Os
primeiros quatro meses de 2013 registraram um aumento de 4,7% na entrega de
fertilizantes ao consumidor final, informou a Associação Nacional para Difusão
de Adubos (Anda). No período, foram entregues 7,189 milhões de toneladas.
Considerando apenas os números relativos a abril, o crescimento foi ainda
maior: 14,2%. A entidade contabilizou também uma evolução de 5,1% na entrega de
nutrientes (NPK) no quadrimestre.
Na
avaliação da Anda, os números do período foram influenciados pela demanda para
o plantio de inverno da safra 2012/13, além da antecipação de compras para a
semeadura da próxima safra de grãos de verão, com início em setembro.
Considerando
os volumes de entrega, Mato Grosso ficou à frente dos demais estados brasileiros
no primeiro quadrimestre de 2013, seguido por São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
A produção nacional teve ligeira queda, de 2,987 milhões para 2,985 milhões de
toneladas. Houve redução na produção de fertilizantes nitrogenados e potássicos
e aumento nos fosfatados.
Conforme
o estudo Sazonalidade do Setor de Fertilizantes Brasileiro, realizado pela
Anda, a venda de fertilizantes atinge o pico no segundo semestre do ano, mais
especialmente no mês de outubro. A demanda crescente tem início justamente no
mês de abril, evoluindo de forma gradativa até chegar ao pico, para depois
enfrentar redução significativa no mês de dezembro.
O consumo
de fertilizantes no país concentra-se em algumas culturas, especialmente na
soja e no milho, que reúnem mais da metade da demanda nacional. São justamente
a necessidades naturais destas duas culturas que interferem na sazonalidade das
vendas nacionais de fertilizantes.
Importações
As
importações de fertilizantes intermediários acumulam alta de 28,9% no ano, com
54.4% em abril, na comparação com 2012, conforme estatísticas da Anda. Os
percentuais atestam a dependência brasileira no setor.
O Plano
Nacional de Fertilizantes, elaborado em parceria entre o Ministério da
Agricultura e a rede nacional de pesquisas de fertilizantes (Rede FertBrasil),
pretende reduzir até 2016 a dependência das importações de fósforo de 49% para
12% e de nitrogênio de 78% para 33%. Por falta de jazidas viáveis, a
dependência da importação de potássio seguirá acima de 80%.
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