A região que inclui os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia,
o chamado Mapitoba, o índice de crescimento do uso de fertilizantes
supera o de alguns estados importantes na produção agrícola brasileira, como o
Paraná e Rio Grande do Sul, que no período de 1989 a 2011 ficaram em torno de
5,7% e 3,9%, respectivamente.
No Brasil, a taxa média anual de crescimento do uso de adubos foi de
8,2% de 1950 a 2011 e de 5,8% entre 1989 e 2011. Nesse período mais recente, o
Piauí apresentou taxa de 19% ao ano, o Maranhão de 16,2%, Tocantins de 15% e a
Bahia, de 10%.
Segundo estudos da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o
volume consumido dos quatro Estados do “Mapitoba” mudou de 270 mil
toneladas, em 1989 (sem considerar o consumo muito pequeno do Tocantins), para
2,957 milhões de toneladas em 2011, ou 10,4% da demanda total de fertilizantes.
Os fertilizantes compõem mais de 60%
do chamado pacote tecnológico de insumos agrícola. Segundo dados do IBGE e da
Anda, se o Brasil não tivesse aplicado esses insumos desde os anos 1970, quando
a produtividade média era de 1,44 tonelada por hectare, seriam necessários 150
milhões de hectares para a produção atual.
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