PEC da Reforma da Previdência precisa seguir um rito legal para entrar em vigência



Após dois dias de debate, os deputados encerram a votação do destaques (pedidos de mudanças) e o texto da Reforma da Previdência voltou a comissão especial da Casa, onde foi consolidado e aprovado. Com isso foi integralmente encerado o 1º turno na Câmara. Portanto, a proposta precisa ser aprovado em 2º Turno no plenário, que deve acontecer em 6 de agosto.

Finalizada a votação na Câmara, o texto ainda precisa ser apreciado pelo Senado. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) acredita que a proposta será entregue no dia 9 de agosto. Se o senado aprovar o texto da Câmara sem mudanças, ele será promulgado pelo Congresso e se tornará uma emenda à Constituição Federal.

Caso apenas uma parte seja aprovada pelo Senado, ela será promulgada, e o que foi mudado voltará para a Câmara para ser analisado. O senado pode, ainda, aprovar um texto diferente. Se isso ocorrer, ele volta para a Câmara.

Assim que promulgada a PEC, quase que todas as mudanças passam a valer, incluindo a idade mínima e no novo cálculo do valor da aposentadoria. Apenas alguns pontos levarão mais tempo para entrar em vigor. A estimativa do governo é que todo o processo seja concluído em setembro.



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