POLÍTICA - “Reforma Trabalhista veio para elevar o índice de desemprego”, diz sindicalista


* Jorn. Luciana Rodrigues
Especial para o JU
 Com 40 anos de existência, o Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) intermediou várias negociações trabalhistas com as empresas da base e conquistou direitos para os empregados, além do estipulado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Mesmo após, a Reforma Trabalhista e outras medidas dos governos federais que visam tirar vários direitos do trabalhador, o sindicato continua assegurando os direitos adquiridos pelas categorias, fazendo com que as empresas renovem as cláusulas sociais e assistenciais existentes nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) e Convenções Coletivas, firmados com a entidade classista, em anos anteriores.
Como se não bastasse o governo federal trabalhar para reduzir os direitos dos trabalhadores para atender os grandes empresários que financiaram sua campanha para presidente da República. Infelizmente, neste ano, surgiu a pandemia de coronavírus (Covid-19) em várias partes do mundo, gerando vários óbitos. O vírus entrou no Brasil e vem mexendo com toda a economia do país, tanto é que governos federais, estaduais e municipais tiveram que publicarem Decreto Emergencial para tentar impedir a proliferação da doença. Graça avalia como a pandemia vem trazendo prejuízos para os trabalhadores e como os governos vem trabalhando para garantir a saúde pública de forma que traga o menor impacto possível para os trabalhadores, no que tange sua qualidade de vida.
Presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, fala o JORNAL DE UBERABA sobre o momento delicado que estamos passando na economia em virtude da pandemia de coronavírus e suas consequências para a classe trabalhadora.

JORNAL DE UBERABA – O sindicato analisa que a Reforma Trabalhista foi o primeiro passo que o governo federal deu no sentido de acabar com uma infinidade de direitos e enfraquecer as entidades sindicais?
Graça Carriconde – Esse projeto é da ultradireita, foi trabalhado ao longo dos anos, para beneficiar os grandes empresários em detrimento dos trabalhadores. O Stiquifar sempre teve a preocupação de estar participando nacionalmente e internacionalmente de todos os eventos sindicais, porque estávamos preocupados com essa possibilidade do governo querer enfraquecer as entidades classistas para ficar mais fácil de manipular a mão de obra. Infelizmente, o trabalhador brasileiro não conhece a importância dos sindicatos que atuam em favor dele e essa Reforma Trabalhista veio para destruir os direitos do trabalhadores que foram conquistados a duras penas.

JU – Então, o sindicato avalia que o país está tendo um retrocesso nas questões que tange os direitos dos trabalhadores?
Graça – O presidente Getúlio Vargas teve um papel importante no cenário nacional, como presidente da República, pois teve a sensibilidade de atender a luta dos trabalhadores, naquele momento. Infelizmente, tem conquistas históricas que estão sendo destruídas, porque apesar de realizamos manifestos e convocar à população para se manifestarem contra as medidas impopulares, nós temos poucas armas para impedir a ação do governo federal.

JU – Tem alguma vantagem que a Reforma Trabalhista trouxe aos sindicatos que levam seu trabalho a sério e de forma justa para buscar o direito do trabalhador com equilíbrio perante o empregador?
Graça – A única vantagem que vi é que prevaleceu o negociado em cima do legislado. Foi uma coisa nova, porque naquele nefasto novembro de 2017, quando foi promulgado a Reforma Trabalhista estávamos em plena negociação coletiva com a Mosaic Fertilizantes que havia acabado de chegar em Uberaba. Essa dita reforma permitiu várias empresas colocarem turno fixo, à revelia da vontade dos trabalhadores e do sindicato. Portanto, valorizando o processo de negociação coletiva encontramos uma alternativa que não era a melhor para aquele momento, mas atendia em parte os interesses da categoria.

