Fonte: Estadão
Uma
imensa jazida de fosfato da canadense Mbac, cujo potencial estaria próximo de
800 mil toneladas anualmente, deve tornar a região do Araguaia exportadora de
um insumo muito cobiçado. E pode derrubar os custos com fertilizantes, cujas
matérias-primas são todas importadas, boa parte delas entrando por Paranaguá, a
2,1 mil km da região.
Misturadores
de fertilizantes, como Tocantins, Yara, Mosaic e ADM, chegaram ou estão
chegando ao Vale para garantir sua fatia. "Quando vier pela ferrovia, o
frete cai de R$ 200 para menos de R$ 100 a tonelada", avalia o gerente
regional da Tocantins, Gleyson Ferreira. A fábrica da empresa, concluída há um
ano, produzirá 220 mil toneladas por ano e atenderá 30% do mercado.
Mas há um
fator limitante: a falta de calcário. Há três jazidas, mas os problemas de
logística impõem um "teto" de 200 mil hectares/ano para a ampliação
das áreas de soja e milho. As jazidas próximas ao Vale produzem juntas 2
milhões de toneladas anuais.
As
limitações logísticas também atingem a produção de sementes. As estradas ruins
e insuficientes impedem o desenvolvimento de um mercado local. "Esse
transporte encarece o produto final", diz o representante comercial da
DuPont Pioneer, Marcelo Marca. Alguns produtores começam a se movimentar para
tentar produzir sementes na região.
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