inflação será superior a 2%. Essas projeções merecem uma ponderação, segundo o consultor sênior Christian Mattos, líder da área de dados e serviços de informações, talentos e recompensas da Towers Watson. Como a inflação tem se mostrado alta mês após mês, é possível que as empresas refaçam as contas e repensem as suas projeções.
"Com a alta da inflação, o reajuste por mérito pode sofrer e ficar menor", afirma o consultor.
Por ora, a pesquisa mostra que as companhias mantêm a projeção de reajuste, inclusive, quanto à remuneração variável. O levantamento mostrou que 39% das empresas acreditam que pagarão em 2013 valores semelhantes aos de 2012 quanto a bônus e PLR.
Mais da metade dos entrevistados preveem que a remuneração variável ficará dentro do valor-alvo para 2013. Apenas 14% projetam que a parte variável será maior que o "target". "Este ano não vem apresentando um quadro melhor do que o que tínhamos em 2012", afirma Mattos. "Com o cenário semelhante, os bônus devem ser equivalentes aos do ano passado."
A pesquisa da Towers também mostrou que um menor número de empresas têm excluído os funcionários em cargos de gestão dos acordos coletivos. De acordo com o levantamento, 38% das companhias pesquisadas deixavam os gestores de fora desse tipo de reajuste em 2008. No ano passado, esse número caiu para 27%. Além disso, aumentou o número de organizações que tem oferecido acordos coletivos escalonados. Em 2008, 35% das companhias ofereciam esse tipo de acordo.

No ano passado, eram 47%. Mattos explica que os acordos escalonados permitem oferecer porcentagens diferentes de reajustes salariais a profissionais com e sem cargo de gestão. Assim, se o acordo coletivo for, por exemplo, de 10%, pode-se determinar que essa porcentagem seja calculada até o salário teto de R$ 5 mil. Quem ganha mais que isso receberia, pelo acordo coletivo, R$ 500 e não 10% sobre o próprio salário. "O maior número de acordos escalonados nos últimos anos tende a estar relacionado com a pressão de custos com a mão de obra que o Brasil está sofrendo devido à combinação de alta inflação e câmbio."
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Dia 11 de julho será o Dia Nacional de Mobilizações e Luta no País


Centrais sindicais definiram: dia 11 de julho será a data para protestos que farão por todo o país. Essa foi a decisão tomada em reunião na manhã de terça-feira, 25/06. O encontro em São Paulo contou com a participação de dirigentes das cinco centrais reconhecidas pelo governo: Força Sindical, CUT, UGT, CTB e Nova Central, além de CSP-Conlutas e CGTB e do MST.
“Pela Democracia e pelos direitos dos Trabalhadores” este será o lema para o Dia Nacional de Luta com greves e mobilizações que acontecerão em diversas cidades por todo País. 
Temos uma extensa pauta de reivindicações como o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, reajuste para os aposentados, melhorias no transporte público, regulamentação da terceirização, reforma agrária e contra os leilões do petróleo.

“Vamos parar contra a inflação e para pedir também mudanças na política econômica do governo”, declarou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical. “Queremos o cumprimento dessa pauta histórica da categoria, que está nas mãos da presidente desde antes de ela ter sido eleita e que, infelizmente, ela não cumpriu”, destacou Paulinho.

Na próxima sexta-feira 28/06, as centrais devem sugerir locais de concentração em cada Estado, para reunir os trabalhadores e definir quais categorias podem parar.


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Vale arrenda mina da Petrobras para produzir potássio e reduzir dependência da importação de fertilizantes


A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (23) que é estratégico para o Brasil aumentar a produção de fertilizantes para reduzir a dependência externa, baratear custos e melhorar a competitividade da agricultura brasileira. A declaração foi feita em Rosário do Catete (SE), na cerimônia de assinatura de contrato entre a Petrobras e a Vale para arrendamento de reservas de potássio em Sergipe.
“Fertilizante é algo crucial para nossa segurança alimentar, para a capacidade de abastecer nossa população, [para] assegurar que nossa agricultura continue competitiva e [para] baratear o custo da nossa produção. Um país que tem tecnologia para transformar carnalita em potássio não pode depender, como dependemos, de 90% da oferta de potássio de países do exterior”, disse a presidente.
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, informou que Rosário do Catete será a maior planta de extração de potássio no Brasil e terá papel importante para a redução da dependência do Brasil na importação de fertilizantes. “O Brasil, atualmente, importa 70% dos fertilizantes que utiliza e atinge 90% na importação de potássio. A oferta de fertilizantes vem aumentando, mas a demanda também cresce, pois o Brasil é hoje o quarto maior mercado consumidor de adubos no mundo”.

