Tragédia ambiental a caminho, maior que Mariana, e de novo com a Samarco

Jornal GGN - O governo do interino Michel Temer (PMDB) está preocupado com a possibilidade real de uma nova tragédia, maior que a de Mariana, e de novo com a empresa Samarco, ocorrer em função de rompimento de barragens.
Segundo informações do colunista Ilimar Franco (O Globo), a empresa está sendo pressionada para "acelerar a retirada dos resíduos sólidos que estão depositados no fundo da barragem da Usina de Candonga", como é conhecida a usina Risoleta Neves.De acordo com notificação do Ibama, se esse trabalho não for feito, com a chegada das chuvas, existe o risco dessa barragem também se romper, a exemplo do que ocorreu em Mariana, em Minas Gerais, destruindo cidades vizinhas e poluindo o Rio Doce.Estamos fazendo um monitoramento diário. A Samarco começou a fazer a dragagem essa semana. Se a barragen se romper será uma tragédia", diz o ministro Sarney Filho, segundo Ilimar Franco. O ministro prometeu enviar uma nota técnica à presidência nesta quinta (14)."Michel Temer não quer passar pela experiência de um novo desastre ambiental. Especialistas avaliam que seu impacto será maior do que o ocorrido em Mariana. E Temer passaria a ser acusado de negligente", afirma o colunista.Franco também publicou o itinerário dos rejeitos da usina em Minas Gerais até Linhares, no espírito Santo, se houver um rompimento da barragem de Candango.No início do mês, a ministra do Superior Tribunal de Justiça Diva Malerbi suspendeu, a pedido do Ministério Público Federal, o acordo para recuperação ambiental da área atingida pelo rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, em Mariana. O acordo havia sido firmado entre órgãos públicos e as empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, e seria executado ao longo de 15 anos. Entre as justificativas apresentadas pela desembargadora Diva Malerbi, está a de que a competência para julgar processos envolvendo a empresa é da 12ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais.Segundo Diva, a homologação do acordo desrespeitou decisão já proferida pelo tribunal. “Em primeiro lugar, porque, na pendência da definição do conflito de competência, os processos foram suspensos, sendo autorizada apenas a implementação de medidas de caráter urgente, tendo-se definido a competência da 12ª Vara da Seção Judiciária de Minas Gerais para o exame dessas questões”, diz, na nota, a ministra, segundo informações da RBA.

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