A Usina Virgolino de Oliveira S.A – Açúcar e
Álcool foi condenada a pagar indenização por danos morais coletivos no valor
de R$ 500 mil por submeter os empregados a condições de trabalho consideradas
degradantes.
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho, em sessão realizada ontem (21), não conheceu de recurso do Ministério Público do Trabalho e, com isso, manteve a decisão da Oitava Turma do TST que reduziu o valor da indenização, em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), originalmente fixada em R$ 1,7 milhões. A condenação ocorreu em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público na Vara do Trabalho de Itapira (SP). A sentença considerou que ficou comprovado no processo que a usina não fornecia água fresca e potável suficiente, equipamentos de proteção individual, abrigos contra chuvas e material para primeiros socorros aos cuidados de pessoa treinada. Além disso, não havia proteção para as ferramentas (que eram transportadas juntamente com as pessoas), e as instalações sanitárias não eram separadas por sexo. Ao julgar recurso da usina, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) manteve a condenação. Inconformada, a empresa recorreu ao TST. Redução A Oitava Turma acolheu o recurso e reduziu o valor da indenização para R$ 500 mil. De acordo com a Turma, os tribunais superiores vêm admitindo rever o valor das condenações por danos morais com o objetivo de evitar "as quantificações que não respeitem os princípios da razoabilidade e proporcionalidade". Para os ministros, mesmo levando em conta a "inegável gravidade dos fatos", a capacidade econômica da usina e o número de trabalhadores atingidos pelas práticas ilícitas, o valor de R$ 1,7 milhões "não se mostra equânime e supera em muito o patamar de precedentes anteriores desta Turma". Para o colegiado, ao manter o valor fixado na sentença, o TRT não levou em conta os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade entre a indenização e a extensão do dano. Por último, a SDI-1 não conheceu recurso de embargos do Ministério Público com o objetivo de reverter a redução do valor da indenização. De acordo com o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, relator do recurso na SDI-1, as cópias das decisões que mostrariam divergência jurisprudencial com o julgamento do Tribunal Regional não tratam de situação similar à do processo. |
Usina paulista é condenada em R$ 500 mil por trabalho degradante
Brasil lidera ranking de impostos sobre trabalhadores
Pesquisa
da UHY mostrou que, no Brasil, empregadores pagam 57,56% de um salário em
impostos, enquanto média mundial é de 25%
São
Paulo – A rede internacional de contabilidade e consultoria UHY divulgou um ranking
que mostra que o Brasil é o país que mais cobra impostos sobre
funcionários. O estudo analisou 25 países onde a empresa atua.
Segundo
a pesquisa, a média mundial de custos extras é de 25% dos salários anuais
cobrados em impostos. No Brasil, esse percentual passa para 57,56%.
Como
algumas taxas podem variar de acordo com o salário pago nos países, a pesquisa
elaborou rankings para salários anuais de 30 mil dólares, 75 mil dólares e 300
mil dólares. O Brasil liderou (e ficou bem acima da média mundial) nas três
categorias.
Para
a faixa mais alta, por exemplo, a pesquisa mostrou que o Brasil tem uma carga
de impostos 40 vezes superior a mais baixa, da Dinamarca. Enquanto os
empregadores dinamarqueses pagam 4.332 dólares por ano em impostos por
funcionário que recebe 300 mil dólares, no Brasil, o custo extra é de 172.667
dólares.
Veja no quadro abaixo:
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Revista Exame elege melhores empresas químicas de 2012 (parte5)
Fundada em 1912, no Rio de Janeiro, a MacLauchlan e Cia., um ano depois
mudou seu nome para White Martins.
Produz serviços e equipamentos para demandas ambientais, gerenciamento na planta do cliente, tarefas de solda e corte, possui uma da linha de gases industriais, especiais e medicinais e ofertas para o segmento de gás natural, entre outros.
Produz serviços e equipamentos para demandas ambientais, gerenciamento na planta do cliente, tarefas de solda e corte, possui uma da linha de gases industriais, especiais e medicinais e ofertas para o segmento de gás natural, entre outros.
Estado: RJ
Controle: Americano
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 2492,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 195,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 1414
Número de empregados: Cerca de 3470
Negócio em bolsa: Não
Controle: Americano
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 2492,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 195,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 1414
Número de empregados: Cerca de 3470
Negócio em bolsa: Não
QUATTOR
A Quattor surge em 2008, tendo como acionistas a UNIPAR e a Petrobras e
reunindo as Petroquímica União, Unipar Divisão Química, Polietilenos União, Rio
Polímeros e Suzano Petroquímica. Fundada no Rio de Janeiro, era a segunda maior
petroquímica do país, ficando atrás apenas da Braskem, que a comprou em 2010.
Estado: SP
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1987,8
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 27,3
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 508,7
Número de empregados: não informado
Negócio em bolsa: Sim
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1987,8
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 27,3
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 508,7
Número de empregados: não informado
Negócio em bolsa: Sim
RIO POLIMEROS
Inaugurado em junho de 2005, é o primeiro empreendimento gás-químico do
Brasil e o segundo principal produtor de polietilenos no país.
Estado: RJ
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1550,2
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 39,0
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 996,2
Número de empregados: Cerca de 380
Negócio em bolsa: Não
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1550,2
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 39,0
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 996,2
Número de empregados: Cerca de 380
Negócio em bolsa: Não
Revista Exame elege melhores empresas químicas de 2012 (parte4)
CLARIANT
Fundada em 1995 como empresa independente, iniciou suas atividades no
Brasil em 1997.
Possui um portfolio com produtos como aditivos, catalisadores, emulsões, detergentes e intermediários, materiais funcionais, produtos químicos e serviços para o mercado de couro, masterbatches, produtos e serviços para as indústrias de petróleo, refinaria e mineração, especialidades químicas para pré-tratamento, corante, impressão e acabamento de tecidos, pigmentos orgânicos, preparações pigmentárias, e soluções para branqueamento, cor, revestimento e resistência para o mercado do papel.
Possui um portfolio com produtos como aditivos, catalisadores, emulsões, detergentes e intermediários, materiais funcionais, produtos químicos e serviços para o mercado de couro, masterbatches, produtos e serviços para as indústrias de petróleo, refinaria e mineração, especialidades químicas para pré-tratamento, corante, impressão e acabamento de tecidos, pigmentos orgânicos, preparações pigmentárias, e soluções para branqueamento, cor, revestimento e resistência para o mercado do papel.
Estado: SP
Controle: suíço
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1105,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 31,8
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 143
Número de empregados: não informado
Negócio em bolsa: Não
Controle: suíço
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1105,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 31,8
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 143
Número de empregados: não informado
Negócio em bolsa: Não
INNOVA S/A
Criada em 1996, produz Poliestirenos, ABS E SAN, estireno, etilbenzeno,
tolueno dentre outros serviços.
Estado: RS
Grupo: Petrobras Energia Internacional
Tipo: Privada
Controle: Argentino
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1059,8
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 25,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 206,4
Número de empregados: não informado
Negócio em bolsa: Não
Grupo: Petrobras Energia Internacional
Tipo: Privada
Controle: Argentino
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1059,8
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 25,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 206,4
Número de empregados: não informado
Negócio em bolsa: Não
BAYER
Fundada em 1863 na Alemanha, a Bayer iniciou suas atividades no Brasil
em 1896.