O contrato entre a mineradora Vale e a Petrobras, que detém os direitos de exploração da jazida, para uso da mina da carnalita faz parte do plano de expansão da Vale na área de fertilizantes. O acerto entre as empresas permite a exploração, por 30 anos, das reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio.
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Petrobras é condenada a indenizar trabalhador vítima de câncer

 

Condenada por conduta negligente, a Petrobras terá de pagar R$ 500 mil de indenização por danos morais a um petroleiro aposentado por invalidez após ter contraído câncer na medula óssea devido ao contato com benzeno e outros produtos químicos. Ao julgar recurso da Petrobras que pedia redução do valor, a 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho entendeu que a quantia arbitrada foi proporcional ao dano sofrido pelo trabalhador, e não modificou a condenação.
A relatora, ministra Kátia Magalhães Arruda, destacou a gravidade do caso e o caráter pedagógico do valor da condenação. "A empregadora é empresa de grande porte, o que justifica o montante fixado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, levando em conta a sua capacidade econômica", assinalou.
Além de laudo técnico confirmando a presença de benzeno e produtos químicos tóxicos no ambiente de trabalho do petroleiro, a culpa da empresa, por negligência, ficou comprovada com a confissão do preposto de que eram necessário o uso de máscara e filtro para vapores orgânicos, equipamentos de proteção individual que não eram utilizados pelo trabalhador.
Após a condenação, a empresa interpôs recurso de revista, cujo seguimento foi negado pelo TRT-BA. A Petrobras, então, interpôs agravo de instrumento, tentando viabilizar a análise do recurso de revista pelo TST e alegando, com base no artigo 5º, inciso V, da Constituição da República, que o valor da indenização não foi proporcional e possibilitava enriquecimento ilícito do autor. A ministra Kátia Arruda, porém, entendeu ser inviável o conhecimento do recurso, porque a empresa não demonstrou violação à Constituição.
"Não é possível que a vida humana seja tratada com tanto descaso", escreveu a relatora. Para ela, o montante de R$ 500 mil, além de indenizar os danos sofridos pelo trabalhador, "tem caráter pedagógico, no sentido de alertar a empregadora para o aspecto de que esse tipo de conduta ilícita de seus prepostos deve ser corrigida a fim de que não atinja outros empregados, não sendo tolerado pelo Poder Judiciário o flagrante descumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho". A decisão foi unânime e continuou valendo a decisão do TRT.


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Desde 2012, o preço dos fertilizantes aumentou 20%, e em três anos já subiu 30%


