Químicos de Magé podem paralisar IMBEL


Em assembleia no último dia 15 de janeiro, os trabalhadores da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) decidiram paralisar as atividades na fábrica na próxima sexta-feira (dia 24), caso a empresa não regularize questões relativas ao plano de saúde até esta quarta-feira, dia 22 de janeiro. A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Químicos, Farmacêuticos, Explosivos, Materiais Plásticos, Conexos e Similares do Município de Magé, Sérgio Passareli, que disse que os trabalhadores estão cansados de não contar com cobertura da UNIMED, operadora contratada pela IMBEL. O conjunto de trabalhadores volta a analisar a questão na próxima quinta-feira (dia 23), em assembleia na porta da fábrica. “Dependendo da resposta, podemos realmente cruzar os braços”, alertou Sérgio Passareli.

O Sindiquímica-Magé comunicou à IMBEL que, como a UNIMED não atende na grande maioria dos estabelecimentos de saúde no Rio de Janeiro, Petrópolis e Magé, a demora na liberação de exames é excessiva e consultas vêm sendo recusadas, os trabalhadores exigem uma solução para o problema o quanto antes. “Um funcionário morreu e o filho acidentado de outro empregado não foi atendido, nem na emergência dos hospitais”, afirmou Sérgio Passareli. “Os companheiros vêm sofrendo humilhações rotineiramente nas recepções de ambulatórios e hospitais, onde são informados da suspensão do plano, justamente quando mais precisam. A IMBEL precisa resolver o problema, porque assistência médica é direito do trabalhador e ele não pode pagar por um serviço que não tem”, arrematou Passareli.

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