Trabalhadores denunciam comportamento agressivo de um supervisor na Vale Fertilizantes




MAIS UM “GESTOR” EQUIVOCADO, OU
É ASSIM MESMO QUE A VALE QUER QUE AS COISAS ACONTEÇAM?
Já nos foi dito pela Vale que todos os gestores denunciados pelo Sindicato por atitudes que violam direitos dos trabalhadores, pelas pressões e pelos desmandos cometidos por eles sem a menor consideração pelas pessoas, passam a contar com uma rede de proteção que a empresa cria para protegê-los, ou seja, quem comete qualquer barbárie contra os trabalhadores merece o mais alto grau de reconhecimento e apoio dela.


Porém, mesmo sabendo que a empresa age de forma a tornar o ambiente de trabalho cada vez mais parecido com uma senzala e que os seus feitores tem carta branca para agirem das formas mais truculentas possíveis e imagináveis, o STIQUIFAR insiste em denunciar publicamente essas ações, pois, o ambiente de trabalho na Vale Fertilizantes não pode continuar da forma como está porque os trabalhadores estão chegando realmente ao seu limite.


Todos sabem que em um período de parada anual a carga de trabalho se altera e exige um maior volume de serviços, isso sempre foi assim, porém sempre existiram regras e limites para a execução de horas extras.


Esses limites, muito além do aspecto financeiro, visam a preservação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores.


A própria Vale estabeleceu um limite mensal de horas extras em 40 horas e parece que isso vem sendo observado em quase todas as unidades, porém (sempre há um porém), um supervisor interino do Setor de Ácido Sulfúrico tem levado muito a sério seu papel de feitor de escravos, pressionando, ameaçando e trazendo um verdadeiro inferno para a vida dos trabalhadores que infelizmente são obrigados a estarem sob seu jugo.


Além de exigir que os trabalhadores cumpram um número de horas extras acima do estabelecido pela própria empresa, o sujeito criou uma planilha onde os trabalhadores são obrigados a justificarem o impedimento de se apresentarem para qualquer convocação extraordinária.


Além de impor uma regra própria de pressão para que os trabalhadores se sintam obrigados a executarem horas extras acima do limite permitido, foi adotado no Sulfúrico um bando de horas ilegal, pois, os trabalhadores somente recebem na folha de pagamento as horas relativas ao limite imposto pela empresa e as demais horas trabalhadas estão sendo acumuladas para pagamento futuro.


Descumprimento de regras e da legislação estão sendo cometidos abertamente, mais uma vez, por gente despreparada para lidar com um cargo de gestão.

Será ele mais um protegido pela empresa que insiste em não enxergar as falcatruas de alguns de seus gestores contra os trabalhadores, mas, o significativo número de provas que o STIQUIFAR tem acumulado, serve de uma forte munição para cobrarmos da empresa o que ela tem feito ou apoiado o que tem sido feito em desfavor de quem só pode cumprir ordens e fazer a fábrica funcionar.

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