A possibilidade de redução dos estímulos à economia pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) continuou dando o tom da movimentação das cotações das commodities agrícolas no começo desta semana. Nesta segunda-feira, as cotações de trigo e de milho lideraram as perdas na Bolsa de Chicago com quedas de 19,5% e 7%, respectivamente. Na semana passada, as cotações dos produtos sofreram sua maior queda em 18 meses, e o Índice de Preços Agrícolas, referente aos preços no atacado no mercado interno, caíram 0,9%.
Além da mudança de direção da autoridade monetária norte-americana, as cotações também foram influenciadas pela rejeição do Senado do país à Farm Bill, a lei de política agrícola que liberaria US$ 940 bilhões à agricultura nos próximos dez anos.
Por parte da China, a indicação de que o banco central do país também reduza a liquidez, promovendo uma crise de crédito, também afetou a precificação das commodities em Chicago.
O diretor da consultoria Job Economia, Julio Borges, explica que a restrição monetária nos Estados Unidos está atraindo investidores estrangeiros ao país, na medida em que a decisão indica que a economia norte-americana está se recuperando e há possibilidade de uma alta na taxa de juros, o que daria mais rentabilidade aos investidores.
Apesar de acreditar que esse movimento tem prazo para acabar, o analista ressalta que a tendência das cotações é ficar em um patamar menor neste ano por causa das safras recordes no Brasil e nos Estados Unidos, principalmente no caso do milho.
O diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Sergio Bortolozzo, indica que os preços só deixarão de sofrer com o impacto das políticas monetárias internacionais em agosto, período em que deve ocorrer a definição do tamanho dos grãos e, consequentemente, da capacidade de produção do cereal norte-americano.
Já o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, acredita que, “em 15 dias, [as cotações] devem se recuperar em patamares anteriores na próxima safra com cotação parecida com a da safra anterior”.
Porém, nas projeções da GO Associados divulgadas ontem em boletim, a cotação média da soja neste ano deve ficar 2% abaixo do preço médio do ano passado, o preço médio do milho deve cair 4%; o do açúcar, 18%; e o do café, 22%. Apenas para o algodão a projeção é positiva, com perspectiva de alta de 4%.
câmbio e importação
A valorização do dólar, resultado da nova política monetária dos EUA, está compensando a queda dos preços agrícolas e garantindo a margem dos produtores na comercialização, principalmente no caso do açúcar, afirma o analista Julio Borges.
Desde o início de maio, quando o dólar estava cotado a R$ 2,01, a moeda já acumula valorização de mais de 12%.
O movimento tem outro efeito, porém, que é o de aumentar o preço dos insumos, já que o País depende de importação. Desde 2012, o preço dos fertilizantes aumentou 20%, e em três anos já subiu 30%. Rosa, da Aprosoja, afirma que está preocupado com o cenário dos próximos meses, já que a tendência é que o dólar continue refletindo nos custos que o produtor terá pela frente. Ele acredita que apenas o preço dos fertilizantes tenha margem para subir entre 15% e 30%.
O diretor da Aprosoja ressalta que os agricultores que fecharam contratos futuros de fertilizantes antes da subida das cotações nos últimos dois meses conseguiram se preservar do efeito cambial. Quem perdeu nesse movimento, assinala, foram as misturadoras, que importam a matéria-prima e compõem o produto no País. “Mas o produtor que comprar os fertilizantes depois pagará mais, porque a misturadora vai buscar compensar o que perdeu e vai acrescentar o aumento de agora.”
Os custos maiores devem se unir ao gasto com frete, que deve ficar mais caro com o início do escoamento da 2ª safra de milho, que já começou a ser colhida.

Fonte: DCI
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Nosso BOLETIM agora tem nome, acesse e saiba o grande vencedor do concurso cultural


Encerrado no último dia 31 de maio, o concurso para indicação de um nome para o boletim do STIQUIFAR teve uma grande participação dos trabalhadores que deram suas sugestões.
Após análise criteriosa de todas as sugestões, uma comissão formada pela direção de comunicação, pela assessoria de comunicação e pela presidência do Sindicato o nome escolhido foi “ STIQUIFAR EM AÇÃO “.
A escolha levou em consideração aspectos de conteúdo, informação, gráfico e de foco, ou seja, foram analisados aspectos técnicos voltados à área de comunicação.
O autor da sugestão, e portanto o vencedor do concurso foi o associado Guilherme Ezequiel da Silva que trabalha no setor de Recursos Humanos da Consube Agropecuária Ltda, uma empresa de nossa base instalada no Distrito Industrial 3.
O STIQUIFAR agradece a participação de todos os trabalhadores que enviaram suas sugestões.


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Ministério do Trabalho divulga média salarial dos trabalhadores do setor químico

Conforme o CAGED-MTE (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego), em abril de 2013, a indústria química no Brasil criou 790 postos de trabalho formais. Em abril de 2012, o setor também obteve saldo positivo, sendo gerados 733 postos de trabalho formais. Tem-se assim que em abril de 2013, a indústria química criou 57 postos de trabalho formais a mais que em abril de 2012

Em abril de 2013, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 19,8% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor























Conforme o CAGED-MTE, a indústria química no Brasil criou 1.692 postos de trabalho formais em 2013.Tendo em vista o mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 17,6% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor.





