Trabalhadores nas usinas de etanol de SP podem recorrer à greve



A Fequimfar (Federação dos Químicos) e os Sindicatos de trabalhadores nas usinas de etanol do Estado de São Paulo resolveram, em plenária realizada em Bauru, na semana passada, recorrer à greve caso os patrões não melhorem a proposta de reajuste salarial, informa Sérgio Luiz Leite, Serginho, presidente da Federação.

“No setor do etanol nossa negociação é regional. Em algumas regiões, as empresas apresentaram proposta de reajuste inferior à inflação, que seria concedido em duas parcelas. Recusamos de pronto porque a inflação, para quem tem data-base em 1º de Maio, é de 8,34%, e os patrões ofereceram apenas 6%”, conta Serginho. “Não aceitamos que o trabalhador pague a conta de uma crise que ele não fabricou”, declara.

“Se o trabalhador recebe reajuste menor, reduz a sua renda e compra menos. E já sabemos: menos consumo, menos produção e mais desemprego. Por esta razão vamos continuar lutando pela reposição do poder de compra”, ressalta.

Na cidade de Colorado, no Estado do Paraná, o Sindicato submeterá à assembleia a proposta patronal de pagamento do INPC em duas vezes (metade em maio e a outra em novembro), informa Paulo Vicente da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação do Álcool daquele Estado.

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