Sindicato alerta que Mosaic para atender sua meta de produção tem feito desvio de função de trabalhadores

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) alerta os empregados da Mosaic Fertilizantes que para atingirem a meta de produção, a qualquer custo, tem descumprido regra de ouro, principalmente na unidade do Fosfórico. Como por exemplo, estão realizando “desvio de função”, que pode levar a advertência, suspensão ou até mesmo a demissão, já que não estão aptos a desenvolverem tais atividades e isso pode gerar transtornos irreversíveis.


A entidade classista tomou conhecimento que o desvio de função tem ocorrido na Unidade do Fosfórico, assim como nas outras unidades da empresa, pois tem supervisores solicitando aos empregados que auxiliem na manutenção (Mecânica/Caldeira) na desmontagem e montagem de equipamento devido à baixa disponibilidade de mão de obra no setor de manutenção. Sem contar que no caso de sofrerem acidentes de trabalho, seu gestor será o primeiro a se eximirem da responsabilidade.


Como a permissão de trabalho é rigorosa e deve ser obedecida por todo trabalhador quando solicitado, independente da atividade, não condiz com as atribuições das funções de operação. O sindicato entende que o descaso com a unidade em função da produção é um caminho perigoso, como exemplo citaram a queda da plataforma de acesso a filtro sobre o mesmo. “É bom lembrar, que a mesma era utilizada pela operação a cada duas horas e poderíamos ter tido um acidente fatal, até porque já temos um acordo assinado que vai até março de 2022, de uma jornada de 10h de trabalho com 2h de descanso e refeição que não está sendo cumprida”, denunciam.


Como o maior prejudicado com tal conduta da empresa é o empregado, o Stiquifar informa que para cumprirem a meta de produção, mesmo a empresa tendo um quadro de funcionários abaixo da demanda, exigindo cada vez mais a todos da área de produção. “Esses horários de descanso e almoço não feitos não serão pagos pela empresa. Então, o trabalhador não pode sacrificar sua saúde física e psíquica, porque não serão reconhecidos pelo esforço e estão negligenciando a política de saúde, segurança e meio ambiente de todos”.


Assédio moral e abuso de poder – O sindicato também está preocupado com a conduta dos gestores, através de reuniões e WhatApps, que vem assediando moralmente os trabalhadores, utilizando do seu cargo para exercer abuso de poder e constranger os funcionários perante os demais colegas. “A pressão está tão grande nos trabalhadores que muitos tem se mostrado desmotivados a exercer suas atividades, pois estão se sentindo desvalorizados e coagidos mesmo vestindo a camisa para a empresa bater seu recorde de produção”, finalizam

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