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ADM uma das líderes no setor de etanol no mundo


As maiores empresas de etanol do mundo estão localizadas nos Estados Unidos e no Brasil, com alguns exemplos também nos dois mercados "emergentes" para o combustível, Colômbia e Peru.
A americana Archer Daniels Midland (ADM) é a primeira da lista, com capacidade 6,5 bilhões de litros de etanol por ano. A empresa foi fundada em 1902 como um negócio de trituração de sementes por George Archer e John Daniels.
A ADM só ganhou porte, no entanto, com o etanol. Hoje, o principal cargo executivo da empresa é ocupado por Patricia Woertz, de 60 anos. Ela chegou à companhia em 1974, como contadora, e hoje recebe cerca de US$ 10 milhões ao ano, segundo a Bloomberg Businessweek.
Em 2012, Patricia foi eleita pela revista Forbes como uma das cem mulheres de negócio mais poderosas do mundo. A executiva não costuma dar entrevistas, mas participa de eventos corporativos, no qual às vezes deixa transparecer suas ambições.
"Os mercados da Ásia, África, Europa Oriental e Oriente Médio são os que mais crescem e se desenvolvem. Por isso, são os mais interessantes no momento", afirmou ela em um desses eventos corporativos.
No Brasil, a figura símbolo do setor é Rubens Ometto, controlador da Cosan, que tem uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões pela Forbes. A revista classifica Ometto como o segundo mais rico empresário envolvido em negócios "verdes".
Ometto é considerado o primeiro bilionário do etanol. Após conflitos com a família, tomou o controle da empresa Cosan e, em 2011, fez uma das alianças mais fortes dentro do mercado do etanol: uniu-se à petroleira Shell para criar a Raízen.
Segunda empresa no reinado mundial do etanol, a Poet Biorefining tem capacidade de produção de 6,2 bilhões de litros por ano. Fundada em 1983 como um negócio da família Broin, no Estado americano de Minessotta, a companhia comprou sua primeira planta de etanol no Estado de Dakota do Sul, em 1987.
A empresa esteve até 2006 a cargo dos três irmãos Broin. Naquele ano, um deles, Jeff, que participava no negócio desde os 22 anos, quando começou como gerentegeral da planta de etanol Scotland, comprou as ações de seus dois irmãos.
Compartilhando ações com os 10 mil agricultores associados à empresa, Jeff Broin ficou com o controle e, em 2007, a empresa mudou o nome para Poet. Após sair do dia a dia do negócio, no ano passado, Broin passou a atuar em entidades de lobby em favor da bioenergia.
Emergentes. Na Colômbia e no Peru, o negócio do etanol também tem seus czares. A indústria nesses dois países começou após o "boom" do setor no Brasil e nos Estados Unidos.
Mas a história do etanol na Colômbia, na verdade, começou em 1864, quando Santiago Eder comprou umas terras no município de Palmira. Converteu-se, então,
em um dos pioneiros no negócio do açúcar e em um dos industriais mais importantes do século 19 no país, constituindo o Grupo Manuelita. Em 2006, 142 anos depois da fundação, seus herdeiros iniciaram o negócio do etanol, a cargo hoje de Harold Eder.

No Peru, o negócio é encabeçado pelo grupo Romero, um conglomerado familiar que é considerado o segundo maior e o mais influente da nação. Entre suas empresas figuram o Banco de Crédito do Peru, o grupo Palmas de Espino e sua subsidiária, Sucroalcooleira Del Chira, que começou a produzir etanol em 2008.
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Bunge está contratando em várias partes do país


Objetivando ampliar seu quadro funcional, a empresa Bunge  abriu esta semana um processo de seleção com oferta de várias vagas  para profissionais de ambos os sexos. As oportunidades são distribuídas entre seis estados e os salários iniciais ainda não foram anunciados pela empresa.
 As vagas abrangem os cargos de: Coordenador Regional de Armazenagem, Analista de Logística, Vendedor, Engenheiro de Processos, Especialista de Transportes, Coordenador de Segurança e Saúde, Analista de Marketing Pleno, Analista de Microbiologia, Advogado Pleno, Coordenador de Folha de Pagamento, Conferente, Planejador de Manutenção, Analista Administrativo Financeiro.
Os contratados trabalharão em unidades de: Dourados – MS, São Paulo – SP, Arcoverde – PE, Orindiúva – SP, Pedro Afonso – TO, Rio de Janeiro – RJ, São Paulo – SP e Rondonópolis – MT.
Para participar do certame basta se candidatar na página Trabalhe Conosco  existente no site da Bunge. Outros detalhes sobre as chances podem ser conferidos no site. As propostas de emprego estão sujeitas a alterações no decorrer do dia.