Seu portfólio possui três divisões: Bayer HealthCare, que atua em áreas Bayer HealthCare, Pharmaceuticals, Consumer Care, Diabetes Care, Radiologia & Intervenção, Dermatology e saúde animal.
Bayer CropScience, que atua em proteção de cultivos, biotecnologia e saúde ambiental.
Bayer MaterialScience, que atua em poliuretanos, policarbonatos, revestimentos, adesivos e especialidades, poliuretanos termoplásticos e química básica inorgânica.
Seu portfólio possui três divisões: Bayer HealthCare, que atua em áreas Bayer HealthCare, Pharmaceuticals, Consumer Care, Diabetes Care, Radiologia & Intervenção, Dermatology e saúde animal.
Bayer CropScience, que atua em proteção de cultivos, biotecnologia e saúde ambiental.
Bayer MaterialScience, que atua em poliuretanos, policarbonatos, revestimentos, adesivos e especialidades, poliuretanos termoplásticos e química básica inorgânica.
Estado: SP
Controle: Alemão
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 4410,8
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 35,9
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 881,6
Número de empregados: Cerca de 4000
Negócio em bolsa: Não
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Controle: Alemão
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 4410,8
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 35,9
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 881,6
Número de empregados: Cerca de 4000
Negócio em bolsa: Não
Revista Exame elege melhores empresas químicas de 2012 (parte3)
DUPONT
A DuPont possui mais de 200 anos e
está presente no Brasil desde 1937.
Atua nos segmentos agrícola, químico, petroquímico, automobilístico, gráfico e nas áreas de embalagens, polímeros industriais, eletrônica, construção, decoração, segurança, papel, celulose, produtos domésticos e biotecnologia.
Atua nos segmentos agrícola, químico, petroquímico, automobilístico, gráfico e nas áreas de embalagens, polímeros industriais, eletrônica, construção, decoração, segurança, papel, celulose, produtos domésticos e biotecnologia.
Estado: SP
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Americano
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 3436,1
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 157,3
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 990,7
Número de empregados: Cerca de 6330
Negócio em bolsa: Não
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Americano
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 3436,1
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 157,3
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 990,7
Número de empregados: Cerca de 6330
Negócio em bolsa: Não
REFAP
A refinaria começou suas operações em 1968 no Rio Grande do Sul. Em
2001, tornou-se uma sociedade anônima e foi constituída a Alberto Pasqualini –
REFAP S.A.
Estado: RS
Setor: Química e Petroquímica
Grupo: Petrobras
Tipo: Estatal
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 6905,4
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: -295,8
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 716,5
Número de empregados: Cerca de 920
Negócio em bolsa: Não
Setor: Química e Petroquímica
Grupo: Petrobras
Tipo: Estatal
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 6905,4
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: -295,8
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 716,5
Número de empregados: Cerca de 920
Negócio em bolsa: Não
OXITENO NE
Fundada em 1973 no ABC paulista, a fábrica da Oxiteno foi a primeira
companhia química da América Latina a produzir Óxido de Eteno e derivados.
Possui um portfólio de produtos como solventes oxigenados, solventes especiais, solventes verdes, tensoativos, tensoativos não iônicos, aniônicos, tensoativos especiais tensoativos, coalescentes, agentes de consistência, emulsionantes, agentes perolizantes, umectantes e solubilizantes.
Possui um portfólio de produtos como solventes oxigenados, solventes especiais, solventes verdes, tensoativos, tensoativos não iônicos, aniônicos, tensoativos especiais tensoativos, coalescentes, agentes de consistência, emulsionantes, agentes perolizantes, umectantes e solubilizantes.
Estado: BA
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1368,4
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 25
Patrimônio liquido (US$ milhões): Ajustado: 450,7
Número de empregados: Cerca de 290
Negócio em bolsa: Não
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1368,4
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 25
Patrimônio liquido (US$ milhões): Ajustado: 450,7
Número de empregados: Cerca de 290
Negócio em bolsa: Não
Revista Exame elege melhores empresas químicas de 2012 (parte 2)
HERINGER
Foi fundada em 1968 em Minas Gerais e
posteriormente se instalou em Vitória, Espirito Santo.
Dentre seus produtos estão Fertilizantes Básicos, Fórmulas NPK e Fertilizantes Especiais distribuídos em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Dentre seus produtos estão Fertilizantes Básicos, Fórmulas NPK e Fertilizantes Especiais distribuídos em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Estado: ES
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): 4833,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 35,9
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 268,4
Número de empregados: Cerca de 3420
Negócio em bolsa: Sim
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): 4833,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 35,9
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 268,4
Número de empregados: Cerca de 3420
Negócio em bolsa: Sim
BRASKEM
Em 2002 nasceu a Braskem, controlada
pelo grupo baiano Odebrecht.
Produz polietileno de alta densidade, baixa densidade, linear de baixa densidade, ultra-alto peso molecular (UTEC®), polietileno verde, etanol da cana-de-açúcar, polipropilenos homopolímeros, copolímeros random e copolímeros heterofásicos, além das famílias especiais Prisma® e Symbios®. PVC, eteno, propeno, butadieno, benzeno, tolueno e xilenos gasolina, bioaditivo automotivo ETBE, soda e derivados.
Produz polietileno de alta densidade, baixa densidade, linear de baixa densidade, ultra-alto peso molecular (UTEC®), polietileno verde, etanol da cana-de-açúcar, polipropilenos homopolímeros, copolímeros random e copolímeros heterofásicos, além das famílias especiais Prisma® e Symbios®. PVC, eteno, propeno, butadieno, benzeno, tolueno e xilenos gasolina, bioaditivo automotivo ETBE, soda e derivados.
Estado: BA
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 18706,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: -381,9
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 5558,5
Número de empregados: Cerca de 4990
Negócio em bolsa: Sim
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Brasileiro
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 18706,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: -381,9
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 5558,5
Número de empregados: Cerca de 4990
Negócio em bolsa: Sim
ANGLO
AMERICAN -COPEBRÁS
Em 1955 foi criada a Copebrás
(Companhia Petroquímica Brasileira), focada na produção de negro de fumo. A
produção de fertilizantes de fosfatados foi iniciada em 1966 e posteriormente
se torna o produto mais consagrado da empresa.
O Grupo Anglo American comprou a Copebrás em 1985 e a produção de rocha fosfática foi expandida.
O Grupo Anglo American comprou a Copebrás em 1985 e a produção de rocha fosfática foi expandida.
Estado: SP
Controle: Inglês
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 979
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 63,1
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 213,9
Número de empregados: Cerca de 1250
Negócio em bolsa:Não
Controle: Inglês
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 979
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 63,1
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 213,9
Número de empregados: Cerca de 1250
Negócio em bolsa:Não
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Revista Exame elege melhores empresas químicas de 2012
O ranking abaixo, foi realizado pela Revista Exame, que elegeu as melhores
empresas do setor químico do ano de 2012. Foi elaborado seguindo os seguintes
indicadores: vendas líquidas, lucro
líquido, patrimônio líquido, margem de vendas e riqueza criada.
