Duas
testemunhas do acidente em Brumadinho foram ouvidas pela Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) da barragem da Vale, nessa última segunda-feira (24), onde
relataram que houve detonação de explosivo na Mina do Córrego do Feijão, no
mesmo dia do rompimento da barragem, no dia 25 de janeiro.
Segundo
informações do G1, o depoimento dos dois divergem em relação ao horário desta
detonação. Um dos depoentes, Eichi Osawa, mecânico que prestava serviço para a
Vale, a detonação teria ocorrido a aproximadamente um quilometro por volta das
12h20 e das 12h40. Ele disse que estava em frente para o local e que viu a denotação.
Já
a segunda testemunha, Edmar de Resende que é funcionário da Vale responsável pela
detonação disse que ela só aconteceu uma hora depois do rompimento da barragem
as 13h33. Na oportunidade, apresentou um vídeo afirmando ter sido o autor da
gravação e tentou comprovar o horário da explosão. Disse ter sido ele próprio
que decidiu executar a detonação, porque era perigoso deixar os explosivos no
local.
Alguns
deputados lembraram que os laudos atestados pela Tuv Sud, empresa que emitiu o
parecer de estabilidade da barragem, havia a recomendação par não fazer nenhuma
detonação na área da cava. Recomendação essa que o funcionário disse não ter
sido informado.
0 comentários:
Postar um comentário