Oswaldo Augusto de Barros, coordenador nacional do
FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), afirma à Agência Sindical que a
mobilização pela Greve Geral está a todo vapor. “Todas as categorias
profissionais estão engajadas na construção de uma grande paralisação, que
mostre o descontentamento generalizado dos trabalhadores em relação à reforma
da Previdência”, enfatiza.
Metroviários – A Fenametro
(Federação Nacional dos Metroviários) deve repetir o êxito da paralisação de
2017, quando todos os metrôs do Brasil, com exceção do Rio de Janeiro, pararam.
Para o dia 14, já estão confirmadas as adesões de todas as linhas da CBTU (Belo
Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal), além de Porto Alegre e
Salvador. O metrô de Brasília já está em Greve desde o dia 2 de maio. Em São
Paulo, todas as linhas públicas já confirmaram a participação e o Sindicato
busca engajar também as privadas (4-Amarela e 5-Lilás). Apenas os Metroviários
de Rio de Janeiro e Teresina ainda não confirmaram a adesão.
Oswaldo ressalta que “cada categoria
está preparando a Greve Geral de acordo com as suas possibilidades reais de
mobilização. Metalúrgicos e Químicos, especialmente, estão buscando parar as
fábricas. O importante é que todos participem e compareçam às grandes
manifestações”, destaca.
Educação – Também presidente
da CNTEEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de
Educação e Cultura), o professor Oswaldo sublinha que, nos setores de Cultura e
Educação, há particular desagrado com as medidas discriminatórias perpetradas
pelo atual governo.
Cultura – “Os cortes da
Educação não são aceitos pela sociedade e a voz das ruas mostrou isso
claramente no último dia 15 de maio, com a Greve Nacional da Educação”,
ressalta o professor, que relata também o descontentamento generalizado dos
trabalhadores da Cultura, setor que está entre os que mais geram empregos
indiretos.
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