O fim do Fator Previdenciário e as eleições


Voltamos a abordar, mais uma vez, um tema que, entre outros, representa uma das mais importantes bandeiras defendidas pela Força Sindical e demais Centrais: a revogação do Fator Previdenciário, mecanismo perverso que reduz o valor das aposentadorias e faz com que o trabalhador se aposente mais tardiamente caso pretenda receber o valor integral de seu benefício – ou então que se aposente mais cedo percebendo, claro, um benefício menor.
Fizemos questão de entregar, a cada um dos postulantes à Presidência da República, uma cópia da Pauta Trabalhista, documento firmado pelo conjunto dos trabalhadores trazendo as suas principais reivindicações no que se refere ao mundo do trabalho e aos grandes eventos na busca de uma sociedade mais justa e igualitária.
Torcemos – e estamos trabalhando para tanto – para que, quem quer que seja eleito(a) para assumir o Palácio do Planalto  nos próximos quatro anos, dedique uma atenção especial às necessidades da classe trabalhadora e, com base no diálogo aberto e franco com seus representantes, assuma o compromisso de mudar radicalmente o rumo com que as políticas econômica e social vêm sendo conduzidas na atualidade.
A luta pelo fim do Fator Previdenciário, essa injustiça praticada contra aqueles que conquistaram, à custa do seu esforço – e de sua contribuição –, o seu direito à aposentadoria, representa um dos baluartes da classe trabalhadora por um Brasil mais digno, assim como a redução da jornada de trabalho, a queda da taxa de juros, a correção da tabela do Imposto de Renda e a manutenção da exitosa política de valorização do salário mínimo, entre outras demandas.
Que tenhamos a consciência para que, nestas eleições gerais, consigamos colocar em prática nosso direito de escolher, enquanto cidadãos, como nossos representantes legítimos, candidatos voltados aos anseios e às necessidades dos trabalhadores brasileiros que, efetivamente, nos representem na Câmara dos Deputados e no Senado
E que, como nós, entendam que o Fator Previdenciário é um imbróglio que precisa ter um ponto final. Para o bem de quem vai se aposentar!

Miguel Torres é Presidente da Força Sindical

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