Confira:
3M
Fundada nos Estados Unidos em 1902 e presente no Brasil desde
1946, a companhia conta com mais de 35 unidades de negócio, organizadas em seis
grupos: Consumo e Escritório, Display e Comunicação Gráfica, Elétricos e
Comunicações, Cuidados com a Saúde, Industrial e de Transportes e de Produtos e
Serviços para Proteção, Segurança e Limpeza.
Possui um portfólio com cerca de 50 mil itens, incluindo marcas
famosíssimas como Scotch-BriteMR, Post-it®, Scotch®, NexcareMR, Scotchgard™,
PonjitaMR, Durex®, Command™ e NomadMR, marcas lideres de mercado.
Estado: SP
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Americano
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1,927,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 108,3
Patrimônio Líquido (US$ milhões): Ajustado: 402,3
Numero de empregados: Cerca de 3790
Negócio em bolsa: Não
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Americano
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 1,927,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 108,3
Patrimônio Líquido (US$ milhões): Ajustado: 402,3
Numero de empregados: Cerca de 3790
Negócio em bolsa: Não
BASF
Fundada em 1865, abriu sua primeira representação comercial em 1911 na
cidade do Rio de Janeiro.
Com um portfólio de 8.000 produtos, abrange desde plásticos, poliuretanos, químicos industriais, produtos de performance e tintas, para agricultura e química fina, até óleo crú e gás natural. Dentre suas marcas está a famosa Suvinil.
Com um portfólio de 8.000 produtos, abrange desde plásticos, poliuretanos, químicos industriais, produtos de performance e tintas, para agricultura e química fina, até óleo crú e gás natural. Dentre suas marcas está a famosa Suvinil.
Estado: SP
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Alemão
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 5755,1
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 139,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 924,7
Número de empregados: Cerca de 3940
Negócio em bolsa: Não
Setor: Química e Petroquímica
Tipo: Privada
Controle: Alemão
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 5755,1
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: 139,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 924,7
Número de empregados: Cerca de 3940
Negócio em bolsa: Não
BUNGE FERTILIZANTES
Fundada em 1818, sob o nome de Bunge & Co., em Amsterdã, suas
atividades no Brasil começaram em 1905, quando participou do capital da S.A.
Moinho Santista Indústrias Gerais, empresa de compra e moagem de trigo de
Santos (SP – Brasil).
Porém as atividades de comercialização de fertilizantes se iniciam apenas em 1938, com a constituição da Serrana S.A. de Mineração.
Nesse setor, as marcas são: Serrana, Manah e a Iap
Porém as atividades de comercialização de fertilizantes se iniciam apenas em 1938, com a constituição da Serrana S.A. de Mineração.
Nesse setor, as marcas são: Serrana, Manah e a Iap
Estado: SP
Setor: Química e Petroquímica
Grupo: Bunge
Tipo: Privada
Controle: Holandês
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 4473,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: -131,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 755,7
Número de empregados: Cerca de 1750
Negócio em bolsa: Não
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Setor: Química e Petroquímica
Grupo: Bunge
Tipo: Privada
Controle: Holandês
Vendas líquidas (R$ milhões): Valor: 4473,6
Lucro líquido (US$ milhões): Ajustado: -131,7
Patrimônio líquido (US$ milhões): Ajustado: 755,7
Número de empregados: Cerca de 1750
Negócio em bolsa: Não
Ministro Manoel Dias, do Trabalho, pede apoio das centrais
Em sua 1ª visita à Força Sindical, o
ministro Manoel Dias, do Trabalho, ouviu dos sindicalistas de diferentes
categorias manifestações de apoio e também reivindicações durante quase
duas horas de reunião na sede da Central. O ministro manifestou a intenção de
resgatar o protagonismo do Ministério do Trabalho e disse precisar muito do
apoio e da solidariedade dos trabalhadores organizados, ou seja, dos dirigentes
sindicais. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho,
destacou que sua expectativa é que o ministro tenha lado, ou seja, fique do
lado dos trabalhadores, como o ex-ministro Carlos Lupi, que tinha lado e não
era corrupto. “Esperamos que o senhor seja nosso porta-voz no Ministério”.
No início da reunião, Paulinho deu a palavra para os sindicalistas se
manifestarem. Os primeiros a falar foram os vice-presidentes da Central,
Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP (Sindicato dos
Trabalhadores da Construção Civil) e deputado estadual do PSDB, além de Eunice
Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de SP e Osasco, que declararam
apoio ao ministro.
Seguro-desemprego
O 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, representante da Central no Codefat (Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador), informou que pretende apelar aos conselheiros do FAT que reprovem na reunião de abril, a proposta do governo de reduzir o valor do seguro-desemprego em R$ 31. Na sua opinião, é preciso debater a rotatividade de mão de obra e o seguro-desemprego.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, Jorge Nazareno, destacou a necessidade de recuperar o papel do Ministério do Trabalho, que “não tem espaço adequado dentro do governo”. O sindicalista falou sobre a Lei de Cotas, que está no Senado e informou que enviará relatório ao ministro sobre alguns fatos que trazem muito prejuízo aos trabalhadores.
Sucateamento
Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical de S.Paulo, disse ser “impossível o MTE ficar pior do que já está, sem estrutura para executar seu trabalho ”. O presidente da Federação dos Gráficos do ESP, Leonardo Del Roy, afirmou que o Ministério do Trabalho não tem atuado nem nas grandes causas, nem nas pequenas, porque está desestruturado e não tem fiscais. Para Carlos Alberto dos Reis, presidente do Sindicato dos Eletricitários de SP, “o Brasil vive a era dos sofismas. A privatização agora é chamada de parceria público-privada e a desoneração da folha de quebra de direitos. Reis reivindicou que o ministro impeça essa manobra.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, Miguel Torres, ressaltou que há um desequilíbrio entre capital e trabalho, um processo colocando em risco os direitos dos trabalhadores. Por exemplo, a Fundacentro parada e as superintendências enfrentando problemas de falta até de papel e de impressora. Mônica Veloso, secretária municipal de Osasco, defendeu que o discurso do governo seja coerente com a prática em relação ao Trabalho Decente.
No final, Paulinho sugeriu ao ministro que convide os empresários para voltar ao Codefat e listou as medidas tomadas pelo ex-ministro Brizola que desagradou os trabalhadores: desfez portaria para trabalhadores do setor público, não queria mais a lei que legaliza profissão dos pescadores, redução do valor da parcela do seguro-desemprego em R$ 31 e a Secretaria de Relações do Trabalho não pode ter um titular que atenda somente uma central, precisa ser um técnico (neutro) para atender a todas centrais. Apoiamos as mudanças na portaria 186, disse.
Mulheres
A secretaria nacional da Mulher da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos, pediu apoio do ministro para aprovação do projeto da promoção da igualdade entre mulheres e homens.
Servidores públicos municipais
Aires Ribeiro, presidente da Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado de SP, reivindicou ao ministro que “olhe com carinho”, a convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) 151, que precisa ser regulamentada e tem dois pareceres dos servidores: um no Ministério do Trabalho e outro no Ministério do Planejamento.
Elogios a Lupi e aposentados
Luiz Antonio de Medeiros, fundador da Central, e João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, elogiaram a gestão do ex-ministro Carlos Lupi, que legalizou as centrais sindicais e reconheceu o sindicato dos aposentados.
