Plano de Negócios da Petrobras prevê investimentos de US$ 9,9 bi na área de gás e energia entre 2013 e 2017




Segundo a empresa, US$ 5,9 bi irão para projetos em implantação na área. Aportes totais no período serão de US$ 236,7 bilhões

A Petrobras planeja investir US$ 9,9 bilhões na área de Gás e Energia, segundo o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 divulgado na última sexta-feira, 15 de março. Do total, US$ 5,9 bilhões irão para a conclusão dos projetos em implantação, dentre os quais estão a Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas e a Usina Termelétrica Baixada Fluminense. Os investimentos totais da companhia no período chegam a US$ 236,7 bilhões, mantendo o mesmo nível de investimentos do último plano.
O plano, de acordo com a Petrobras, mantém o princípio da gestão de projetos empregando a sistemática que os separa em quatro fases de acordo com sua maturidade. A carteira de projetos em implantação totaliza US$ 207,1 bilhões e contempla todos os projetos em Fase IV, já contratados, e todos os projetos de Exploração & Produção no Brasil. A carteira em avaliação, com US$ 29,6 bilhões, engloba projetos dos demais segmentos que atualmente se encontram em Fase I (identificação de oportunidade), II (projeto conceitual) e III (projeto básico) que, para migrar para a carteira em implantação, precisam confirmar viabilidade técnico-econômica.
A análise do portfolio do PNG 2013-2017 resultou na manutenção dos projetos do PNG 2012-2016 para o período, sem exclusão ou inclusão de novos projetos na carteira em implantação, exceto para os casos de E&P no Brasil em que, visando sustentar as metas de produção planejadas, houve inclusões e exclusões bem como antecipações e postergações de projetos.
A meta de produção de óleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil é de 2,5 milhões de barris de petróleo por dia em 2016, de 2,75 milhões de bpd em 2017, e de 4,2 milhões bpd em 2020. Assim como em 2012, para 2013 a meta é de manutenção da produção em linha com o nível de 2011. No período 2013 a 2015, 11 novas unidades de produção entrarão em operação, representando um acréscimo de 1,45 milhões de bpd de capacidade para a Petrobras. Nos anos de 2016 e 2017 a maioria dos projetos do Pré-sal e da Cessão Onerosa entrará em operação, resultando em aceleração do crescimento da produção. O pré-sal representará 35% da produção total em 2017. A meta de produção total de óleo, LGN e gás natural no Brasil é de 3 milhões boed em 2016, de 3,4 milhões boed em 2017 e de 5,2 milhões boed em 2020.
Os recursos necessários para o financiamento dos projetos em implantação serão provenientes da geração de caixa operacional (US$ 164,7 bilhões), uso de caixa excedente (US$ 10,7 bilhões), desinvestimentos e reestruturações financeiras (US$ 9,9 bilhões) e captações (US$ 61,3 bilhões bruto e US$ 21,4 bilhões líquido).

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