Os trabalhadores das usinas de cana-de-açúcar
da região de Guaíra, Presidente Prudente e São José do Rio Preto podem entrar
em greve a partir de amanhã, quando encerram os prazos das notificações
enviadas pelos sindicatos ligados à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias
Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar). A categoria está
época de dissídio.
O presidente da federação
afirmou ao DCI que algumas empresas têm tentando marcar novas datas para as
rodadas de negociação e ganhar tempo para evitar as paralisações.
"Acho difícil não ter greves pontuais", afirmou. Os sindicatos
vinculados à Fequimfar têm reivindicado 5% de reajuste real, já descontada a
inflação de maio de 2012 a maio deste ano, que foi de 7,16%. No total, o
reajuste pedido é de 12,16%.
Em Guaíra, as usinas Guarani, Guaíra, Alta
Mogiana e Mandu fizeram uma proposta em bloco de 7% de reajuste. O sindicato
local emitiu uma notificação que chegou às empresas ontem, alertando para a
possibilidade de uma paralisação caso elas não aumentem a proposta. As usinas
propuseram uma nova rodada de negociação para junho, e até hoje os
trabalhadores devem realizar assembleias para decidir se aceitam ou não a
proposta.
Hoje ainda acaba o prazo para a resposta das
unidades da Usina Califórnia em Presidente Prudente e em São José do Rio Preto,
que ainda será levada para assembleia com os trabalhadores.
Na semana passada, a Usina Vista Alegre, em
Itapetininga, ficou paralisada durante dois turnos, até a empresa e o sindicato
acordarem com um reajuste salarial de 8,5%. Outras duas unidades da Usina
Comanche, uma próxima a Ourinhos e outra em Itapetininga, também acertaram com
o sindicato local um reajuste salarial de 8,5%.
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