A
presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, Maria Doralice
Novaes, propõe de descentralização da jurisdição da Justiça do Trabalho, com a
criação de novos fóruns regionais. Segundo ela, há demanda reprimida nos
extremos da cidade, especialmente nas Zonas Leste e Sul e é “preciso levar a
Justiça para onde o povo está”.
Doralice
entende que não há outra alternativa senão a construção de novas varas
trabalhistas. O Fórum Rui Barbosa recebe fluxo diário de 20 mil pessoas e, de
acordo com a desembargadora, a sua infraestrutura já está chegando à saturação.
De acordo
com a presidente Doralice, o prefeito Fernando Haddad acenou com a
possibilidade de instalar novos polos industriais nas Zonas Sul e Leste, o que
gerará novas demandas e a Justiça Trabalhista tem de estar preparada para o
futuro. Ela pretende que a prefeitura doe terreno ao longo da linha 3 do metrô
para construção de um fórum trabalhista da Zona Leste, ainda neste ano.
A
proposta foi apresentada pela presidente do TRT-2 durante visita do novo
presidente da OAB-SP. Ele pediu à desembargadora os estudos elaborados pela
corte, com base no número de empresas, reclamantes e advogados por região da
cidade. “Vamos estudar a proposta de descentralização da Justiça Trabalhista
para instalação das novas Varas, debatendo com a advocacia trabalhista e
procurando trazer ao TRT-2 as contribuições que os colegas apresentarem”,
prometeu Costa.
PJe-JT
O processo eletrônico também foi discutido durante o encontro. A desembargadora Doralice disse que pretende ter contato estreito com a Ordem para tratar da questão, já que o assunto é do total interesse da advocacia.
O processo eletrônico também foi discutido durante o encontro. A desembargadora Doralice disse que pretende ter contato estreito com a Ordem para tratar da questão, já que o assunto é do total interesse da advocacia.
Marcos da
Costa ponderou que o processo eletrônico traz vantagens para a prestação
jurisdicional e que os advogados têm buscado o uso da tecnologia. “No entanto,
se isso ocorre de forma abrupta, gera insegurança profissional”, disse. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-SP.
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