O novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que o ministério precisa de um planejamento estratégico para resolver essas questões.
Os projetos de geração
de emprego e renda são as prioridades do novo Ministro do Trabalho, Manoel
Dias. Na quinta-feira (21/03), após a cerimônia de transmissão de cargo, ele
disse aos jornalistas que o ministério precisa de um planejamento estratégico para
resolver essas questões.
“O
ministério tem muitos problemas, e todos eles são importantes. Vou fazer um
planejamento estratégico, estabelecer metas e prazos para o cumprimento. A
partir da semana que vem, nós vamos reunir os técnicos do ministério e determinar
um gerente para cada projeto. Eles [os projetos] são na geração de emprego e
renda. Esse é o objetivo maior, com inclusão social”, declarou.
Dias
disse ainda que pretende revitalizar os postos de atendimento ao trabalhador
com objetivo de torná-los mais ágeis nas soluções dos problemas. “Nós vamos
recuperar a ponta do ministério. A presidenta pediu para que os nossos
escritórios, as nossas agências, possam ser um local agradável, onde o
trabalhador seja bem atendido. Hoje está muito precarizado, mal-arrumado,
mal-instalado e sem informatização”.
Em
seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, o novo ministro
prestou homenagem ao presidente do PDT, Carlos Lupi, afastado do comando do
Ministério do Trabalho, em dezembro de 2011, após denúncias de corrupção.
Declarando ser “fiel seguidor” de Lupi, Dias defendeu o ex-ministro das
denúncias. “Não posso negar a minha amizade porque alguém acha que ele errou.
Eu acho que ele não errou. Acho que ele sofre uma injustiça muito grande. Até
porque não tem processo, não tem nada contra ele”.
O
presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, elogiou a postura do novo
ministro pelo engajamento com bandeiras dos trabalhadores como o fim do Fator
Previdenciário. "No nosso entendimento, se o Fator for mantido, teremos um
exército de desempregados. Não podemos permitir que o Fator fique assombrando a
vida dos trabalhadores brasileiros."
Brizola
Neto, que deixa o ministério após dez meses no cargo, não compareceu ao evento.
Em nota, lida pelo secretário executivo, Marcelo Aguiar, Neto desejou a Dias
“sucesso em sua gestão, e que, com base em sua história de luta pelos direitos
dos trabalhadores, na organização do nosso partido, tenha a sabedoria de ser a
argamassa que une as partes”.
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