Amazonas
Carlos Lacerda, secretário nacional de Relações Institucionais da Força Sindical e ex-presidente da Central no Amazonas, reivindicou recursos para a qualificação profissional e criticou o fato de auditores do Ministério do Trabalho e médicos prestarem concurso e ficarem apenas um ano na região Norte. “Todo mundo quer defender a Amazônia, mas ninguém quer ir para lá”, disse.
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Seguro-desemprego
O 1º secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, representante da Central no Codefat (Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador), informou que pretende apelar aos conselheiros do FAT que reprovem na reunião de abril, a proposta do governo de reduzir o valor do seguro-desemprego em R$ 31. Na sua opinião, é preciso debater a rotatividade de mão de obra e o seguro-desemprego.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, Jorge Nazareno, destacou a necessidade de recuperar o papel do Ministério do Trabalho, que “não tem espaço adequado dentro do governo”. O sindicalista falou sobre a Lei de Cotas, que está no Senado e informou que enviará relatório ao ministro sobre alguns fatos que trazem muito prejuízo aos trabalhadores.
Sucateamento
Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical de S.Paulo, disse ser “impossível o MTE ficar pior do que já está, sem estrutura para executar seu trabalho ”. O presidente da Federação dos Gráficos do ESP, Leonardo Del Roy, afirmou que o Ministério do Trabalho não tem atuado nem nas grandes causas, nem nas pequenas, porque está desestruturado e não tem fiscais. Para Carlos Alberto dos Reis, presidente do Sindicato dos Eletricitários de SP, “o Brasil vive a era dos sofismas. A privatização agora é chamada de parceria público-privada e a desoneração da folha de quebra de direitos. Reis reivindicou que o ministro impeça essa manobra.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, Miguel Torres, ressaltou que há um desequilíbrio entre capital e trabalho, um processo colocando em risco os direitos dos trabalhadores. Por exemplo, a Fundacentro parada e as superintendências enfrentando problemas de falta até de papel e de impressora. Mônica Veloso, secretária municipal de Osasco, defendeu que o discurso do governo seja coerente com a prática em relação ao Trabalho Decente.
No final, Paulinho sugeriu ao ministro que convide os empresários para voltar ao Codefat e listou as medidas tomadas pelo ex-ministro Brizola que desagradou os trabalhadores: desfez portaria para trabalhadores do setor público, não queria mais a lei que legaliza profissão dos pescadores, redução do valor da parcela do seguro-desemprego em R$ 31 e a Secretaria de Relações do Trabalho não pode ter um titular que atenda somente uma central, precisa ser um técnico (neutro) para atender a todas centrais. Apoiamos as mudanças na portaria 186, disse.
Mulheres
A secretaria nacional da Mulher da Força Sindical, Maria Auxiliadora dos Santos, pediu apoio do ministro para aprovação do projeto da promoção da igualdade entre mulheres e homens.
Servidores públicos municipais
Aires Ribeiro, presidente da Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado de SP, reivindicou ao ministro que “olhe com carinho”, a convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) 151, que precisa ser regulamentada e tem dois pareceres dos servidores: um no Ministério do Trabalho e outro no Ministério do Planejamento.
Elogios a Lupi e aposentados
Luiz Antonio de Medeiros, fundador da Central, e João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, elogiaram a gestão do ex-ministro Carlos Lupi, que legalizou as centrais sindicais e reconheceu o sindicato dos aposentados.
Amazonas
Carlos Lacerda, secretário nacional de Relações Institucionais da Força Sindical e ex-presidente da Central no Amazonas, reivindicou recursos para a qualificação profissional e criticou o fato de auditores do Ministério do Trabalho e médicos prestarem concurso e ficarem apenas um ano na região Norte. “Todo mundo quer defender a Amazônia, mas ninguém quer ir para lá”, disse.
Veja quais são os direitos do trabalhador que sofre um acidente no trabalho
A advogada Mariza Machado comenta sobre os direitos
e deveres dos empregados que sofrem um acidente de trabalho
Apesar das perspectivas positivas em relação à economia do
Brasil com com crescimento na criação de empregos, o cenário não é bom quando
se fala de acidentes de trabalho.
O
número de acidentes de trabalho continua alto e a maior parte das vítimas é de
jovens entre 25 e 29 anos. Segundo dados da Organização Internacional do
Trabalho – OIT, os acidentes de trabalho são responsáveis pela morte de três
pessoas a cada minuto no mundo todo.
Na opinião da advogada trabalhista da IOB Folhamatic, Mariza Machado, o significado desses números mundiais é que as empresas em geral não estão investindo, como deveriam, na prevenção de acidentes de trabalho. “No Brasil, depois da criação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP, o qual reduz ou aumenta a alíquota de contribuição previdenciária destinada a custear benefícios decorrentes de acidentes ou doenças do trabalho (as empresas que apresentam menor número de acidentes têm a alíquota reduzida enquanto que aquelas que apresentam maior número de acidentes têm a alíquota aumentada), tem se verificado uma diminuição gradativa do número de acidentes nas empresas em geral. O Ministério da Previdência Social informou que em 2013 aproximadamente 1 milhão de empresas terão suas alíquotas reduzidas. Portanto, a nossa cultura de prevenção de acidentes, a qual fica a cargo principalmente das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) que as empresas estão obrigadas a constituir e manter em funcionamento, está se desenvolvendo de forma satisfatória, porém, ainda há muito o que fazer”, afirma.
Segundo Mariza, a efetiva fiscalização e controle das condições e riscos do trabalho por parte dos empregadores, das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - Cipas, e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, e mesmo dos trabalhadores, é fator primordial para que haja redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, que muitas vezes são fatais: “É necessário que os empregadores, as Cipa, o SESMT sejam atuantes, treinando os empregados, exigindo o uso correto dos equipamentos de proteção, individual e coletivos, realizando o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, entre outros.”.
De acordo com os dados do último Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - as notificações de acidentes de trabalho diminuíram em 2010, de 701.496, ante 733.365 no ano anterior. Contudo, o número de mortes cresceu 11,4% de um ano para o outro, saltando de 2.650 para 2.712. Os números referentes aos acidentes de trabalho de trajeto também tiveram aumento e passaram de 90.180 no ano de 2009 para 94.789, em 2010.
“São considerados acidentes do trabalho não só o acidente sofrido no exercício direto da atividade, como por exemplo: na operação de máquinas, na manipulação de produtos químicos, movimentação de mercadorias, no trabalho em altura, mas também em decorrência do acometimento de doença profissional, aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, ou doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Assim, por exemplo, um motorista de caminhão pode desenvolver problemas emocionais e psicológicos em virtude das condições de estresse, ansiedade e pressão excessiva a que é submetido.” afirma a advogada.
A primeira coisa a ser feita na ocorrência de acidente do trabalho é encaminhar a vítima ao atendimento médico, conforme orienta a especialista em direito trabalhista e previdenciário, Mariza Machado: “O empregado vítima de acidente do trabalho tem direitos assegurados. Portanto é importante comunicar imediatamente ao empregador a ocorrência do acidente. Caso a vítima esteja impossibilitada de fazer a comunicação, outra pessoa pode fazê-lo”. A empresa é obrigada a comunicar o fato à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, ainda que o acidente não tenha acarretado o afastamento do empregado das suas atividades. Em caso de morte, além da comunicação acima, deverá proceder a comunicação de imediato à autoridade policial competente.
