Dólar recua para menos de R$ 4 ajudado por exterior e baixo volume

O mercado de câmbio tem uma sessão de ajuste nesta terça-feira (22), após a cotação do dólar ter superado R$ 4 na véspera. O movimento foi influenciado pela apreensão entre os investidores com a troca no comando do ministério da Fazenda.
O avanço de moedas emergentes no exterior contra a divisa americana também ajuda o real a se fortalecer nesta terça. O dia é marcada pelo baixo volume de negócios antes do feriado de Natal.
Às 12h50 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha desvalorização de 0,84%, para R$ 3,982 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, cedia 1,04%, também para R$ 3,982.
O dólar caía em relação a 15 das 24 principais moedas emergentes do mundo -o real era a terceira que mais ganhava força contra a divisa dos EUA, atrás apenas da rupia indonésia e do zloty polonês.
Na véspera, o dólar subiu quase 2% contra o real diante do temor do mercado é de que o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ceda a pressões do governo Dilma para dar apoio a medidas "extremas" em busca de fazer a economia voltar a crescer a qualquer custo.
Atuações do Banco Central no câmbio ajudam a reduzir a pressão sobre a cotação do dólar na sessão. A autoridade venderá nesta tarde até US$ 500 milhões com compromisso de recompra em 2016.
Leilões deste tipo fazem parte da estratégia do BC de fornecer recursos para a demanda sazonal de fim de ano, quando aumenta o valor enviado ao exterior para pagamento de dívidas e remessas de lucros, por exemplo.
A autoridade ainda deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 547,1 milhões.
No mercado de juros futuros, os contratos operam com sinais opostos na BM&FBovespa. O DI para fevereiro de 2016 subia de 14,279% a 14,280% às 12h50, enquanto o DI para julho de 2016 caía de 15,250% a 15,205%. Já o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 16,610%, ante 16,570% na sessão anterior.
Fonte: O Tempo

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