Política de consequências da Vale e seu verdadeiro objetivo



A cada dia que passa fica mais claro o verdadeiro objetivo da implementação da Política de Consequências na Vale Fertilizantes, e esse objetivo nada mais é do que obter, através daquela ferramenta, instrumentos de doutrinação, pressão, coação e punição voltados somente contra os trabalhadores da empresa que se vêem cada vez mais acuados pela empresa.

São tantas normas e tantos procedimentos, que o ato de produzir se tornou a tarefa mais difícil enfrentada pelos trabalhadores, uma vez que o trabalho é algo relegado a  segundo plano.

O trabalhador que deixar de cumprir fielmente todas as normas e procedimento pode receber castigos que podem chegar até à sua demissão, ou seja, uma penalidade capital por não obedecer o que dele é exigido.

O Sindicato por diversas vezes tem alertado a todos os trabalhadores para que cumpram rigorosamente os procedimentos impostos pela empresa à fim de não sofrerem nenhuma punição, mesmo que para isso seja necessário deixar de produzir, de executar suas funções uma vez que é justamente isto que a empresa demonstra querer.

Porém, e sempre tem um porém, essas regras não são obrigatórias para as outras pessoas que não são os empregados da Vale.

Um claro exemplo foi demonstrado na inauguração da obra inacabada da unidade de Bicálcico nesta semana.

Desde os preparativos para a montagem do palco e até o pessoal do bufê que serviu os presente, ninguém, absolutamente ninguém foi obrigado a utilizar os equipamentos de proteção individual.

Não se viu ninguém das equipes da festa com capacete, óculos ou roupa de manga comprida como é exigido para as pessoas naquela unidade.
Os procedimentos de segurança tão cobrados dos empregados não foram obedecidos e sequer cobrado por nenhuma "autoridade" da empresa.


Isto serve de aviso para os trabalhadores: na Vale, pau que dá em Chico não dá em Francisco, ou seja, lá vale aquela antiga fórmula de dois pesos e duas medidas.

Share this post!

Bookmark and Share

1 comentários:

Luciano Márcio Stiquifar disse...

.

Postar um comentário