Com a paralisação de
projetos importantes, a indústria química e petroquímica vive um momento
difícil. Os custos de produção elevados têm forçado empresas a se desfazer de
ativos, fechar unidades produtoras e adiar investimentos. O principal projeto
no país - o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) - foi empurrado
para 2014. Para piorar o cenário, tradicionais empresas químicas, como a
Unigel, paralisaram unidades. Um levantamento feito pelo Valor mostra que US$ 8
bilhões em projetos estão engavetados.
O maior problema do setor
são os custos da matéria-prima: gás natural e nafta. Segundo Fernando Figueiredo,
presidente da Associação Brasileira da Indústria Química, os custos de produção
no país são, em média, 25% mais altos que na Ásia e nos Estados Unidos. Por
isso, a balança comercial do setor apresentou déficit de US$ 28,1 bilhões no
ano passado, valor que deve subir para US$ 30 bilhões em 2013. "O setor
sofre concorrência desleal", diz Figueiredo.
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