Que moral tem a Vale para cobrar segurança se ela mesma não dá o exemplo?




Implantada a Política de Consequências em Saúde, Segurança e Meio Ambiente pela Vale Fertilizantes, os trabalhadores agora tem todo um arsenal de punições voltado contra eles no caso de não obedecerem cegamente os ditames da referida política.


O STIQUIFAR já deixou claro para os trabalhadores que eles não devem, em circunstância nenhuma, fazer nada fora do manual, mesmo que com a intenção clara e honesta de não deixar a fábrica parar, porque, mesmo salvando a produção eles não poderão salvar suas próprias peles.


Em contra partida a empresa dá exemplos de falta de comprometimento com o que ela própria prega e cobra, dando claras mostras de que quer que façam o que ela diz e não façam o que ela faz!


Alguns exemplos deixam clara a falta de comprometimento da empresa, pelo menos na unidade de Uberaba, com a segurança realmente.


Então vejamos:


Companheiros da Unidade de Guará foram transferidos para o CIU, que claramente é um ambiente totalmente diferente daquele que eles tinham lá, com riscos infinitamente maiores aos quais eles eram expostos.


Pois bem, a empresa simplesmente transferiu esses companheiros sem que lhes fossem dado um extenso e especializado treinamento, expondo-os sem nenhum motivo óbvio aos riscos inerentes à nossa unidade local.


Outro exemplo é a situação da precariedade das sinalizações e da iluminação do CIU.


A situação é calamitosa e coloca em risco diário todos os trabalhadores que são obrigados a transitarem pelo complexo na execução de suas atividades diárias.


Mais um exemplo de falta de comprometimento com a saúde dos trabalhadores é a inexistência de bicicletas cargueiras nas unidades da produção o que obriga o pessoal a transitar e a transportar cargas ou produtos à pé, o que já tem ocasionado lesões em algumas pessoas.


Após terem sido colocadas fora de operação por excesso de uso e de tempo de utilização, nenhuma bicicleta descartada foi reposta, e embora muito esforço para a compra de novas, até agora ninguém de dispôs a disponibilizar os equipamentos para os trabalhadores.


Diante de alguns exemplos como estes, que moral tem a Vale para punir ou sancionar, como ela quer, algum trabalhador por não praticar o que ela escreve?

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