Desemprego teve a maior taxa para o mês desde 2008

Com a economia em recessão e pesados cortes de vagas, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país foi de 7,5% em novembro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta pelo IBGE. Trata-se do pior novembro desde 2008 quando o índice foi de 7,6%. Por outro lado, o resultado foi melhor do que o registrado em outubro deste ano (7,9%). Ainda assim, é 2,7 pontos percentuais acima do mesmo mês do ano passado (4,8%). Agora, são 1,8 milhão de pessoas desocupadas nas seis regiões pesquisadas com 642 mil a mais na fila de emprego.
Segundo o IBGE, a indústria brasileira fechou 315 mil postos de trabalho em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado corresponde a uma redução de 8,8% no quadro de funcionários do setor. Já o comércio varejista encerrou 140 mil postos no período, queda de 3,7%.
O rendimento médio dos trabalhadores, estimado em R$ 2.177,20, caiu. Frente a outubro, a baixa foi de 1,3% e, em relação a novembro de 2014, o recuo foi de 8,8% – disseminado em todos os locais analisados. De acordo com o IBGE, a queda de 8,8% do rendimento na comparação anual é a maior para o mês desde 2003, quando o rendimento caiu 10,7%.
Na comparação com novembro de 2014, houve crescimento da taxa em todas as regiões: em Recife, de 6,8% para 10,8% ; em Salvador, a taxa passou de 9,6% para 12,3%; em Belo Horizonte, de 3,7% para 6,1%; no Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,9%; em São Paulo de 4,7% para 7,4% e, em Porto Alegre, de 4,2% para 6,7%.
Para CNI, pessimismo aumentou

Brasília. O pessimismo nas grandes empresas aumentou em dezembro com relação à demanda, compras de matérias-primas e número de empregados e é maior que o observado no mesmo mês de anos anteriores. É o que mostra a Pesquisa Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta.

O índice que trata da demanda ficou em 41,8 pontos em dezembro, bem abaixo dos 43,5 registrados em novembro. A expectativa para compras de matérias-primas caiu de 41,4 no mês passado para 40,5 neste mês. 

Fonte: O Tempo

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