II Congresso Mundial da IndustriALL destaca plano de ação global

Pela primeira vez no Brasil e com o lema “A Luta Continua”, foi aberto oficialmente, em 04/09, o II Congresso Mundial da IndustriALL Global Union, entidade que representa mais de 50 milhões de trabalhadores dos setores Químicos, Têxtil, Mineração, Energia e Metalúrgico, em 140 países.
Com o propósito de definir as ações mundiais de combate à precarização do trabalho e dos direitos sindicais, além de avaliar a atuação da entidade e suas campanhas mundiais, o II Congresso debaterá temas como um plano de ação global focado no fomento das redes de trabalhadores, no combate ao trabalho precário, na defesa dos direitos trabalhistas e do Trabalho Decente, com liberdade e autonomia para a atuação dos sindicatos.ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DOS TRABALHADORES A IndustriALL é uma organização internacional fundada em 2012, a partir da fusão de três federações internacionais de trabalhadores, a Fitim (que representava os metalúrgicos), o ICEM (de químicos, petroleiros e trabalhadores em energia) e FITTVC (têxteis e vestuário). A organização funciona como rede de proteção dos trabalhadores, com poder de fazer pressão para que as multinacionais assinem acordos globais de promoção dos direitos e paguem salário decente nos países onde atuam.A reunião do Comitê de Mulheres da IndustriALL, realizada em 3/10, deu início aos trabalhos do 2º Congresso, que segue até o próximo dia 7. Os trabalhados foram precedidos pelo encontro do Comitê de Mulheres e de Juventude e de conferências regionais da África, América do Norte e América Latina, Ásia e Europa. Ao final, os delegados elegerão a nova direção da federação internacional para mandato de quatro anos.LULA, O PRINCIPAL ORADORO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente na cerimônia e destacou a força da classe trabalhadora na soma de esforços para a manutenção de direitos e por mais conquistas trabalhistas e sociais em todos os países. Ele ressaltou o Congresso da IndustriALL como importante rito na luta.No âmbito mundial, Lula acusou os bancos de receber US$ 14 trilhões e lamentou que nem a metade dessa quantia foi utilizada para alavancar o desenvolvimento nos países mais pobres, o que afastaria do mundo a crise que estamos vivendo. Lula reclamou que os governos dialogam com banqueiros e empresários, mas nunca consultam os sindicatos de trabalhadores na tomada das decisões. MINAS GERAIS PRESENTEVandeir Messias, presidente da Força Minas lidera o grupo mineiro, do qual fazem parte Carlos Cassiano, presidente da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e de Fertilizantes (Femquifert), Elizabeth Soares de Melo e Admilson Jorcelino Gonçalves, diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região (SindLuta). Na foto, os mineiros são vistos ao lado de Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical de São Paulo.

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