JU – Mesmo como negociado prevalecendo sobre o legislado, a Reforma Trabalhista acabou fazendo com que os trabalhadores fossem prejudicados na base de atuação do sindicato?
Graça – O sindicato defendeu as horas in itirene (deslocamento do serviço para o trabalho) buscando respaldo na Justiça, onde conseguimos conquistar esse direito. No entanto, apesar da luta sindical, perdemos essa conquista para a categoria, devido a vigência da Reforma Trabalhista. Eram raras as empresas que pagavam as horas adicionais, devido o trajeto. Essa medida foi extremamente prejudicial, porque trouxe o aumento do desemprego, assédio moral e muita pressão para os trabalhadores manterem seus cargos.

JU – O sindicato avalia que a Reforma Trabalhista ao invés de diminuir o desemprego acabou sendo uma catástrofe, porque não cumpriu seu objetivo?
Graça – A Reforma Trabalhista ao invés de diminuir o desemprego no país, elevou os índices de pessoas que estão em procura de emprego e não conseguem recolocação no mercado de trabalho. O sindicato não defende a direita e nem esquerda do governo, mas sim os trabalhadores, pois são seres humanos. O empresário não desenvolve e não produz nada se não tiver uma força de trabalho comprometida, "vestindo a camisa da empresa". É o capital que dá riqueza, progresso e gera emprego. O que vejo é que temos um agravante sério, porque desde o governo de Michel Temer não temos políticas públicas para sustentabilidade do Brasil.

JU – Além da situação não estar favorável levando em consideração que já era grande o volume de desempregados, a pandemia de coronavírus vem trazendo mais problemas para a economia do país?
Graça – Agora, com a chegada da pandemia de coronavírus que tem grandes proporções tanto para a saúde do trabalhador quanto para a economia do país. Isso nos preocupa muito porque as empresas têm que ter consciência para seguir as medidas de prevenção como: distanciamento social, bem como oferecer álcool gel e máscaras faciais. Quando as empresas protegem os seus funcionários, consequentemente garante a saúde dos seus familiares e inibi a proliferação do Covid-19 na sociedade, pois pode gerar um caos na saúde pública. Por isso, não concordo com o posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro e nem das pessoas que são fanáticas por ele que não entendem a gravidade desta situação e não tem projetos interessantes para o país.

JU – O sindicato perdeu a contribuição sindical, mesmo assim, não tem deixado de lutar pela categoria, porque sabe que os trabalhadores são a parte mais fraca na mesa de negociação patronal?
Graça – Como presidente de uma entidade sindical, eu tenho compromisso com Uberaba, protegendo os trabalhadores da maneira correta, apesar da diversidade gritante.  Já que oportunamente, com a Reforma Trabalhista foi retirada a obrigatoriedade da contribuição sindical, com a finalidade clara de enfraquecer os sindicatos e deixar os trabalhadores vulneráveis a aceitarem as situações precárias de trabalho que prejudicam a sua qualidade de vida e dignidade como ser humano.

JU – Na sua avaliação, o povo teria que entender o poder que tem e unir para defender os seus direitos?
Graça - Na minha avalição o poder emana do povo, mas o povo não está exercendo esse poder, pois estão fragilizados com base num sistema destrutivo que favorece 5% da população brasileira. É um absurdo, nós termos 10 a 15 empresários multimilionários e 95% da população à mercê de um desgoverno. É preciso evoluir nesse sentido e tirar do poder esses parlamentares profissionais, porque não temos políticos comprometidos com o povo e sim com seus interesses ou do grupo político pelo qual pertencem. Eu conheço somente um parlamentar que fez a proposta de redução dos seus ganhos, devido a pandemia de coronavírus. Estamos passando por um processo que considero relevante, sofrido, mas tenho esperança que muita coisa pode mudar na frente, porque a generosidade e solidariedade tem que imperar na sociedade. O ser humano vale mais que qualquer valor, seja financeiro, patrimonial ou político. 