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Greenpeace: fertilizantes e pesticidas contaminam ervas da medicina tradicional chinesa


Produtos químicos tóxicos no organismo provocam dificuldades de aprendizagem, disfunção hormonal e anomalias reprodutivas

Ervas da medicina tradicional chinesa são contaminadas por um coquetel tóxico de pesticidas, que representam um risco à saúde do consumidor e ao meio ambiente, indicou nesta segunda-feira o grupo ambientalista Greenpeace.
Segundo testes realizados para o estudo do Greenpeace "Ervas chinesas: elixir da saúde ou coquetel de pesticidas?", o mais recente a abordar os efeitos nocivos da indústria agropecuária chinesa de larga escala, alguns níveis de resíduos superaram em centenas de vezes os padrões de segurança da União Europeia.
"Estes resultados expõem as falhas do atual sistema de agricultura industrial, que é amplamente dependente de produtos químicos às custas da saúde humana e ambiental", informou o ativista de agricultura ecológica do Greenpeace, Jing Wang.
"As ervas chinesas são usadas como ingredientes alimentares para fins curativos por milhões de pessoas em todo o mundo. São parte simbólica do nosso patrimônio que precisamos preservar. As ervas chinesas devem curar e não prejudicar as pessoas e devem ser livres de pesticidas", acrescentou.
Segundo o Greenpeace, a exposição a resíduos de pesticidas faz com que produtos químicos tóxicos se acumulem no organismo, provocando dificuldades de aprendizagem, disfunção hormonal e anomalias reprodutivas.
A organização coletou amostras de 65 produtos derivados de ervas e encontrou 51 diferentes tipos de resíduos de pesticidas. Vinte e seis amostras continham pesticidas ilegais na China.
Alguns pesticidas foram encontrados em "concentração extremamente alta". Os resíduos na flor de San Qi estavam 500 vezes acima dos limites de segurança e mais de cem vezes superior na madressilva.
A publicação do relatório segue uma pesquisa realizada pelo Greenpeace em abril, que revelou que montanhas de lixo perigoso da enorme indústria de fertilizantes fosfatados da China estão poluindo comunidades e reservas hídricas vizinhas.
A China, maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, viu a produção mais que dobrar na década passada para 20 milhões de toneladas no ano passado, gerando 300 milhões de toneladas de um subproduto denominado fosfogesso, que pode conter substâncias nocivas.
O setor agrícola chinês expandiu-se rapidamente nos últimos anos e métodos "intensivos" de agricultura têm sido responsabilizados pela mídia estatal pelos recentes casos de alerta relacionados à indústria alimentar, incluindo um surto mortal de gripe das aves, no começo deste ano.


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Trabalhadores propõem ao TST redução de intervalo intrajornada com base em acordo


 O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, recebeu nessa terça-feira (11) o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, acompanhado de representantes de centrais sindicais. Eles apresentaram ao presidente do TST um entendimento conjunto que propõe a redução do descanso para almoço (intervalo intrajornada) por acordo coletivo.
As decisões atuais do TST são no sentido de invalidar a redução desse intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentação, previsto no artigo 71 da CLT, por considerar a ausência desse descanso prejudicial à saúde do trabalhador. A Súmula 437 do TST considera inválida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho que permita a supressão ou a redução do intervalo intrajornada, "porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública, infenso à negociação coletiva".
O ministro do Trabalho afirmou que a proposta que autoriza a redução tem o apoio unânime das entidades sindicais.  "O Ministério é favorável, tanto que já regulamentou o assunto na Portaria 1095/2010, que delegou poderes às Superintendências Regionais para conceder essa facilidade se houver convenção coletiva", afirmou. "O que nós queremos é estabelecer a segurança jurídica".
O presidente do TST voltou a ressaltar "a importância cada vez maior da negociação coletiva" na busca de soluções que possam aperfeiçoar as relações trabalhistas e à legislação pertinente.  Explicou também a preocupação do Tribunal, refletida na própria CLT, em garantir a saúde do trabalhador, que considera correta.
Participaram da reunião a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos do Estado de São Paulo (Sindbrinq).


