Assim como no exterior, a
realidade das mulheres que ocupam cargos no alto escalão das empresas no Brasil
é marcada pela desigualdade nos salários - a julgar pelos valores pagos nas
diretorias, um passo antes das cadeiras mais cobiçadas como a de CEO e vice presidências.
Segundo a consultoria de
recursos humanos Hay Group, a remuneração total anual de executivas em nível de
diretoria no país é 18% mais baixa do que a de homens, mesmo número registrado
no Índice Standard & Poor's 500, nos EUA.
Em 2012, as executivas
ganharam, em média, R$ 903 mil por ano, enquanto homens receberam pouco mais de
R$ 1 milhão. Os números incluem salário base, incentivos de curto e longo prazo,
além de pacote de benefícios. Segundo o levantamento, o tempo médio de empresa
nos dois casos é de 11 anos, mas elas costumam ser mais jovens. Em média, as
diretoras têm 44 anos e, os homens, 48.
Participaram da pesquisa
3800 executivos de 300 empresas, onde apenas 17% das diretorias são comandadas
por mulheres.
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