Força Minas elege novo presidente


Fonte: Assessoria SindLuta

Na manhã desta sexta-feira (7), Vandeir Messias Alves tomou posse da presidência da Força Sindical de Minas Gerais, em reunião realizada no auditório da CDL-Belo Horizonte, com todos os membros do Conselho Estadual da Central e o presidente da Força Sindical Nacional, Miguel Torres. Durante o encontro, os componentes da mesa, representantes do secretariado da entidade, também fizeram uma análise da conjuntura política e econômica do estado e do país.

Conforme acordo firmado no Congresso da Força, realizado no primeiro semestre de 2013, o então presidente Luiz Carlos Miranda Farias renunciou ao cargo, o qual Vandeir Messias Alves, vice-presidente, assumiu. Nos últimos meses, ele, que também é presidente do SindLuta (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região) esteve à frente da entidade, período em que o agora ex-presidente havia se licenciado para disputar as eleições.

Após uma breve fala dos membros da mesa, a Ata da Convocação foi lida e na sequência Luiz Carlos Miranda fez o anúncio de sua renúncia ao cargo. “Estou cumprindo o compromisso firmado em nosso último congresso e, por isso, neste momento renuncio o cargo e peço ao presidente da Força Nacional conduzir os trabalhos da mesa”, pronunciou.



Miguel Torres destacou a maturidade e a consciência de unidade da entidade, focando os grandes desafios que os trabalhadores irão enfrentar. “Estamos recompondo o que foi acertado e finalizando o Congresso da Força que aconteceu em junho do ano passado. Vandeir Messias Alves passa, agora, a presidir a entidade em Minas Gerais com o compromisso de trabalhar pela melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores”, destacou.
O novo presidente da Força Minas firmou seu compromisso em trabalhar em parceria com os trabalhadores e agradeceu ao seu sucessor pelo cumprimento do acordo realizado no ano anterior. Ele também expôs parte de seu projeto para a central, alegando: “vamos continuar o trabalho que vem sendo feito, modernizando os processos, ajudando as categorias vinculadas à entidade e fortalecendo as regionais; tudo isso com o suporte do secretariado”.

“Temos interesse em nos manter aguerridos na luta pela aprovação da Pauta Sindical e seus vários pontos. A luta sindical não acaba nunca, ela vai inovando e sempre respeitando o objetivo da coletividade”, completou.
Como presidente da Força Minas, ele convocou a todos para serem multiplicadores do projeto da central. “Assumo a presidência da Força Minas com muita honra e conto com a participação dos companheiros aqui presentes e também me coloco a disposição de todos”, concluiu.
Acordo firmado e cumprido
Durante o 6º Congresso da Força Sindical de Minas Gerais, realizado em junho de 2013, aconteceu a eleição para a escolha da nova diretoria da entidade. Duas chapas disputavam o pleito, uma encabeçada por Vandeir Messias Alves e outra por Luiz Carlos Miranda Farias.

A Força Minas estava dividida entre ambas as chapas e para consolidar a união na central, o então presidente da Força Nacional, Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), sugeriu que as chapas se unissem com Luiz Carlos na presidência e Vandeir Messias como seu vice. Assim firmou-se o seguinte acordo: o primeiro iria presidir a Força Minas até as eleições de outubro deste ano, quando se licenciaria. Logo após as eleições, independente do resultado, Vandeir Messias assumiria o cargo; conforme aconteceu.
Análise da Conjuntura política e econômica
No encontro, os membros da mesa foram unânimes em demonstrar o pessimismo em relação à economia do país e aos grandes desafios que os sindicalistas e trabalhadores enfrentarão no próximo ano. Por isso, todos também destacaram a importância da unidade da central sindical em prol da defesa dos trabalhadores. Outro ponto relevante foi o da diminuição da representatividade de políticos ligados aos movimentos sindicais no Congresso Nacional, nas últimas eleições.

Para Rogério Fernandes, ex-presidente da Força Minas, o Brasil já está enfrentando problemas. “Estamos vendo o aumento dos juros e da inflação, acompanhado de uma indústria falida. Os dirigentes sindicais terão muito trabalho para reverter este quadro, pois o embate será enorme”, disse.
Já Miguel Torres salientou que os dirigentes sindicais deverão traçar planos e definir encaminhamentos para não deixar a crise maior do que vem se projetando e, assim, prejudicar ainda mais o trabalhador. “Além disso, teremos grande dificuldade em inserir nossas pautas no recém-eleito Congresso Nacional, que se configurou bastante conservador”, concluiu.

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