Químicos de Cricíuma rejeitam proposta patronal e decidem pela greve


 A maioria dos trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas das regiões de Criciúma e Araranguá que compareceram às seis assembleias convocadas pelo sindicato da categoria, rejeitou a última proposta patronal - piso salarial de R$ 955,00 e aumento de 7,5% - e decidiu entrar em greve, a primeira desde que estão organizados, há quase duas décadas. 

"A partir de agora, a qualquer momento e qualquer empresa pode ter sua produção parada; estamos nos reunindo para definir as estratégias do movimento", disse o presidente do sindicato dos trabalhadores, Carlos de Cordes, o Dé, às 19h30, desta terça-feira, ao final da sexta assembleia, no bairro Aurora, em Içara, convocada para definir os rumos da campanha salarial dos mais de dois mil trabalhadores de pouco mais de 120 empresas na região sul. 

Conforme Dé, o sindicato patronal "se esforçou muito, paralisou setores de empresas para mandar seus trabalhadores de confiança para aprovar a proposta, mas a categoria mostrou sua força e determinação, não se curvando", acrescentou Dé, reforçando denúncia de pressão e manobras dos patrões para que profissionais, na maioria chefes e pessoal dos escritórios, fossem às assembleias e votassem a favor das indústrias.

A diretoria do sindicato dos trabalhadores defende piso salarial passando dos atuais R$ 885,00 para R$ 1 mil, como em outras regiões do Estado, e a decisão das assembleias durante a elaboração do rol de reivindicações de aumento real de 7%. A inflação do período foi de 5,58%.

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