“Nos casos de afastamento das atividades, a empresa terá que efetuar o pagamento relativo aos primeiros 15 dias de ausência do empregado. Passado esse período, os segurados da Previdência Social têm direito ao benefício de auxílio doença acidentário a ser pago pela Previdência Social. Nesse caso, a empresa terá que continuar recolhendo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS durante todo o período de benefício”, informa Mariza.
O auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho será devido aos segurados empregado urbano ou rural (exceto o doméstico), trabalhador temporário, trabalhador avulso, e segurado especial. Os segurados contribuinte individual (empresário, autônomo e equiparado), facultativos, e empregado doméstico não têm direito às prestações decorrentes de acidente do trabalho. Contudo, caso fiquem incapacitados para o trabalho, farão jus ao auxílio-doença previdenciário, desde que atendam aos demais requisitos exigidos por lei. “Após ficar afastado por mais de 15 dias e receber alta médica do INSS, o empregado acidentado tem estabilidade no emprego por 12 meses, contados a partir do encerramento do auxílio-doença”, finaliza a advogada.
Na opinião da advogada trabalhista da IOB Folhamatic, Mariza Machado, o significado desses números mundiais é que as empresas em geral não estão investindo, como deveriam, na prevenção de acidentes de trabalho. “No Brasil, depois da criação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP, o qual reduz ou aumenta a alíquota de contribuição previdenciária destinada a custear benefícios decorrentes de acidentes ou doenças do trabalho (as empresas que apresentam menor número de acidentes têm a alíquota reduzida enquanto que aquelas que apresentam maior número de acidentes têm a alíquota aumentada), tem se verificado uma diminuição gradativa do número de acidentes nas empresas em geral. O Ministério da Previdência Social informou que em 2013 aproximadamente 1 milhão de empresas terão suas alíquotas reduzidas. Portanto, a nossa cultura de prevenção de acidentes, a qual fica a cargo principalmente das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa) que as empresas estão obrigadas a constituir e manter em funcionamento, está se desenvolvendo de forma satisfatória, porém, ainda há muito o que fazer”, afirma.
Segundo Mariza, a efetiva fiscalização e controle das condições e riscos do trabalho por parte dos empregadores, das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - Cipas, e dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, e mesmo dos trabalhadores, é fator primordial para que haja redução dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, que muitas vezes são fatais: “É necessário que os empregadores, as Cipa, o SESMT sejam atuantes, treinando os empregados, exigindo o uso correto dos equipamentos de proteção, individual e coletivos, realizando o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, entre outros.”.
De acordo com os dados do último Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - as notificações de acidentes de trabalho diminuíram em 2010, de 701.496, ante 733.365 no ano anterior. Contudo, o número de mortes cresceu 11,4% de um ano para o outro, saltando de 2.650 para 2.712. Os números referentes aos acidentes de trabalho de trajeto também tiveram aumento e passaram de 90.180 no ano de 2009 para 94.789, em 2010.
“São considerados acidentes do trabalho não só o acidente sofrido no exercício direto da atividade, como por exemplo: na operação de máquinas, na manipulação de produtos químicos, movimentação de mercadorias, no trabalho em altura, mas também em decorrência do acometimento de doença profissional, aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, ou doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Assim, por exemplo, um motorista de caminhão pode desenvolver problemas emocionais e psicológicos em virtude das condições de estresse, ansiedade e pressão excessiva a que é submetido.” afirma a advogada.
A primeira coisa a ser feita na ocorrência de acidente do trabalho é encaminhar a vítima ao atendimento médico, conforme orienta a especialista em direito trabalhista e previdenciário, Mariza Machado: “O empregado vítima de acidente do trabalho tem direitos assegurados. Portanto é importante comunicar imediatamente ao empregador a ocorrência do acidente. Caso a vítima esteja impossibilitada de fazer a comunicação, outra pessoa pode fazê-lo”. A empresa é obrigada a comunicar o fato à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, ainda que o acidente não tenha acarretado o afastamento do empregado das suas atividades. Em caso de morte, além da comunicação acima, deverá proceder a comunicação de imediato à autoridade policial competente.
“Nos casos de afastamento das atividades, a empresa terá que efetuar o pagamento relativo aos primeiros 15 dias de ausência do empregado. Passado esse período, os segurados da Previdência Social têm direito ao benefício de auxílio doença acidentário a ser pago pela Previdência Social. Nesse caso, a empresa terá que continuar recolhendo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS durante todo o período de benefício”, informa Mariza.
O auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho será devido aos segurados empregado urbano ou rural (exceto o doméstico), trabalhador temporário, trabalhador avulso, e segurado especial. Os segurados contribuinte individual (empresário, autônomo e equiparado), facultativos, e empregado doméstico não têm direito às prestações decorrentes de acidente do trabalho. Contudo, caso fiquem incapacitados para o trabalho, farão jus ao auxílio-doença previdenciário, desde que atendam aos demais requisitos exigidos por lei. “Após ficar afastado por mais de 15 dias e receber alta médica do INSS, o empregado acidentado tem estabilidade no emprego por 12 meses, contados a partir do encerramento do auxílio-doença”, finaliza a advogada.
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Trabalhador que teve mão esmagada em máquina será indenizado
De acordo com os autos, o acidente resultou na amputação de
parte de um dedo do impetrante, além de fraturas no seu cotovelo e no punho
esquerdo.
A Malwee Malhas Ltda. foi condenada a pagar R$ 345 mil, a título de reparação material, e R$ 20 mil, por danos morais e estéticos, a um ex-empregado que teve a mão direita totalmente desfigurada durante a manutenção de uma máquina têxtil. O caso foi julgado pela 1ª Turma do TST, que modificou o valor fixado pelo TRT12 (SC).
O operário relatou que, em outubro de 2001, a máquina em que trabalhava não estava funcionando corretamente. Diante disso, chamou seu superior hierárquico para que fosse solicitada a manutenção. Nesse momento, teve a mão direita imediatamente sugada para dentro do equipamento e esmagada entre o cilindro e o feltro utilizados para confecção de tecidos. O acidente deixou no trabalhador, como sequela, a amputação de parte de um dedo, fraturas no cotovelo e no punho, além de queimaduras em razão da alta temperatura do cilindro do maquinário. Segundo laudo pericial, sua capacidade de trabalho após o fato foi reduzida para 60%.
O impetrante afirmou que a máquina tinha um moderno sistema de proteção que impedia o acesso aos cilindros, com uma porta de acrílico que permitia ao operador visualizar as engrenagens durante a execução da tarefa. Em caso de abertura da porta, a máquina era desligada automaticamente. Segundo ele, a empresa, visando aumentar a produtividade, teria retirado a proteção e modificado a estrutura do aparelho, descumprindo normas elementares em matéria de segurança e saúde no trabalho. Por fim, afirmou que não recebeu da acusada treinamento e equipamentos de proteção individual (EPIs).
A Malwee, em sua defesa, alegou não ter responsabilidade pelo acidente, atribuindo ao empregado a culpa pelo ocorrido. Em relação às placas de acrílico, afirmou que seriam opcionais e não serviam para proteção, apenas para evitar a saída de vapor da máquina. Sua retirada, segundo ela, não teve relação com a produtividade e resultou de consenso entre os montadores e técnicos no sentido de que a peça dificultava a visibilidade e manutenção do equipamento.
