Companheiros e Companheiras,
Reiteramos a nota oficial da
Força Sindical e das centrais em apoio às manifestações contra o reajuste das
tarifas de ônibus e o aumento da consciência dos cidadãos, em relação às
dificuldades enfrentadas pela grande maioria da população, principalmente no direito
legítimo ao transporte público, saúde e educação.
Por isso, fazemos questão de
destacar que esse é um momento muito importante para Nação e o diálogo se faz
cada vez mais necessário.
Sendo assim, conclamamos a
urgência de que seja realizada uma audiência entre o governador Geraldo
Alckmin, manifestantes, movimento sindical, demais representante da sociedade
civil e autoridades, para que sejam discutidas todas essas reivindicações
sociais.
Sergio Luiz Leite
Presidente da FEQUIMFAR e 1º
secretário da Força Sindical
A Direção Nacional da Força
Sindical divulgou hoje a seguinte nota:
A Força Sindical vem a
público manifestar solidariedade às manifestações ocorridas recentemente nas cidades
de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), em protesto contra
o aumento das tarifas do transporte
público, e repudiar os atos de vandalismo e os excessos cometidos durante as passeatas.
A liberdade de manifestação
é garantida pela Constituição, assim como a de ir e vir. Mas é preciso ressaltar
que necessitamos evitar o vandalismo, a arbitrariedade e ações violentas que
banalizam as manifestações e penalizam toda a sociedade.
Lamentamos que a falta de
diálogo e a intransigência dos governantes tenham contribuído de forma nefasta
para o acirramento dos ânimos de todos os envolvidos. Pela nossa ampla
experiência em ações e protestos de rua, sabemos que um movimento como esse
precisa ter controle das ações de todos os que engrossam suas passeatas, como
forma de legitimar suas reivindicações e evitar danos às cidades.
É importante ressaltar que a
mobilidade urbana é um dos fatores que mais influencia a qualidade de vida dos
trabalhadores e de suas famílias. Transporte público de qualidade é um direito
de todos, assim como é livre o direito de se expressar e de se manifestar de
forma democrática, com responsabilidade e respeito à população e ao bem
público.
Esta semana, em conjunto, as
centrais sindicais brasileiras também divulgaram a nota abaixo:
A luta contra o aumento das
passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação dos trabalhadores e
do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no transporte (ônibus, trens,
metrô etc.), em especial nas grandes cidades. O preço das tarifas é
absurdamente elevado frenteàs condições de prestação deste fundamental serviço
público.
Mais do que uma reação
contra as tarifas, as manifestações mostram que os/as trabalhadores/as, estudantes
e a sociedade como um todo, não admitem mais o descaso com questões como a
falta de políticas de mobilidade urbana e melhoria urgente da qualidade do
transporte coletivo.
Neste sentido, as centrais
sindicais consideram que as manifestações são absolutamente legítimas e democráticas.
A virulência da repressão policial contra os manifestantes é inadmissível,
avilta o direito constitucional à livre manifestação e resgata o velho bordão
de que os poderes constituídos tratam assuntos de interesse social como assunto
de polícia.
Sendo assim, as Centrais
Sindicais que assinam esta nota manifestam seu apoio à luta contra os aumentos
das passagens, contra a violência policial, pelo amplo direito de manifestação,
pela criação de canais de diálogo e de negociação com a sociedade para, juntos,
debatermos e encontrarmos saídas para o problema da mobilidade urbana, que
tanto afeta a vida da classe trabalhadora.
É fundamental que
manifestações pacíficas avancem para a abertura de negociações com os governos dos
Estados e municípios sobre o valor das tarifas e as condições oferecidas aos
usuários do transporte público.
São Paulo, 17 de junho de
2013.
CENTRAL
ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT
FORÇA
SINDICAL
UNIÃO
GERAL DOS TRABALHADORES - UGT
CENTRAL
DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL - CTB
NOVA
CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES - NCST
O Stiquifar reitera sua posição diante das manifestações por todo o país:
Entendendo que a discussão deveria ser mais ampla, destacando a FALTA DE
SEGURANÇA, SAÚDE E EDUCAÇÃO sem qualidade e a inércia do mundo politico
partidário e defendemos que todos os brasileiros não participem do
próximo processo eleitoral em 2014. Vamos pagar a multa de R$ 2,97 não
comparecendo as urnas eleitorais de 2014 e resgatar a nossa cidadania
altamente ultrajada nos impondo uma GESTÃO GOVERNAMENTAL INEFICIENTE E DESTINADA
AOS RICOS DO BRASIL.
Direção STIQUIFAR 2013
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