Entrega de fertilizantes no Brasil recua em março; aumenta no 1º tri e tem recorde

A entrega de fertilizantes aos produtores rurais brasileiros recuou 1,9 por cento em março ante o mesmo mês do ano passado, após ter disparado de forma surpreendente no primeiro bimestre com uma boa relação de troca entre o preço do adubo e de produtos agrícolas, informou a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Apesar do recuo em março, para 1,7 milhão de toneladas, as entregas acumuladas no trimestre aumentaram 6,8 por cento, para cerca de 6 milhões de toneladas, um recorde histórico para o período, disse a Anda em comunicado nesta terça-feira.
A importação de fertilizantes intermediários pelo Brasil, que importa a maior parte de suas necessidades, registrou queda de 8,6 por cento em março, ante o mesmo mês de 2015, para 1,1 milhão de toneladas, enquanto no trimestre aumentou 7,8 por cento, para 4,19 milhões. O Estado do Mato Grosso, maior produtor de soja e milho do Brasil, concentrou o maior volume de entregas no primeiro trimestre de 2016, atingindo 1,2 milhão de toneladas; seguido por Minas Gerais, com 839 mil toneladas; e Paraná, com 810 mil toneladas. Já a produção nacional de fertilizantes intermediários no acumulado do trimestre alcançou 2,05 milhões de toneladas, recuo de 7,1 por cento, reflexo de paradas programadas para manutenção, segundo a Anda.

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