No dia 1º de julho, os sindicalistas da Força avaliaram a mobilização para invalidar a Medida Provisória 873, que caducou dia 28, e os próximos passos na articulação para barrar a reforma da Previdência no Congresso.
A MP 873 proibia as contribuições em folha e visava sufocar financeiramente as entidades de classe, com restrições severas ao custeio. Presente à reunião, Sergio Leite (Serginho), presidente da Fequimfar, afirma: “Valorizamos e elogiamos a atuação dos dirigentes junto aos deputados. Isso foi decisivo para que a MP não fosse colocada em votação”.
Para Serginho, é hora de dar um passo à frente. “O governo não desistiu. Ele não quer modernizar a estrutura sindical, mas desorganizá-la. Por isso, temos que propor nova forma de custeio, levando em conta a participação coletiva de todos os trabalhadores”, ele diz.
Adilson Araújo, presidente da CTB, lembra que a Medida de Jair Bolsonaro feria acordos internacionais assinados pelo Brasil, que garantem autonomia e liberdade sindical. "A unidade sindical foi fundamental nessa vitória e deve continuar agora na articulação contra a reforma neoliberal da Previdência", afirma.
A ação sindical pra barrar a reforma também foi tema central na pauta dos dirigentes da Força. O presidente Miguel Torres viaja nesta terça (2) a Brasília a fim de continuar as articulações junto ao Congresso.
Nota - As Centrais Sindicais divulgaram sábado (29) Nota unitária destacando a importância da vitória no caso da MP 873. "A luta das entidades sindicais, juntamente com parlamentares comprometidos com os interesses da classe trabalhadora, foi determinante para que a MP 873 não conseguisse o apoio necessário”. Leia nota na íntegra.
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