Cidade no interior de SP que vive da cana sente efeitos de crise no setor


Fonte: Folha de S. Paulo

A usina Albertina, em Sertãozinho (a 333 km de São Paulo), está deserta. As casas que abrigavam funcionários foram abandonadas. Os bancos da capela da usina, onde antes ocorriam missas semanais, hoje estão desalinhados, assim como os negócios do setor.

Uma das unidades de processamento de cana-de-açúcar da região, a usina está fechada desde 2012 –uma das que sucumbiram aos problemas de preços e de liquidez que se seguiram à crise global.

Outras 43 usinas suspenderam suas operações no país desde 2010, dispensando milhares de trabalhadores. A alteração no cenário afetou a indústria e o comércio de cidades que vivem em razão da monocultura da cana.

Em Sertãozinho, com 118 mil habitantes, o saldo de vagas fechadas foi de 655 em junho, metade delas na indústria. Fábricas que produzem caldeiras e reformam máquinas das usinas empregam 10 mil trabalhadores. O sindicato dos metalúrgicos do município estima que cem desligamentos ocorram por semana.

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