A 2ª Vara de Jaraguá do Sul (SC) condenou a ré ao pagamento de R$ 86 mil, por danos materiais. Para o Juízo, ficou comprovado que o trabalhador perdeu completamente a capacidade de escrever com a mão direita e que houve comprometimento estético em razão das cicatrizes de várias cirurgias. Porém, a decisão entendeu que houve culpa concorrente para o resultado do acidente. A empresa foi considerada culpada por ter retirado a tampa de acrílico e o trabalhador porque, ao perceber o defeito, ao invés de se afastar e aguardar a chegada do técnico, colocou a mão no equipamento, em local indevido.
Para fixar o dano material, foi somado o valor relativo a 15% do salário do trabalhador (R$ 985), incluindo 13º salário, por 45 anos. Além disso, foi fixada a importância de R$ 20 mil, relativa aos danos moral e estético. O Regional, ao analisar o recurso da acusada, afastou a culpa concorrente do requerente, mas manteve os valores.
O relator no TST, ministro Walmir Oliveira da Costa, decidiu pela reforma da decisão por considerar incorreta a aplicação do percentual de 15% sobre o salário. Para ele, a reparação material deve ser compatível com a capacidade laborativa, ou seja, 60%. Diante disso, votou pela majoração do valor para aproximadamente R$ 345 mil, a ser paga em parcela única. A indenização de R$ 20 mil, por danos morais e estéticos, foi mantida.
A Malwee Malhas Ltda. foi condenada a pagar R$ 345 mil, a título de reparação material, e R$ 20 mil, por danos morais e estéticos, a um ex-empregado que teve a mão direita totalmente desfigurada durante a manutenção de uma máquina têxtil. O caso foi julgado pela 1ª Turma do TST, que modificou o valor fixado pelo TRT12 (SC).
O operário relatou que, em outubro de 2001, a máquina em que trabalhava não estava funcionando corretamente. Diante disso, chamou seu superior hierárquico para que fosse solicitada a manutenção. Nesse momento, teve a mão direita imediatamente sugada para dentro do equipamento e esmagada entre o cilindro e o feltro utilizados para confecção de tecidos. O acidente deixou no trabalhador, como sequela, a amputação de parte de um dedo, fraturas no cotovelo e no punho, além de queimaduras em razão da alta temperatura do cilindro do maquinário. Segundo laudo pericial, sua capacidade de trabalho após o fato foi reduzida para 60%.
O impetrante afirmou que a máquina tinha um moderno sistema de proteção que impedia o acesso aos cilindros, com uma porta de acrílico que permitia ao operador visualizar as engrenagens durante a execução da tarefa. Em caso de abertura da porta, a máquina era desligada automaticamente. Segundo ele, a empresa, visando aumentar a produtividade, teria retirado a proteção e modificado a estrutura do aparelho, descumprindo normas elementares em matéria de segurança e saúde no trabalho. Por fim, afirmou que não recebeu da acusada treinamento e equipamentos de proteção individual (EPIs).
A Malwee, em sua defesa, alegou não ter responsabilidade pelo acidente, atribuindo ao empregado a culpa pelo ocorrido. Em relação às placas de acrílico, afirmou que seriam opcionais e não serviam para proteção, apenas para evitar a saída de vapor da máquina. Sua retirada, segundo ela, não teve relação com a produtividade e resultou de consenso entre os montadores e técnicos no sentido de que a peça dificultava a visibilidade e manutenção do equipamento.
A 2ª Vara de Jaraguá do Sul (SC) condenou a ré ao pagamento de R$ 86 mil, por danos materiais. Para o Juízo, ficou comprovado que o trabalhador perdeu completamente a capacidade de escrever com a mão direita e que houve comprometimento estético em razão das cicatrizes de várias cirurgias. Porém, a decisão entendeu que houve culpa concorrente para o resultado do acidente. A empresa foi considerada culpada por ter retirado a tampa de acrílico e o trabalhador porque, ao perceber o defeito, ao invés de se afastar e aguardar a chegada do técnico, colocou a mão no equipamento, em local indevido.
Para fixar o dano material, foi somado o valor relativo a 15% do salário do trabalhador (R$ 985), incluindo 13º salário, por 45 anos. Além disso, foi fixada a importância de R$ 20 mil, relativa aos danos moral e estético. O Regional, ao analisar o recurso da acusada, afastou a culpa concorrente do requerente, mas manteve os valores.
O relator no TST, ministro Walmir Oliveira da Costa, decidiu pela reforma da decisão por considerar incorreta a aplicação do percentual de 15% sobre o salário. Para ele, a reparação material deve ser compatível com a capacidade laborativa, ou seja, 60%. Diante disso, votou pela majoração do valor para aproximadamente R$ 345 mil, a ser paga em parcela única. A indenização de R$ 20 mil, por danos morais e estéticos, foi mantida.
Novo ministro do Trabalho promete priorizar os projetos de geração de emprego e renda
O novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que o ministério precisa de um planejamento estratégico para resolver essas questões.
Os projetos de geração
de emprego e renda são as prioridades do novo Ministro do Trabalho, Manoel
Dias. Na quinta-feira (21/03), após a cerimônia de transmissão de cargo, ele
disse aos jornalistas que o ministério precisa de um planejamento estratégico para
resolver essas questões.
“O
ministério tem muitos problemas, e todos eles são importantes. Vou fazer um
planejamento estratégico, estabelecer metas e prazos para o cumprimento. A
partir da semana que vem, nós vamos reunir os técnicos do ministério e determinar
um gerente para cada projeto. Eles [os projetos] são na geração de emprego e
renda. Esse é o objetivo maior, com inclusão social”, declarou.
Dias
disse ainda que pretende revitalizar os postos de atendimento ao trabalhador
com objetivo de torná-los mais ágeis nas soluções dos problemas. “Nós vamos
recuperar a ponta do ministério. A presidenta pediu para que os nossos
escritórios, as nossas agências, possam ser um local agradável, onde o
trabalhador seja bem atendido. Hoje está muito precarizado, mal-arrumado,
mal-instalado e sem informatização”.
Em
seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, o novo ministro
prestou homenagem ao presidente do PDT, Carlos Lupi, afastado do comando do
Ministério do Trabalho, em dezembro de 2011, após denúncias de corrupção.
Declarando ser “fiel seguidor” de Lupi, Dias defendeu o ex-ministro das
denúncias. “Não posso negar a minha amizade porque alguém acha que ele errou.
Eu acho que ele não errou. Acho que ele sofre uma injustiça muito grande. Até
porque não tem processo, não tem nada contra ele”.
O
presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, elogiou a postura do novo
ministro pelo engajamento com bandeiras dos trabalhadores como o fim do Fator
Previdenciário. "No nosso entendimento, se o Fator for mantido, teremos um
exército de desempregados. Não podemos permitir que o Fator fique assombrando a
vida dos trabalhadores brasileiros."
Brizola
Neto, que deixa o ministério após dez meses no cargo, não compareceu ao evento.
Em nota, lida pelo secretário executivo, Marcelo Aguiar, Neto desejou a Dias
“sucesso em sua gestão, e que, com base em sua história de luta pelos direitos
dos trabalhadores, na organização do nosso partido, tenha a sabedoria de ser a
argamassa que une as partes”.
