Stiquifar defende reajuste salarial acima da inflação e aponta falhas na gestão da Mosaic Fertilizantes



A diretoria do Stiquifar aproveita a data-base dos trabalhadores da indústria química e farmacêutica, no dia 1º de novembro, para reforçar aos associados que não estamos vivendo um cenário bom para as negociações coletivas, em virtude das novas regras trabalhistas em vigência. No entanto, entendem que o capital nunca empobrece e quem paga a conta sempre são os trabalhadores, mas essa situação precisa mudar.

Quanto a Mosaic Fertilizantes, Graça Carriconde ressalta que recentemente em uma reunião com gestores locais, deixou claro que está completando dois anos que a Vale Fertilizantes foi adquirida por esse grupo e que não existem mais desculpas para algumas falhas de gestão e a não valorização dos trabalhadores. “Os gestores sempre nos atente bem, mas na prática as suas ações deixam muito a desejar prorrogando soluções simples e importantes para empregados e demitidos”, afirma.

O Stiquifar lembrou que durante o processo de transição da gestão Mosaic, onde deixaram claro naquela oportunidade a implantação de 4 turmas para o turno, sendo que o sindicato sempre preocupado em encontrar alternativa que atendesse os interesses dos trabalhadores envolvidos ficaram com uma extensa negociação por 7 meses, buscando preservar quatro dias de folga e preservação do ganho mensal.

Quadro reduzido
Na avaliação do sindicato, a empresa não vem cumprindo o acordo firmado, em virtude de demissões que não está sendo reposta sobrecarregando todos que ali laboram as suas atividades diárias, onde os mesmos deixam de fazerem a hora do almoço e do descanso.  Acarretando que os empregados ficam expostos a risco eminentes e doenças ocupacionais, devido ao desgaste físico, mental e emocional.

O stiquifar informa que, no dia 28 de outubro, esteve reunido com os RT’s Cooporativos e Regionais da Mosaic Fertilizantes, onde foi feito várias cobranças quando o ambiente de trabalho e negociação coletiva. “Na reunião, também foi pleiteado que corrigissem as distorções salariais, pois tem empregados exercendo a mesma função e ganhando menos, além do que não existe interesse dos mesmos participarem de processo seletivo, pois na sua maioria existe a promoção sem ganho financeiro. Outra questão levantada foram os critérios e regras mais claras em qualquer processo de promoção interna e recrutamento”, finaliza.

Reajuste risório
Em um passado recente, houve redução do quadro de empregados e devemos insistir nas melhorias do local de trabalho e salariais, de forma mais contundente, porque o cenário econômico do país está melhor e não existe justificativa para o trabalhador continuar sendo penalizado. Ela revelou que a proposta de reajuste salarial que está mesa nacional dos químicos e farmacêuticos é 100% do INPC, que significa em torno de 2,9% de aumento salarial. “Será preciso discussão para manutenção das cláusulas sociais do ACT anterior, além de melhorias no lanche que encontra-se precário. Elevação substancial no ticket-alimentação, além de outros pontos tão importantes quanto o reajuste salarial”, finaliza.



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