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Projeto que regulamenta terceirização gera polêmica.

 
O texto do Projeto de Lei (PL) 4.330/04 que visa regulamentar a terceirização está causando polêmica e sendo combatido por movimentos sociais, magistrados e procuradores. A proposta deve ser colocada em votação no próximo dia 9 de julho.

O Brasil hoje conta com mais de 15 milhões de trabalhadores terceirizados. Atualmente, o único instrumento legal no País que regula a terceirização no setor privado é a súmula 331, do Tribunal

Superior do Trabalho (TST), o qual proíbe a terceirização para atividade-fim da empresa, mas a admite para atividades-meio e nos serviços de vigilância, conservação e limpeza. Já no setor público, o Decreto 2.271/97, limita a prática às atividades instrumentais, complementares e auxiliares.

Na opinião do juiz da 3ª Vara do Trabalho de Brasília, Francisco Luciano de Azevedo Frota, a proposta representa um golpe fatal no Direito do Trabalho, pois tem o escopo de precarizar direitos, permitindo contratações e subcontratações de mão de obra de forma precária e sem critério.

"O projeto admite até a ′quarteirização′, um verdadeiro cheque em branco para os empregadores, sem falar no enfraquecimento da luta coletiva pela fragmentação da classe laboral", alertou o magistrado.

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Carlos Eduardo de Azevedo Lima, teme que, caso o PL seja aprovado com o atual texto, haja um aumento da precarização das relações de trabalho. Numa posição mais radical está a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ela diz que o texto "rasga" a CLT.


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Anotação errada na Carteira de Trabalho e falta de recolhimento do FGTS causa rescisão indireta em benefício de trabalhador





O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) reformou decisão do juiz da 2ª VT de Aparecida de Goiânia e condenou o Restaurante Novo Sabor ao pagamento de verbas trabalhistas decorrentes da rescisão indireta, além de indenização substitutiva de estabilidade gestacional. A decisão é da Primeira Turma do TRT-Goiás.

O juiz de 1º grau havia negado a rescisão indireta, que é a modalidade de rompimento do contrato de trabalho por justa causa do empregador, por não ter ficado provado falta grave do restaurante.

A obreira, inconformada, recorreu ao Tribunal dizendo que foram vários os motivos que tornaram a relação trabalhista insustentável. Ela alegou que foi contratada para trabalhar no restaurante como auxiliar de cozinha, mas só teve a sua carteira assinada 7 meses depois e ainda em função diversa da exercida, como doméstica.

O relator do processo, juiz convocado Eugênio José Cesário Rosa, sustentou que o Tribunal já tem o entendimento de que a ausência dos depósitos do FGTS por si só já enseja a rescisão indireta.

Ele citou algumas decisões do TST nesse sentido, sustentando que várias foram as faltas patronais, todas devidamente comprovadas nos autos, o que autoriza o reconhecimento da justa causa do empregador.

Assim, o restaurante deverá pagar à trabalhadora o aviso prévio indenizado, férias proporcionais mais o terço constitucional, 13º salário proporcional, depósitos do FGTS com a multa de 40%, além do seguro desemprego e liberação para saque do FGTS.

Ainda, pelo fato de a trabalhadora comprovar a concepção durante o contrato de trabalho, o restaurante deverá pagar indenização relativa ao período da estabilidade provisória, no período compreendido entre a data do término do contrato, até cinco meses após o parto, além dos 30 dias de aviso prévio indenizado.
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Senado aprova isenção do IR para 13º salário



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou ontem projeto de lei que isenta o 13º salário do Imposto de Renda.

A proposta ainda será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual receberá decisão terminativa (com valor de uma decisão do Senado), e posteriormente passará pela Câmara.

