Piau discute com vice-governador possibilidades para o gasoduto


Fonte: Daniela Brito/ Jornal da Manhã

Prefeito Paulo Piau (PMDB) se reuniu ontem em Belo Horizonte com o vice-governador Antônio Andrade (PMDB) para tratar do gasoduto. Ele estava acompanhado do deputado estadual Tony Carlos (PMDB) e ainda do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, José Renato Gomes, e o subsecretário Edson Fernandes. Na semana passada, o prefeito também esteve com o presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Eduardo Andrade, discutindo o assunto.

As articulações da comitiva uberabense têm como objetivo confirmar efetivamente o empreendimento. Também são decorrentes da proximidade do anuncio do plano de negócios 2015-2019 da Petrobras, que será analisado nesta sexta-feira (26) pelo conselho administrativo, com possibilidade de redução nos investimentos. Neste processo existe o risco de o cronograma da planta de fertilizantes nitrogenados, cujas obras estão paradas, ser adiado.

Por isso, é necessário que o impasse envolvendo o gasoduto seja superado, já que este é o empreendimento que irá alimentar a planta da Petrobras. “Nesse momento em que a economia está em recessão, tudo fica mais difícil para os acertos finais. Porém, estamos atentos, acompanhando tudo para que aconteça da melhor maneira possível, o que será importante para nosso município e para toda região”, coloca o prefeito.

Por outro lado, também há especulações de que já existe um acordo firmado com a Cemig quanto a um possível adiamento do prazo do cronograma da obra da planta de amônia, com vistas a uma definição sobre o gasoduto pelo governo de Minas Gerais.

Além disso, o trabalho do prefeito ainda visa a garantir o investimento no município, cujo projeto também é estratégico para que o país deixe de importar adubos e insumos, como a amônia e a ureia. Para Piau, a discussão junto ao vice-governador mineiro foi positiva. “A maior certeza que temos é que o Brasil precisa de mais autonomia na produção de fertilizantes, o agronegócio brasileiro hoje é o que sustenta a economia, equilibra a balança comercial brasileira e, portanto, nós não temos dúvida que essa produção de fertilizantes precisa ser realizada.”, finaliza.

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