CTB trabalha para ampliar a mobilização em defesa da Unicidade Sindical e dos direitos trabalhistas

Contra as pretensões do governo de implantar o plurisindicalismo selvagem, a Direção Executiva Nacional da CTB, decidiu realizar uma ampla campanha em defesa das entidades sindicais, contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora e o desmonte da organização sindical.
A CTB reafirmou a defesa da Unicidade Sindical e a rejeição ao pluralismo que Jair Bolsonaro pretende impor, com o óbvio propósito de dividir, pulverizar e debilitar ainda mais o sindicalismo. Posição semelhante foi adotada também por outras três centrais sindicais: Nova Central, CSB e CGTB.
A classe trabalhadora e povo brasileiro já perderam demais. São muitos os retrocessos provenientes de medidas como o congelamento dos gastos públicos, a reforma trabalhista regressiva, a terceirização generalizada, o desmonte da seguridade social, a malfadada reforma da Previdência.
A nova reforma trabalhista, com a extinção da Unicidade, seria como o golpe de misericórdia no sindicalismo, já abalado pelo fim do chamado Imposto Sindical. Nessa matéria não cabe vacilação. Precisamos ter pulso firme e resistir. Não podemos cair no canto da sereia do governo e do neoliberalismo e considerar favas contadas a instituição do pluralismo.
Lembremos que o discurso dos patrões e da mídia era o de modernizar as relações de trabalho para dar segurança jurídica às empresas e gerar empregos. Uma falácia.O que assistimos é o desemprego em massa e os trabalhadores inseguros, até mesmo em recorrer à Justiça para receber verbas rescisórias, pelo fato da Justiça gratuita ter acabado, prevalecendo agora o risco de arcar com as custas processuais.
A CTB defende a união do mais amplo leque de entidades sindicais e setores da sociedade civil organizada numa campanha para fortalecer a organização sindical, contemplando a defesa da Justiça do Trabalho e a sustentação material das entidades que estão unificadas na luta em defesa da democracia, da soberania e dos direitos e conquistas da classe trabalhadora.
Adilson Araujo, presidente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

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