A autoria do projeto, de número 266/2012, é do senador Lobão Filho (PMDB-MA).

No texto da proposta, Lobão afirma que o 13º dinamiza a economia por elevar o movimento de compras no período natalino, além de contribuir para a poupança da classe assalariada e ser frequentemente usado para despesas ligadas à educação.

De acordo com o parecer da comissão que aprovou o projeto, a isenção implicaria em uma renúncia fiscal de quase R$ 7,5 bilhões em 2013, R$ 8,2 bilhões em 2014 e R$ 9 bilhões em 2015.

O texto da proposta, porém, afirma que a renúncia seria compensada pelo retorno aos cofres públicos de recursos provenientes de tributos sobre o consumo, --como IPI, PIS/Pasep e Cofins-- e tributos incidentes sobre a renda de pessoas jurídicas.

"O efeito econômico gerado pela alta de vendas se propaga para toda a cadeia produtiva, de tal forma que se pode falar em efeito multiplicador, afetando o crescimento da arrecadação em ondas sucessivas", diz.

No mês passado, o Senado aprovou medida provisória que isenta do IR valores de até R$ 6 mil recebidos por trabalhadores a título de participação nos lucros e resultados (PLR) de empresas. Congressistas estimam que a isenção contempla cerca de 60% dos beneficiários.
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Contra Ponto do Stiquifar a entrevista do Presidente da Vale Fertilizantes



É fundamental que as lideranças uberabenses procurem apoio para o crescimento da cidade. No caso do presidente da Vale é essencial, já que varias questões estão envolvidas, como a tão sonhada planta de amônia e ele é “filho da terra”, o que o torna ainda mais “comprometido” com as causas de Uberaba.
Por outro lado a Vale que é uma das maiores mineradoras do planeta com representatividade internacionalmente reconhecida, detém também uma grande importância no ramo do agronegócio, especificamente no setor de fertilizantes que hoje apresenta uma expressiva potencialidade de crescimento, significando a produção de “comida na mesa de todos”.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar) considera importante e apoia a atitude do presidente da Vale, porém salienta que seria também muito importante que ele conhecesse a fundo a gestão da sua empresa, principalmente na unidade de Uberaba.
Uma empresa que se preocupa com o desenvolvimento de seus negócios como um todo, deve se preocupar também com questões básicas de infra-estrutura que são extremamente importantes para o bom andamento de sua estrutura de produção.
Questões como: saúde, segurança e meio ambiente que apresentam problemas seríssimos. Infra-estrutura mínima para os trabalhadores como: refeições de boa qualidade, vestiários diferenciados para trabalhadores e trabalhadoras – essas tem sido obrigadas a utilizar vestiários que não são adaptados para elas. Até estacionamento se transformou em um problema sério no Complexo Industrial de Uberaba.Em suma: investimentos na qualidade dos serviços oferecidos.

Não se adquire ou amplia-se qualquer negócio sem observar uma infra-estrutura mínima para atender o bem maior para qualquer empresa possui que é o homem. O sindicato reafirma seu posicionamento de que estará sempre ao lado do trabalhador!

Diretoria Stiquifar 2013
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Trabalhadores paralisam atividades na planta de amônia da Petrobras em Sergipe


