Químicos da região Sul analisam proposta patronal


Os mais de 2,5 mil trabalhadores de aproximadamente 120 indústrias químicas e farmacêuticas de Criciúma e região começam a avaliar nesta quinta-feira a proposta patronal para o acordo coletivo das duas categorias. Elevar o piso salarial é o objetivo maior da diretoria do sindicato profissional

A avaliação se dará em sete assembleias gerais convocadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, sempre as 9h30 e 17h30, a cada dia em Criciúma e Içara. Em Praia Grande, haverá apenas uma assembléia, às 17h30. 

"Estes são os municípios onde ocorre a maior concentração de trabalhadores e os horários são para permitir a participação do pessoal, independente do turno de trabalho de cada um; em Praia Grande a maior indústria trabalha em horário normal, até as 17 horas", explica Carlos de Cordes, o Dé, presidente do Sindicato.

A data-base das duas categorias ? químicos e farmacêuticos ? é 1º de novembro e desde outubro do ano passado as diretorias dos sindicatos profissional e patronal estão negociando. "Até esta semana tivemos sete rodadas de negociações e evoluímos bastante, principalmente em relação ao piso da categoria, que precisa ser melhorado em muito", disse Carlos de Cordes. O piso atual é de R$ 769,40.

O líder sindical preferiu não antecipar os valores da proposta patronal apresentada na tarde desta quarta-feira, um dia antes das primeiras assembleias, que têm também, conforme edital publicado, o poder de decretar greve, caso a proposta seja rejeitada. Se houver aprovação, as diferenças salariais de novembro, dezembro, 13º salário e janeiro serão pagas até o quinto dia útil de fevereiro, na folha de janeiro.

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