JU – Na sua concepção, existe um desiquilíbrio em relação aos valores imperando no Brasil e que as autoridades políticas não estão atentas ao fato?
Graça – Existe um desequilíbrio instalado mundialmente, agravado no Brasil, porque o governo federal está na contramão da realidade global. O que ele fala de manhã, não sustenta a tarde, e isso vem interferindo na vida do povo. Como presidente do sindicato, avalio que os nossos governantes na esfera nacional e estadual precisam mudar sua concepção em favor do outro e não ficarem preocupados somente com seus próprios interesses ou partidários. Quem não está enxergando a gravidade da situação do Brasil, ao meu ver está anestesiado e confuso, precisando urgentemente de tratamento. Esse clima de ódio que foi implantado no país é altamente destrutivo e a sociedade precisa diferenciar o que é fake News, porque isso prejudica significamente à vida dos cidadãos.

JU – Devido a pandemia de coronavírus, algumas pessoas estão perdendo o emprego porque enfraqueceu a economia. Contudo, o sindicato vem conversando com as empresas da base para encontrar soluções viáveis e deixou bem claro que a redução de jornada de trabalho e vencimentos deve ser a última opção?
Graça – Infelizmente, na nossa base tem acontecido algumas demissões porque a Reforma Trabalhista permite que não seja feita homologação no sindical. Contudo, como sou muita atenta, eu sei que Eletrectric demitiu em torno de 100 trabalhadores e a CCM indústria e comércio de produtos descartáveis S/A, devida à queda nas vendas, depois de adotar as medidas que apresentamos como banco de horas, férias coletivas começou a desligar alguns funcionários do quadro da empresa. Considero um número expressivo, porque inicialmente foram 20 empregados desligados e não está descartada mais demissões.

JU- Apesar da situação grave que estamos enfrentando devido a pandemia do coronavírus, o Sindicato conseguiu uma negociação interessante com empresas alojadas no Distrito Industrial III, como é o caso da Mosaic Fertilizantes?
Graça – Felizmente, nós conseguimos fazer uma relevante negociação com a Mosaic Fertilizantes, em relação ao revezamento de turno, da forma que o trabalhador pleiteava. Nós também conseguimos o resgate de 15% no GTT (Gratificação por Trabalho de Turno) e pagamento de feriado. Uma proposta do sindicato que ficou para o segundo momento é a substituição dos ônibus por vans para diminuir o tempo de deslocamento dos funcionários até sua casa, devido a pandemia de coronavírus. Nós assinamos uma carta de intenções, onde está definido um prazo de 180 dias para voltarmos a discutir novamente sobre o transporte dos trabalhadores. Um fato interessante é que a empresa Lind Gases Ltda., - que tem só três funcionários – pediu uma redução de salarial. Olha o diferencial que tem que ser observado é que empresa com responsabilidade social, como Messer do Brasil, nos procuraram para negociar a redução de 10% dos salários dos trabalhadores e 15% de redução para os cargos de direção, garantindo a indenização posterior. Esse exemplo, poderia ser seguido pelos políticos brasileiros.

JU – O sindicato desenvolveu alguma ação para contribuir para diminuir a proliferação do Covid-19 no município?
Graça – Nós adquirimos mil máscaras para serem distribuídas e enviamos e-mail dando orientação para que as empresas pudessem retornar as atividades sem colocar em risco a segurança dos trabalhadores. Em relação as terceiradas que prestam serviços as multinacionais, quando o sindicato cobrou o cumprimento de todas as medidas de segurança foi porquê tomamos conhecimento de que ofereciam somente o álcool em gel e desrespeitava as demais medidas de prevenção exigidas no decreto municipal para garantir a segurança dos seus empregados. Estamos preocupados com a situação do trabalhador, porque a nossa função é ter um olhar crítico, mas apresentando sugestão. Esse é o papel do sindicato que tem responsabilidade social não somente com os trabalhadores, mas com as famílias e os uberabenses.

