O QUE QUER A VALE?

Se livrar da experiência, na contra-mão do que tem sido praticado por centenas de empresas em todos os cantos do país é a primeira resposta.

A segunda resposta é promover um achatamento salarial visando corte de custos através de demissões de empregados mais antigos e admitindo gente nova com salários menores é outra faceta da política de demissões em massa de trabalhadores aposentados colocadas em prática pela empresa à despeito de se negar a criar um PDV onde esses trabalhadores poderiam ter uma maneira de saírem da empresa de forma mais digna e até com um certo reconhecimento pelos seus trabalhos prestados por muitos e muitos anos.

Mentiroso era o argumento de que a empresa não poderia abrir mão de um grupo de trabalhadores experientes, que conhecem à fundo os processos e as peculiaridades das plantas, porque o que acontece agora é justamente o contrário, ou seja, a empresa optou por jogar fora uma enorme bagagem de experiência sem sequer ter o cuidado de fazê-lo de forma a causar menos sofrimento aos demitidos.

O STIQUIFAR diversas vezes, à pedido dos próprios trabalhadores, tentou em vão convencer a Vale a promover um PDV e agora entendemos o real motivo da recusa da empresa e o motivo é simples e óbvio: para que promover um PDV, que em tese oferece algum ganho à mais a quem deseja se desligar da empresa, se existe a possibilidade de demitir maciçamente um grupo específico de empregados sem nenhum custo adicional?

E é isto o que a Vale tem feito, ou seja, tem se livrado de um contingente de trabalhadores de comprovada experiência sem ter que gastar nada além do que exige a legislação, e nesse afã em se livrar dessa “gente” a empresa sequer se dá ao cuidado de fazê-lo de forma menos traumática e digna. 

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