Fonte: Estado de Minas
Compra de
matéria-prima e insumos será beneficiada; tributo menor valerá até 2018
Além das
medidas de desoneração para o setor sucroalcooleiro, o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira, 23, a redução de PIS e Cofins para o
setor químico. A alíquota será diminuída de 5,6% para 1% na compra de
matéria-prima da chamada primeira geração e de insumos na segunda geração. O
setor ainda continuará com o direito de receber um crédito tributário de 9,25%.
Com isso, disse Mantega, o crédito real sobe de 3,65% para 8,25%. "Estamos
reduzindo o tributo dos principais elos da cadeia produtiva do setor químico
para viabilizar mais competição com os produtos fabricados nos Estados
Unidos", afirmou o ministro.
Ele
afirmou que a redução de tributo irá vigorar até 2018, quando a alíquota de PIS
e Cofins voltará ao patamar atual. Os tributos ficarão em 1% em 2013, 2014 e
2015. A partir de 2016, a alíquota volta a subir até atingir o patamar atual em
2018. Segundo o Ministério da Fazenda, a renúncia fiscal será de R$ 670 milhões
por ano. "Será um período que a indústria terá um custo menor para
alcançar o custo das concorrentes", disse.
A
diretora de economia e estatística da Associação Brasileira da Indústria
Química (Abiquim), Fátima Ferreira, disse que a desoneração da produção é
importante para o País, para a indústria como um todo. "Estamos com 80% da
capacidade instalada, com ociosidade elevada e riscos elevados", afirmou.
Para ela, a medida veio em "excelente hora", pois dá "certo
alívio" ao setor.
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