JU – Em Uberaba, os casos registrados de coronavírus está sendo controlado, mas essa mesma situação não observamos em todo o país. Qual é sua visão sobre isso?
Graça – Infelizmente, não tem como evitar o contágio de coronavírus para muitas pessoas no Brasil, porque falta um posicionamento federal afirmativo. Contudo, aproveito para cumprimentar o prefeito Paulo Piau e toda a sua equipe que vem realizando um excelente trabalho para prevenir uma proliferação da doença no município, buscando medidas judiciais para não prejudicar os empresários de nenhum segmento da cidade.

JU – O governo municipal tem sido parceiro do Stiquifar em defender postos de emprego em Uberaba no segmento de fertilizantes?
Graça – Quando a Mosaic Fertilizantes ameaçou a levar o Centro de Soluções Compartilhadas (CSC) para Uberlândia e que vários postos de trabalhos seriam fechados em Uberaba. Tive oportunidade de conceder entrevistas à imprensa sobre o assunto e o governo municipal se empenhou para manter o CSC no município, atendendo todas as reivindicações da empresa, contribuição pela geração de mais 350 empregos. O prefeito Paulo Piau se reuniu, várias vezes, conosco no sindicato e conseguiu garantir o escritório administrativo da multinacional em Uberaba, demostrando que Uberaba contribui significativamente com a sustentabilidade do Estado de Minas. Atualmente, estamos tendo problemas na economia, devido a pandemia de coronavírus, porque não existe vacina e nem medicamentos eficazes para a doença. Então, o único jeito é seguir as diretrizes do governo municipal e por isso nos colocamos à disposição do Poder Executivo para ajudá-lo nessa luta.

JU – Apesar do sindicato deixar bem evidente que redução de jornada de trabalho e vencimentos é a última opção a ser avaliada. O Stiquifar vem recebendo comunicado de empresas, onde anunciam que fecharam acordos com os trabalhadores para que possam mantê-los no quadro de funcionários?
Graça – Estamos acompanhando de perto toda a situação da base do sindicato. Tem redução de jornada e de salários, mas em alguns aspectos está sendo feita com orientação do sindicato. Isso é possível porque realizamos um trabalho sério, não somos inflexíveis, nós queremos garantir o direito de trabalho aos trabalhadores. Nós representamos os empregados e queremos defender o que é de direito dele, dentro da realidade atual, no que tange a segurança e saúde. Contudo, respeitando o empresariado porque é dele que tiramos o nosso sustento.

JU – Como vê essa questão de auxílio emergencial que está sendo oferecido pelo governo federal?
Graça – Devido o momento grave que estamos passando na saúde pública que está interferindo na economia do Brasil, avalio que o auxílio emergencial é necessário. No entanto, não basta dar somente o benefício, mas também condições para que todos possam ter oportunidade da cidadania plena. Os governos federal e estadual precisam criar políticas públicas para dar igualdade de oportunidade, porque isso só acontece através de educação, oferecendo cursos de qualificação profissional para a população. Todo benefício de forma vitalícia, exceto em casos de extrema carência como é a população no nordeste, mas não é o nosso caso porque estamos numa região privilegiada é válido. Infelizmente, devido à falta de fiscalização e de pessoas sérias nos poderes tem famílias que recebem bolsa-família que não deveriam estar recebendo e famílias que precisam do benefício social, mas não estão sendo contempladas.

JU – Dentro do Stiquifar, temos o IEPT – Instituto Educar para Transformar, que vem justamente para oferecer qualificação profissional e garantir igualdade de oportunidade para todos que têm interesse em se aperfeiçoar para o mercado de trabalho?
Graça – Nós criamos o IEPT com esse propósito, porque além dos jovens serem preparados para ter uma profissão dá oportunidade deles serem alocados em uma empresa da nossa base para ter uma renda para ajudar no sustento próprio ou de familiares. Espero que nesse processo de pandemia global, as pessoas mudem o comportamento com o próximo. Por meio de conscientização, todos possam ser preocupados em ajudar os outros com alimentos, remédio, entre outros recursos porque a vida é muito preciosa.

