Nota das Centrais Sindicais sobre a greve nacional de 14 de junho de 2019



O sucesso da mobilização é resultado da unidade de ação do movimento sindical, construída ao longo do tempo e renovada nas deliberações das assembleias em locais de trabalho, em plenárias por categoria e intercategorias; e da articulação com os movimentos sociais, populares, estudantil e religiosos.
Essa greve, que atingiu 45 milhões de trabalhadores em todo o país, é um movimento que terá continuidade, com a ampliação da unidade de mobilização.
Nosso próximo passo será, em breve, entregar aos presidentes da Câmara e do Senado abaixo-assinado contra a proposta de reforma da Previdência do governo, com centenas de milhares de assinaturas coletadas em todo o país.
Nossa prioridade será a definição e construção, em reunião marcada para 24 de junho, das ações para ampliar a mobilização e a pressão contra a retirada dos direitos da Previdência e da Seguridade Social.
Agradecemos o compromisso de dirigentes, ativistas e militantes, o envolvimento dos movimentos sociais e a cobertura de toda a mídia. De outro lado, repudiamos as iniciativas de práticas antissindicais que visaram criminalizar a força e a luta dos trabalhadores.
Na unidade, construímos nossa capacidade de luta, que será contínua durante toda a tramitação da PEC no Congresso Nacional.

Vagner Freitas - Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres - Presidente da Força Sindical (FS)

Adilson Araújo- Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Antônio Neto - Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

José Calixto Ramos - Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

Atnágoras Lopes - Secretaria Executiva Nacional da CSP-CONLUTAS

Ubiraci Dantas - Presidente da CGTB

Ricardo Patah - Presidente da UGT

Mané Melato - Intersindical instrumento de Luta

Edson Carneiro - Intersindical Central

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