Petroleiros cruzaram os braços por uma hora na FAFEN, unidade de operações da Petrobrás responsável pela fabricação de amônia e fertilizantes nitrogenados, localizada no município de Laranjeiras. O ato foi realizado pelo Sindipetro AL/SE na manhã desta quinta-feira, 13/06.
“A paralisação é parte de um calendário de mobilização, aprovado este ano no congresso da categoria, contra calotes aplicados constantemente aos trabalhadores terceirizados, que ficam sem receber os direitos trabalhistas no fim dos contratos e muitas vezes sem receber salários. O calendário também se refere a luta contra os leilões do petróleo. O Governo Federal já anunciou a próxima  rodada de leilões para outubro. Dessa vez serão vendidos também os blocos do pré-sal”, disse Dalton dos Santos, diretor do Sindipetro AL/SE e geólogo da Petrobrás.
CALOTE
Dalton explica que, de 455 mil funcionários trabalhando na Petrobrás, 85 mil são diretos e 360 mil são terceirizados, ou seja, de cada dez trabalhadores, apenas dois são funcionários diretos. “Na prática isso restringe os direitos sindicais, acaba com a estabilidade no emprego e nega os direitos trabalhistas para uma parte considerável dos trabalhadores”.
Uma das piores consequências da terceirização, segundo Dalton, é o aumento no número de problemas de saúde, acidentes e mortes nos locais de trabalho. “Em média, ocorrem 20 acidentes de trabalho por dia e um trabalhador é morto por mês na Petrobrás. Por isso defendemos a primeirização de todos esses trabalhadores, tendo como base a decisão do Tribunal de Contas da União. Em 2010 o TCU concluiu que 80% dos terceirizados atuavam em atividades-fim, ou seja, todos esses trabalhadores deveriam ser do quadro próprio da empresa”.
Ele explica ainda que o Sindipetro AL/SE defende o fim da terceirização porque essa é uma forma de privatização da estatal. “A Petrobrás passa a ser apenas uma gerenciadora de recursos das empresas privadas e nossa luta é por uma empresa 100% estatal”, fala.
LEILÃO DO PETRÓLEO
Para o sindicato os leilões do petróleo é outra forma de privatização. “Nos leilões realizados em 14 e 15 de maio de 2013, foram entregues reservas de petróleo no valor de US$ 1 trilhão de dólares, por apenas 0,1% do valor destas reservas (US$ 1,4 bilhão de dólares). As grandes multinacionais foram as mais beneficiadas. A Petrobrás adquiriu apenas 7% das concessões”, relata Dalton.
Agora, no leilão da área do pré-sal, ele explica que o Governo Federal anunciou a venda do campo de Libra, o maior do Brasil e um dos maiores do mundo. “Isso significa que vamos perder nossa autossuficiência em petróleo. Vamos comprar a gasolina ou o diesel industrializado de fora, produzidos a partir do óleo bruto extraído aqui no nosso país. Por isso os preços do gás de cozinha e da gasolina estão cada vez mais caros”.
A CAMPANHA
O sindicato pretende realizar mais atividades como essa até a data dos referidos leilões. “Temos três meses de trabalho intenso para lutar e exigir do governo que pare com a entrega e suspenda o leilão. Nosso principal desafio é conscientizar a população sobre a gravidade do que está acontecendo”. 


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Presidente da Vale se dispõe a ser embaixador de causas de Uberaba


Fonte: Jornal da Manhã

O prefeito Paulo Piau (PMDB), acompanhado do presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, e o deputado federal Marcos Montes (PSD) se reuniram na sede da Vale S.A, no Rio de Janeiro, com o presidente da empresa, o uberabense Murilo Ferreira, e Roger Downey, diretor de operações de fertilizantes e carvão da companhia.
A agenda requerida pelo prefeito foi para pedir apoio da empresa às principais demandas de Uberaba, em especial o gasoduto e a fábrica de amônia, já que a Vale Fertilizantes, instalada na cidade, será a maior consumidora do produto.
Pontos estratégicos para o desenvolvimento de Uberaba também foram discutidos, como questões ligadas a logística. O presidente se prontificou a ser um “embaixador” das questões de Uberaba. Para Piau, a influência da Vale e do seu presidente, é fundamental nos pleitos da cidade. “Temos que agradecer e valorizar esse apoio importante não só para o nosso município, mas para nossa região”, disse. Segundo Piau, a Vale também está discutindo projetos importantes para Uberaba e para o país. O prefeito colocou a Prefeitura à disposição.
Já o presidente do Codau classificou o encontro como “extraordinário e estratégico para o futuro de Uberaba”.

Para Piau, Uberaba está se movimentando e buscando seus pleitos, seja em Brasília, em Belo Horizonte, ou junto à iniciativa privada, como foi o caso da Vale. “Não estamos parados e o que nos anima é que Uberaba sempre é muito bem recebida. Temos potencial, vontade e com certeza parceiros importantes como o Murilo, que sabe da importância da nossa cidade para o desenvolvimento do Brasil”, finalizou Piau.
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