As dez doenças que mais afastam as pessoas do trabalho
Dores nas costas, no joelho, hérnia e depressão lideram o ranking
Levantamento
inédito mostra o ranking das dez
doenças que mais afastaram os trabalhadores do serviço em 2010 e resultaram em
571.042 licenças trabalhistas, uma média de 65 por hora.
A lista foi produzida pela reportagem
com base nos registros oficiais previdenciários, compilados pelo Ministério da
Previdência Social e são referentes às licenças trabalhistas que
tiveram duração superior a 15 dias. Para os especialistas, os dados sobre os
problemas de saúde que mais resultaram em ocorrências têm
uma dupla relação de causa e efeito.
Da
mesma forma que dor nas costas, joelhos machucados,
hérnia inguinal, depressão, mioma uterino, varizes, doença isquêmica do coração, hemorragia no início da
gravidez, câncer de
mama e bexiga caída são líderes – nesta ordem – em
fazer com que as pessoas fiquem afastadas de seus cargos, estes problemas
também podem ser reflexo das más condições do ambiente de trabalho.
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Direito do Trabalhador: INSS pagará auxílio-doença por incapacidade social
Um técnico em eletrônica portador de leucemia conseguiu na Justiça o
direito de receber auxílio-doença, mesmo com laudo médico indicando que ele tem
condições de trabalhar. A 1ª Turma Recursal de Santa Catarina acatou argumento
da Defensoria Pública da União e considerou que a incapacidade social provocada
pelo estigma da doença e as negativas recebidas na busca por emprego, em função
de sua aparência, são motivos suficientes para a concessão do benefício.
O trabalhador passa por tratamento contra o câncer há três anos. As
consultas e os exames aos quais se submete não apontam uma possível reversão em
seu quadro de saúde. O assistido tem 41 anos de idade e nunca trabalhou em
outra área. Em outubro de 2011, solicitou auxílio-doença no INSS. O pedido foi
negado, com alegação de que não foi constatada incapacidade para o trabalho.
Ele buscou, então, assistência jurídica da Defensoria Pública da União
em Joinville (SC). A primeira decisão judicial, no entanto, não foi favorável.
A Justiça Federal na cidade voltou a negar a concessão do benefício, com base
em laudo de especialista judicial que afirmou que o técnico poderia retornar ao
trabalho.
O defensor público federal Célio Alexandre John apresentou recurso junto
à 1ª Turma Recursal de Santa Catarina. O defensor argumentou que, durante a
análise do caso, o magistrado pode se basear em outros elementos que comprovem
a doença. Ele citou como exemplos o “atestado médico subscrito pela médica
hematologista que acompanha o tratamento do recorrente, bem como exames e receituários
médicos ou ainda a aparência física do recorrente em razão de sua
doença/tratamento e o preconceito enfrentado no mercado de trabalho”. Os
juízes da 1ª Turma Recursal determinaram por unanimidade a concessão do
auxílio-doença.
O técnico não tem outra fonte de renda nem recebe benefícios do
INSS. Como o auxílio-doença será utilizado para sua alimentação, a defensora
pública federal Wilza Carla Folchini Barreiros requereu a antecipação dos
efeitos da tutela, sem a necessidade de se esperar a análise do Incidente de
Uniformização interposto pelo INSS. O pedido foi atendido. O técnico deve
receber o auxílio-doença mensalmente, além do valor referente às parcelas
vencidas desde 31 de outubro de 2011, data da primeira solicitação de benefício
no INSS.
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Comunicado Importante: ADEQUAÇÃO SALARIAL NA VALE UBERABA
Em meados
de 2012 o STIQUIFAR iniciou um trabalho junto à Vale Fertilizantes para que a
empresa fizesse uma ampla adequação salarial para corrigir as inúmeras
distorções ocorridas desde então, uma vez que os trabalhadores admitidos à
partir daquele período iniciavam seu contrato de trabalho recebendo mais do que
os antigos colegas no mesmo cargo.
A
distorção deveu-se, e deve-se até hoje por ter a tabela salarial sido alterada
sem que junto a essa alteração houvesse sido efetivadas as devidas
correções para os empregados já admitidos anteriormente.
Ainda em
2012 a empresa se comprometeu junto ao STIQUIFAR a promover todas as
adequações, ou seja, corrigir todas as diferenças salariais no decorrer do ano
de 2013 uma vez que para a solução total do problema existem limitações
orçamentárias.
A Vale
Fertilizantes, em uma reunião realizada na última sexta-feira dia 22 de março,
reafirmou mais uma vez o compromisso de dar continuidade às adequações e que
até o final do ano todas as diferenças serão corrigidas, tendo inclusive
informado que já neste mês de abril por volta de 15 trabalhadores terão seus
salários readequados.
Preços dos fertilizantes seguem firmes em março
Produtor está pagando 4% a mais pela ureia agrícola
Em São Paulo, a tonelada do insumo
(ureia agrícola) está cotada, em média, em R$1.221
O mercado de fertilizantes segue firme. Em março, as cotações
dos adubos potássicos e fosfatados foram de
estáveis à ligeira alta na comparação com fevereiro.
Dentre os nitrogenados, houve ligeira queda de 0,2% nos preços da ureia agrícola. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do insumo está cotada, em média, em R$1.221,00, em São Paulo.
O pecuarista ou agricultor está pagando 4% mais pelo produto, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A maior demanda prevista para 2013 pode dar sustentação aos preços dos fertilizantes, refletindo em alta dos custos de produção agrícola. As vendas de adubos estão estimadas entre 30 e 30,5 milhões de toneladas de fertilizantes no país.
Historicamente, a maior parte das vendas concentra-se no segundo semestre. Em 2012, 60,3% de todo adubo foi comercializado entre julho e dezembro.
Dentre os nitrogenados, houve ligeira queda de 0,2% nos preços da ureia agrícola. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do insumo está cotada, em média, em R$1.221,00, em São Paulo.
O pecuarista ou agricultor está pagando 4% mais pelo produto, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A maior demanda prevista para 2013 pode dar sustentação aos preços dos fertilizantes, refletindo em alta dos custos de produção agrícola. As vendas de adubos estão estimadas entre 30 e 30,5 milhões de toneladas de fertilizantes no país.
Historicamente, a maior parte das vendas concentra-se no segundo semestre. Em 2012, 60,3% de todo adubo foi comercializado entre julho e dezembro.
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Justiça do Trabalho na Argentina determina que Vale mantenha instalações no país
A Justiça argentina determinou que a Vale mantenha as instalações de seu
projeto de potássio na província de Mendoza, que foi suspenso na semana passada
devido aos custos elevados, afirmou nesta quinta-feira (21/3) o governo
provincial.
O governo argentino já havia proibido a Vale de demitir funcionários,
depois que a empresa anunciou a suspensão do projeto Rio Colorado, que previa
investimentos de cerca de US$ 6 bilhões, e comunicou a seus empreiteiros que
poderia dispensar milhares de empregados.
"A Justiça de Mendoza, através da Quinta Câmara do Trabalho,
resolveu fazer lugar à medida de não inovar, solicitada pela UOCRA (sindicato
da construção) contra a empresa Vale do Rio S.A., devendo a mesma se abster de
realizar atos físicos e/ou jurídicos que implique desmantelar instalações,
retirar ferramentas, maquinarias e demais elementos de trabalho", afirmou
o governo de Mendoza em sua página na internet.
