Força sindical de SP apresenta proposta para fortalecer as centrais sindicais de Uberaba




Representantes da Força Sindical de São Paulo realizaram um encontro, nesta quinta-feira (27), com cerca de 40 integrantes sindicais de Uberaba e região, na sala de reunião na sede do Stiquifar. Na pauta, estava a apresentação de um projeto para a entidades classistas conseguirem oferecer melhor preços de planos de saúde, funeral e outros serviços, bem como produtos de qualidades a preços acessível aos associados.

Em contrapartida, eles iram fortalecer o IEPT – Instituto Educar para Transformar – que oferece curso técnicos para jovens terem facilidade de ingressarem no mercado de trabalho – o que resultaria em aumento da contribuição sindical dos parceiros. A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, que foi idealizadora da inciativa, ressaltou que a educação é um sonho e se conseguir deixar esse legado terá cumprido a sua missão não só no cargo que ocupa, mas também como cidadã. “Primeiramente, quero agradecer todos os presentes. Gostaria que vocês discutissem com os seus representantes sindicais e se unissem conosco nessa luta”, destaca.

Em seguida, o presidente da Força Sindical do Estado de São Paulo e assessor Político-Sindical, Marcos Valério de Castro explicou que desde que foi aprovada a Reforma Trabalhista, começou a avaliar de que forma poderiam trabalhar manter os engajados nas questões sindicais.  Então, buscou estratégias para convencer os trabalhadores que era importante manter a contribuição sindical, mesmo sofrendo retaliação patronal e da mídia. “Chegamos à conclusão de que a melhor forma de garantir o trabalhador era garantir ganho financeiro”, pontua.

Associados têm benefícios
O assessor explicativo que foi criado o aplicativo, com a finalidade de oferecer uma série de descontos para os associados. Então, começaram a trabalhar para negociar diretamente com as operadoras de saúde, plano odontológico, convênio funeral, entre outras demandas de interesse dos trabalhadores, com objetivo de conseguirem melhores preços sem perde a qualidade na prestação do serviço. “Tiramos a figura do ‘corretor’ no processo de fechamento de qualquer negócio o que desonera o custo pelo serviço”, ressalta.

O plano de saúde, por exemplo, pode ser feito na MODALIDADE ADESÃO, onde só pode ser incluído quem é associado a um sindicato. O ponto de destaque nessa negociação é que o responsável pelo plano de saúde do trabalhador não é o sindicato, mas sim a administradora. Já na MODALIDADE EMPRESARIAL, o empresário que estiver tendo dificuldade em manter o benefício para a categoria pode solicitar uma consultoria. “Nós fazemos uma análise do que querem, quais são as empresas que prestam o serviço no referido município, negociarão com os empresários e apresentarão a melhor proposta”, diz Marcos Valério ressaltando que o sindicato continuará tendo total autonomia para defender os interesses da categoria.

Maior poder de barganha
Com vasta experiência no setor, Flávio Oliveira explicou qual é a vantagem dos sindicatos entrarem na disputa pela fatia do mercado de investimento de despesa com operadoras de saúde. Segundo dados da Agência Nacional da Saude (ANS), até o 4º trimestre de 2018 foram movimento na área de saúde suplementar mais de R$ 192 bilhões, sendo na área de comercialização especificamente R$ 5,4 bilhões. “Estamos discutindo para que os sindicatos assumam esse papel e que parte desse recurso (RS 5,4 bilhões) possam reforçar a contribuição sindical”, explica.

Outro ponto importante levantado pelo especialista é que com o fortalecimento do IEPT, com apoio de vários sindicatos como parceiros, haverá condições de fazer um acompanhamento das demandas por consultas/exames, cabendo ao instituto realizar um trabalho de educação do uso consciente do benefício. “Sabemos que uma operadora de saúde quando é contratada fica estipulada um número x de consultas/exames por ano. Então, quando extrapola a quantidade, as operadoras pedem reajuste para diminuir o seu prejuízo e ainda fazem uma estimativa do excedente para o próximo ano. O que torna o custo operacional ainda mais alto”, explica

OUTRAS VANTAGENS

Lino de Almeida apresentou a plataforma explicando que existe duas formas das pessoas terem acesso pelo celular ou computador, digitando “eu sou union”( https://union.affinibox.com.br/). Ele explicou que, apesar de ser árdua o trabalho dos sindicalistas durante o processo de negociação salarial, são poucos trabalhadores que reconhecem essa luta. Então, essa ferramenta seria mais uma forma para a categoria ter acesso a todo as conquistas. “O único problema é que o acesso fica disponível por um prazo de 30 dias, livre. Depois disso, somente os sindicalizados terão acesso aos descontos e vantagens conquistadas pelo sindicato, porque a plataforma exige um cadastro que é feito por meio do CPF, sendo mantido somente quem estiver em dia com suas obrigações sindicais”, explica.

Conta digital sem mensalidade
Na oportunidade, os representantes também falaram da vantagem dos sindicalistas oferecem uma conta digital aos seus associados e eles tiveram oportunidades de tirar todas as dúvidas. É uma modalidade de conta digital, sem mensalidade, sem burocracia na sua abertura (sem consulta ao SPC e SERASA) e que possui as mesmas funcionalidades de uma conta comum, porém com tarifas muito mais baixa. “O que se pretende é criar uma conta digital gratuita para o trabalhador, com funcionalidade: conta corrente, TEA e DOC, Depósito e Saque, Pagamento e Recebimento; e Boleto de Cobrança”

Cartão Pré-Pago
Além da conta digital, os sindicatos que aderirem ao programa poderão oferecer cartão Pós-Pago aos trabalhadores, que forem associados. A bandeira do cartão é VISA, podendo ser usando em qualquer território brasileiro, inclusive em viagens no exterior. A única diferença desse cartão com os demais existente oferecido nas instituições financeiras é que o cliente só poderá usar o dinheiro se ele ou alguém (empresa) tiver depositado na sua conta. As demais opções, como consignação em folha de pagamento, precisam ser avaliadas.


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