Agricultores plantaram cerca de 42 milhões de acres de milho em uma semana no mês passado, quase o dobro em comparação com uma típica semana de pico
O impulso
acelerado para plantar a safra de milho dos EUA deste ano, após frequentes
atrasos, expôs um elo fraco na rede agrícola: os fertilizantes.
Após
fortes chuvas causarem um dos mais lentos inícios de plantio já registrados, os
produtores se colocaram rapidamente em movimento, plantando cerca de 42 milhões
de acres de milho em uma semana no mês passado --um recorde e quase o dobro em
comparação com uma típica semana de pico no plantio.
No
entanto, a logística para trazer nutrientes essenciais para a safra, como ureia
e nitrogênio líquido, do Golfo do México ou Canadá para o Meio-Oeste --e, em
seguida, distribuí-los aos produtores-- não conseguiu acompanhar o ritmo, uma
vez que os operadores foram surpreendidos com o súbito aumento da demanda.
O
problema não foi a oferta geral de fertilizantes, que é ampla, e sim levá-los
ao lugar certo na hora certa.
A dificuldade
logística ajuda a explicar por que os agricultores levaram mais tempo do que o
habitual para conseguir plantar completamente suas lavouras, apesar de um ritmo
sem precedentes em determinadas semanas. O assunto dos fertilizantes também
alimenta dúvidas sobre a produtividade, que pode ser prejudicada quando as
safras são plantadas tardiamente.
O
Departamento da Agricultura dos EUA reduziu na quarta-feira suas perspectivas
para a produção de milho em 1 por cento ante o mês passado, devido às
expectativas de rendimento reduzido.
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