Cerca de 6 mil pessoas haviam sido contratadas pela Vale e suas
empreiteiras para executar o projeto, que contemplava a extração de potássio,
seu transporte em ferrovias e seu embarque em portos argentinos para exportação
ao Brasil.
A mineradora anunciou no início do mês que suspendeu o projeto orçado em
US$ 5,9 bilhões, no qual chegou a investir pelo menos US$ 2,2 bilhões como
parte da meta de se tornar uma das maiores fornecedoras de fertilizantes do
mundo. Uma elevação vertiginosa de custos, travas cambiais, uma queda no preço
global do potássio e a decisão de concentrar seus negócios no minério de ferro
levaram a empresa a suspender o projeto.
Para o governo da presidente argentina Cristina Kirchner, a Vale
"abandonou" o projeto do rio Colorado. A empresa chegou a executar
45% das obras e, só em 2012 fez investimentos de US$ 1,4 bilhão. O governo
argentino ameaçou revogar a concessão da Vale no projeto de potássio após a
paralisação do empreendimento.
Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em
licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um
parceiro para comprar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num
momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal,
de minério de ferro.
Reduzir os efeitos do estresse é um desafio para os trabalhadores e seus empregadores
O nível de estresse dos trabalhadores aumentou consideravelmente nos
últimos anos. Segundo a especialista Marilda Lipp, presidente do Instituto de
Psicologia e Controle do Stress, o alastramento do estresse se deve a uma
mudança de valores associada ao avanço tecnológico, que estimula o trabalhador
a ficar em constante estado de alerta.
“As pessoas vivem como se estivessem no meio de um furacão, sempre
colocando força e energia extrema em tudo o que fazem”, explica Lipp. “Mas esse
ritmo enlouquecido não está nos garantindo felicidade e bem-estar.” Por isso,
as pessoas adoecem.
Existe um estresse positivo, que alerta, aumenta a adrenalina e anima.
Ele ajuda na produtividade e dá asas à criatividade. Mas, se mantido por muito
tempo, pode se tornar prejudicial. É perigoso ultrapassar os limites
individuais e esgotar a capacidade de adaptação. Aí vem o efeito oposto: a
energia mental fica reduzida, a produtividade e a capacidade de trabalho
caem.
Nessa fase, além de força e vigor, o estresse frequentemente provoca
taquicardia, tensão muscular, boca seca, nó no estômago, mãos frias e suadas e,
em estágios mais avançados, sensações de desgaste generalizado e dificuldade de
memória. A qualidade de vida piora muito.
Reduzir os efeitos do estresse é um desafio para os trabalhadores e seus
empregadores. Entre policiais e bombeiros, o índice de estresse subiu para
aproximadamente 51% entre 2006 e 2011, e um dos motivos é que falta um
treinamento adequado em técnicas de enfrentamento.
Entre executivos, o índice de estresse também aumentou dramaticamente.
“Há 10 anos, o percentual de executivos brasileiros com estresse era de
aproximadamente 45%. Agora é de 49%”, diz Lipp, que publicou estudo sobre o
assunto. Dos profissionais que trabalham em escritórios sem exercer cargos de
chefia, 35% têm sinais de estresse. “A pressa se tornou uma constante, e ela
estressa.”
O governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP), tem subsidiado programas antiestresse e de valorização do policial e
demais servidores da Segurança Pública. Mas, segundo Lipp, ainda são poucas as
empresas que assumem a responsabilidade sobre o nível de estresse de seus
empregados e possuem programas efetivos de prevenção.
A especialista sugere algumas alternativas para reduzir o estresse
negativo no trabalho, para empregados e empregadores:
• Melhorar o relacionamento com colegas, chefes e subordinados;
• Controlar o estresse e a raiva;
• Gerenciar bem o tempo de cada atividade;
• Realizar testes periódicos de estresse;
• Buscar horários flexíveis;
• Campanhas de esclarecimento e repúdio ao assédio moral;
• Sala de relaxamento;
• Atividade física e alimentação adequada (convênios com academias e nutricionistas);
• Psicoterapia.
“Não se deve esperar o trabalhador adoecer para tratá-lo”, afirma a especialista. Para ela, melhor é equipá-lo para lidar com os fatores estressores que enfrenta do dia-a-dia e exigir dele somente aquilo que legitimamente ele pode dar.
• Melhorar o relacionamento com colegas, chefes e subordinados;
• Controlar o estresse e a raiva;
• Gerenciar bem o tempo de cada atividade;
• Realizar testes periódicos de estresse;
• Buscar horários flexíveis;
• Campanhas de esclarecimento e repúdio ao assédio moral;
• Sala de relaxamento;
• Atividade física e alimentação adequada (convênios com academias e nutricionistas);
• Psicoterapia.
“Não se deve esperar o trabalhador adoecer para tratá-lo”, afirma a especialista. Para ela, melhor é equipá-lo para lidar com os fatores estressores que enfrenta do dia-a-dia e exigir dele somente aquilo que legitimamente ele pode dar.
95% das negociações salariais renderam ganhos reais
Mais de
90% das negociações salariais que ocorreram durante 2012 resultaram em ganhos
reais, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese). A análise, feita com 704 unidades de negociação da
indústria, comércio e serviços, mostrou que 2012 foi o ano mais expressivo em
termos de reajustes acima da inflação desde 1996.
O Sistema
de Acompanhamento de Salários usou como parâmetro a evolução do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Segundo o sistema, cerca de 4% das negociações conquistaram reajustes
em percentual igual ao índice de inflação e 1% delas tiveram reajuste inferior.
O aumento real médio observado nas negociações foi de 1,96%.
Entre os
setores econômicos pesquisados, a indústria foi o que teve melhor desempenho,
com aumentos reais em 97,5% dos casos durante 2012. Esse setor também foi o
único a não apresentar reajustes abaixo da inflação. No comércio, 96% das
negociações resultaram em reajustes acima da inflação, 1% obtiveram correção
salarial em valor igual à inflação e 3%, em valor abaixo. No setor de serviços,
cerca de 90% das categorias conquistaram aumentos reais, 8% tiveram reajustes
iguais à inflação e quase 3%, abaixo.
Nos três
setores, a maior parte dos reajustes de 2012 se concentrou nas faixas de
aumento real de até 3%. Na indústria e no comércio, a maior incidência se deu
entre os ganhos de 1,01% a 3%, e nos serviços, entre 0,01% e 2%. Ganhos reais
acima de 3% foram observados em 14% das negociações dos serviços, 12% da
indústria e 7% do comércio.
Na
comparação por tipo de instrumento normativo assinado para obtenção de
reajustes salariais, 96% das convenções coletivas de trabalho — que abrangem
toda ou parte de uma categoria profissional — conquistaram aumento real. Entre
os acordos coletivos de trabalho — assinados por entidades sindicais de
trabalhadores e empresas — a ocorrência de aumentos reais foi menor, em cerca
de 86% dos casos. O valor médio dos aumentos reais nas convenções coletivas de
2012 foi de 2,09% e nos acordos coletivos foi de 1,13%.
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