A Vale confirmou ontem a
contratação de uma nova linha de crédito rotativo, no valor de US$ 2 bilhões,
com prazo de cinco anos. Na quarta, a imprensa noticiou que a empresa estava
prestes a anunciar a contratação do crédito. Essa nova linha se soma a outra,
de US$ 3 bilhões, contratada pela empresa em abril de 2011 e que vence em 2016.
Assim, a Vale passa a contar com um colchão de liquidez, representado pelos
créditos rotativos, de US$ 5 bilhões.
Até hoje a Vale não utilizou
esses recursos, que funcionam como um cheque especial para a mineradora. O
crédito rotativo também é considerado pelas agências de classificação de risco
ao fazer a análise da empresa. Na quarta, em teleconferência para comentar a obtenção
de licença ambiental para o projeto S11D, em Carajás, no Pará, o presidente da Vale,
Murilo Ferreira, afirmou que a companhia tem posição de "rating"
sólida.
Em nota ontem, a Vale
afirmou que a empresa e algumas de suas subsidiárias podem sacar a linha de
crédito rotativo a qualquer momento, ao longo de cinco anos. A linha de crédito
foi contratada junto a um sindicato composto por 16 bancos comerciais globais, incluindo
Barclays, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, BNP Paribas, Crédit Agricole, Citibank,
Deutsche Bank, HSBC, Intesa San Paolo, JP Morgan, Mizuho, Natixis, Royal Bank of
Canada, The Bank of Nova Scotia, Société Générale, Standard Chartered e Sumitomo.
0 comentários:
Postar um comentário