Para líder sindical, enquanto o Stiquifar tenta negociar melhorias para os trabalhadores, a empresa vai na contramão visando apenas o lucro
A Mosaic é hoje uma das principais produtoras e distribuidoras mundiais
de fertilizantes, e anunciou que vai chegar com força ao mercado de
fertirrigação no Brasil, um setor que até 2030 irá movimentar 4 milhões de
toneladas. Isso porque este mercado visa a fertilizar e irrigar lavouras ao
mesmo tempo. Isto em um momento, da COP
30, que é propício e certeiro para deslanchar projeto de inovação.
A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, parabeniza o grupo, mas
lamenta que esse sucesso nem sempre se reflita em ganhos e oportunidades para os
trabalhadores na base da pirâmide, que são os principais responsáveis pelo
alcance dos resultados.
Ela também alerta para a constante desvalorização dos trabalhadores,
especialmente ao observar que, paralelamente, a Mosaic mantém um ritmo contínuo
de crescimento. Ela pontua que essa prática se mostra altamente eficaz para
elevar a produtividade, pois garante a entrega de nutrientes exatamente onde e
quando a planta necessita, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.
“Ou seja, mais lucro para a empresa, sem que esse retorno seja repassado aos
trabalhadores”, lamenta a líder sindical.
Para ela, um sindicato não avança sozinho. É fundamental que a
categoria esteja unida e alinhada. “Quando o empregador percebe um grupo
dividido entre aqueles que têm medo, e outros com desejo de agradar, não há fortalecimento
coletivo, e nessas condições, nada evolui”, conclui.

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