JU – O IEPT ajuda os jovens a terem condições de terem o primeiro emprego, oferecendo qualificação profissional. Na contramão disso, o governo federal criou uma carteira "verde amarela" para que os jovens abrissem mão dos seus direitos trabalhistas se quiserem entrar no mercado de trabalho?
Stiquifar – Eu acho que a curto prazo "A carteira verde amarela" não será emplacada. Em governos anteriores foi introduzido o banco de horas, mas não refletiu na criação de emprego, como a Reforma Trabalhista também não atingiu esse objetivo. Agora, que essa medida (banco de horas) vem sendo usada por indústrias e empresas, devido a pandemia do coronavírus, porque é preciso o isolamento social para evitarmos o contágio das pessoas.

JU – Como você vê a atuação do presidente da república, Jair Bolsonaro, até o presente momento?
Graça – Várias medidas que ele criou alegando que iriam gerar empregos não passou de balela, pois ele só tem compromisso com o empresário e com o rico. Ele é preconceituoso, discriminatório, sem responsabilidade, não tem um princípio de ética. Ele ficou como deputado federal, por 28 anos, mas não vejo nada que ele fez durante o seu período no parlamento. Para mim, ele tem problema de sanidade mental, conforme relata o laudo de quando ele foi reformado pela aeronáutica. Ele continua com problemas de desvio, alimentados pelos filhos, que não tem nenhum problema mental, mas agem como oportunistas. A pandemia é um problema emergencial, que agrava a crise econômica e a credibilidade do país. Há quatro a cinco anos, falam de direita e esquerda, mas ninguém sabe do que se trata, pois existem muitos ignorantes políticos. Eu vim para Uberaba, em virtude da ditadura, porque sou filha de militar. Nem por isso, meu pai deixou de me passar valores como ser solidária, valores humanos, ética e compromisso com as funções que assumo perante à sociedade.

JU – Muitas pessoas avaliam que os sindicatos pertencem a esquerda, porque vão contra várias propostas de governos para defender os trabalhadores? Como analisa essa situação e o que a população precisa saber sobre essa história do Brasil?
Graça - Essa história surgiu na Revolução Francesa, quando fazendeiros, nobres e burgueses sentaram à direita, enquanto as pessoas marginalizadas pela sociedade sentaram à esquerda. Algumas pessoas questionam o fato de usarmos a bandeira vermelha, como símbolo da esquerda, mas não tem ligação nenhuma com partido político. Na realidade, a Casa de Portugal dominou o Brasil e a família Bragança usavam a cor verde, por isso a bandeira do Brasil também era verde. Como ficamos envergonhados, por não conseguir mudar a cor da própria bandeira do Brasil, quando surgiu a República. Um monarca em novembro de 1889, manteve a cor verde da bandeira, alegando que era a cor das matas, colocando uma bola azul e a frase: "Ordem e Progresso". Agora, a escolha da cor vermelho para as nossas lutas é porque se trata de uma única tonalidade que une as pessoas do mundo inteiro, porque representa o chicote quando bate nas costas dos trabalhadores para serem punidos pela burguesia e era derramado o sangue.

JU – Já se passaram quase dois anos que o governador Romeu Zema está no poder. Como sindicalista de uma entidade de classe com avalia seu governo?
Graça – Eu mal conheço Zema, mas sei que ele tem uma péssima referência na sua cidade. Para mim, ele caiu de paraquedas porque o mineiro não tinha solução e a impressão que ela dá que é uma pessoa simples que faz a sua própria comida. Eu não estou preocupado com quem faz a comida dele e sim em saber de projetos para o crescimento de Minas Gerais, porque até agora não vi nada diferente. Sei que ele tem um perfil diferenciado, porque a sua família ficou muito rica com o grupo Zema. Eu acho que o Zema foi igual o Bolsonaro acabou sendo eleito por falta de opção melhor. Já que não tínhamos como votar no protegido do senador Aécio Neves (PSDB), pois era o mesmo que comungar com a corrupção. Para ser sincera não sinto ainda nenhuma segurança nele para resolver os problemas do nosso Estado.

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