As
entregas de fertilizantes ao consumidor final (vendas) totalizaram 2,344
milhões de toneladas em maio, recuo de 2,1% sobre o mesmo mês de 2012, segundo
a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Mas no acumulado do ano
(janeiro a maio), as entregas aumentaram 3% ante igual intervalo de 2012, para
9,534 milhões de toneladas.
De acordo
com a Anda, as entregas de produtos nitrogenados tiveram evolução de 6,6% no
acumulado de 2013, para 1,247 milhão de toneladas. A alta foi em função do
aumento de demanda para o milho safrinha nas regiões Centro-oeste e Sul, além
de trigo na região Sul. Os fertilizantes fosfatados registraram queda de 1,8%,
para 1,299 milhão de toneladas em 2013, na mesma base de comparação, em
virtude principalmente do menor volume de entregas para cana-de-açúcar.
Os
fertilizantes potássicos registraram crescimento de 4,7%, para 1,482 milhão de
toneladas de janeiro a maio, com ênfase para o milho safrinha e antecipação das
entregas para o plantio das culturas de verão, realizado no segundo semestre.
O Estado
do Mato Grosso novamente concentrou o maior volume de entregas no período de
janeiro a maio deste ano, atingindo 1,982 milhão de toneladas, seguido de São
Paulo com 1,414 milhão de toneladas, de acordo com a Anda.
A
produção nacional de adubos teve crescimento de 16,3% em maio em relação ao
mesmo mês no ano passado, para 819,7 mil toneladas. De janeiro a maio, a
produção cresceu 3,1% e somou 3,804 milhões de toneladas.
A
importação de fertilizantes no mês passado totalizou 2,147 milhões de
toneladas, aumento de 39,4% sobre maio de 2012. Nos primeiros cinco meses de
2013, as compras internacionais somaram 7,635 milhões de toneladas, 31,5%
superior em relação ao mesmo período no ano passado. O aumento das importações
ocorre para se evitar os problemas de logística comuns no início do segundo
semestre, quando aumenta a demanda pelos produtos para o cultivo da safra de
verão.
Segundo
Carlos Eduardo Florence, diretor-executivo da Associação dos Misturadores de
Adubos (Ama-Brasil), “a logística está complicada, por isso esta ‘precaução’
por parte das empresas”, referindo-se à demora para se descarregar um navio no
porto de Paranaguá, no Paraná, que recebe cerca de 50% dos fertilizantes
importados pelo Brasil.
O país
compra do exterior mais de 70% de sua demanda por adubos. No ano passado,
principalmente entre julho e agosto, formaram-se longas filas no porto
paranaense, com a maioria dos navios contendo fertilizantes importados.
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